A confissão de Frank.

Bren está em casa andando de um lado para o outro dentro do seu quarto, ela anda pensativa e agoniada, ela para pega uma bolsa e sai de casa nervosa.

Sken! – Entra! Bren entra puxando Sken pelo braço e dizendo, entra nada, nós vamos é sair..

Bren e Sken voltam a delegacia ainda aquela noite, pra falar com o xerife o que iam falar mais cedo e acabaram não falando. Fredd está saindo de sua sala e da de cara com Bren e Sken chegando. – Meu Deus! Exclama Fredd já desconfiado das duas peças que ele conhece bem.

Fredd: Me diz que vocês não estão aqui e eu estou em um grande pesadelo lúcido. Sken: Um pesadelo lúcido é menos assustador do que encontrar a gente aqui porque.. Fredd já interrompe dizendo, isso é realmente uma pergunta. Deixa pra lá, diz Sken. É, Fredd concorda! Bren: A gente tem que conversar. Fredd: Tá bom, não é um pesadelo, é um pesadelo real. Entrem! Eu preciso falar com o Jack primeiro, diz Bren. – Você não pode ver o Jack a qualquer hora, Bren se... Fredd da uma pausa olhando pra eles. Ah, Fredd respira fundo. Tá! Bren diz, preciso mostrar uma coisa mas, tá com ele. Ele foi bem revistado e.. Fredd olha pra Bren desconfiado e ela disfarça cinicamente. – O que você deu pra ele? Fredd pergunta desconfiado e nervoso. – Bem revistado? Sken pergunta. Bren rir. Fredd: Eu quis dizer...revistado na medida que deve! Ah, Vai logo, seja rápida!

Jack: Você disse que o xerife achava que tava com ele. Bren: É, por isso que eu preciso dele. Jack olha pra Bren desconfiado. - Você vai ter de volta, confia em mim! Jack tira o anel entrega a Bren pela grade da cela. Eu vou tirar você daqui, Bren diz com carinho. - Jack responde, Eu sei que vai! - E vamos limpar seu nome. Ela diz determinada! - Não! Eu não tô te pedindo isso. - Não precisa pedir! - Isso não é trabalho seu! Bren sai deixando claro que está ignorando totalmente o que Jack diz.

Vocês o que?! Exclamou, Fredd! Vocês estão malucos. E você Skinner?! Bren: Ele não tem nada com isso. Sken: Tenho sim! Bren: A culpa não foi dele. Eu que pedi pra ele me levar. Sken: E eu levei! Bren: E ele ficou de longe. Sken: Eu entrei lá! Mais de uma vez! Com a cara e a coragem! Bren: Eu tô tentando te ajudar aqui! Será que dá pra facilitar? Sken: Eu não preciso de ajuda! Pelo menos não pra isso. Pai, se tem uma mínima chance desse cara ser inocente não vai querer saber? Fredd para, respira fundo. Tá. E então? Bren: Toma. Esse é o anel da família. Eu vou querer de volta!

Jack deixou cair lá quando foi pegar o colar dois dias atrás. Fredd: E no que isso muda? Ele pode ter voltado pra pegar quando soube do desaparecimentos da garota. Sabia que a polícia uma hora ia lá. Bren: Exatamente. Você mesmo acabou de dizer! O Jack sabia que vocês procurariam lá depois de uma garota desaparecer depois desses anos. E pelas prisões, por ser do jeito que ele é, pelo histórico, pela história, por ser o cara encrenqueiro que conhece a floresta como se fosse a própria gaveta, ele seria suspeito, no mínimo. Fredd: E eu continuo me perguntando no que isso salva ele? Bren: Ele sabia cada passo que vocês dariam. Você conhece o Jack. Ele sempre foi esperto demais pra vocês! Fredd para olhando pra Bren. Bren disfarça olhando em volta e continua: Ele é esperto demais pra no meio disso tudo, ele pegar uma prova contra ele e deixar largada na própria casa onde qualquer um poderia ver com tanta facilidade. Fredd: Tá. Eu entendo o Jack se interessar tanto pelo que aconteceu com a sua mãe, assim como você. Mas, porque ele se arriscaria tanto pela corrente da Tori? Eu sei que eles não eram próximos, mal se conheciam, ele só sabe quem são elas por causa de você. Bren respira fundo e diz, exatamente! Por causa de mim. ele não fez nada pela Tori. Bren tira o celular do bolso, procura uma foto e mostra a Fredd.. Bren: Nós usávamos a mesma corrente. Quando a Tori desapareceu, ele achou que fosse eu quando viu a corrente nas fotos, no noticiário. Ele não sabia que tínhamos correntes iguais. Fredd: Ele não voltou pela Tori, voltou por você. Mas, isso ainda não explica porque ele queria tanto pegar a corrente. Bren: Eu também não sabia o que o Jack tinha pensando da corrente ou porque ele tinha voltado. Ele só me contou hoje de manhã. Ele ainda não sabia que tinha duas, então ainda achava que eu tinha ido lá e deixado a corrente. Fredd: Então quando ele pensou que uma hora nos iríamos lá, ele tentou garantir que não envolvêssemos você ao local. Por isso ele pegou a corrente. Foi tudo por você. Bren: Foi tudo por mim.. Então.. Se quer prender alguém, prende a mim! Fredd: Você sabe que eu não vou fazer isso. E mesmo que eu queira, ainda não é o suficiente pra inocentar ele. Eu sei, Bren diz abaixando a cabeça. Mas, eu queria que soubesse. Fredd se sente mal por Bren e abaixa a cabeça respirando fundo. Fred diz enquanto anda perto da mesa. A defesa dele é suposição e depoimento da família. E uma confissão de família? Isso inocentaria ele? Diz Frank entrando na sala! Bren gela, fecha os olhos e pensa, só pode ser brincadeira essa agora! Frank, o que tá fazendo? Ela pergunta nervosa! Frank: O que já devia ter feito a muito tempo. A Tori. Foi um acidente...

O coração de Bren batia tão forte que dava pra ouvir em outra cidade. Ela estava tão confusa, com tanto medo, o que tá acontecendo? O que vai acontecer? O que eu faço? O Frank tem um plano, certo?

Bren ainda na delegacia esperando o depoimento de Frank ansiosamente. Ela anda de um lado para o outro. Sken por mais que quisesse ajudar, naquele momento só podia sentar e olhar ela passa na frente dele pra lá e pra cá como um ping pong.

Bren: Ah! – Ah! Vai assustar a mãe! diz Sken saltando da cadeira! Bren olha pra ele com uma carinha engraçada de susto também. – Ih, ha lá, Foi mal ai. Na verdade, aquilo fez Bren rir muito.

Bren: Tá, agora que eu percebi. Sken: O que? Sken pergunta assustado! Bren: eu acho que tô segurando a pelo menos uma hora. Eu vou ao banheiro. Sken: Ah! Quer que eu te leve? Bren: Não precisa, valeu. Eu sei onde fica, eu já volto. Sken: Tá. Sken se senta de volta no banco.

Bren está andando pelo corredor da delegacia quando escuta a voz de um homem dizer, oi garota. Ela se vira e era o Tom. Bren: Que susto, Tom! Que merda! O que tá fazendo aqui? Tom: Eu tava andando. Bren: Andando na delegacia? De fininho atrás dos outros. Tom: Eu soube o que aconteceu. Eu vi o carro do seu pai aí na frente, aí eu falei com um policial. Bren: Meu pai tá aqui? Tom: tá. Ele sempre tá onde não deve, Tom diz sorrindo e em tom de brincadeira mas, estranho. O que? Bren questiona achando aquilo estranho e até inconveniente para o momento. Tom: Eu me lembro bem do seu pai. Bren fica ainda mais confusa! Ele é seu tio e meu pai. Conhece ele desde criança. Tom: Desde criança mesmo. Bren: Você tá bem? Tom: É! Tom diz meio nervoso e disfarçando. Bren: Quem tava com você? Tom: Como assim? Bren: Não era a sua voz. Tom: Do que você tá falando? Bren: Eu sinto a presença! Não era você, quem era?! Bren repete nervosa! Tom fala confuso: Não tem ninguém aqui além de você e eu. Só você e eu. Ele falou de um jeito tão estranho!

Bren: Cadê o meu pai? Sken: Ele deve tá chegando. Bren: Ele não chegou ainda? Sken: Não, porque? Bren: Você tem certeza? Sken: Bren, eu tenho certeza que eu saberia se seu pai tivesse entrado nervoso por aquela porta! Bren: E você falou com o Tom? Sken: Com o Tom? Sken pergunta confuso. Não. Não vemos o Tom faz dias, lembra? Bren: Não, é que. John: Filha! Bren: Pai! Bren corre e abraça seu pai.

Bren: É o tio Frank. John: O que o Frank fez dessa vez? Bren: Ele tá lá dentro “confessando com alguma coisa”. John: confessando? Bren: Ele tá assumindo a culpa. Ele diz que a Tori morreu acidentalmente tentando brincar com ele perto do penhasco. John: Não faz sentido nenhum! Bren: Não, não faz! Espera, não faz sentido que ele não é o assassino ou ele querer ficar preso no lugar do Jack? John: As duas coisas! Bren: Então você acredita que o Frank é inocente sem dúvida nenhuma? John: Eu sei que o Frank não tava aqui. Eu sei que ele estava bem longe naquele dia. Sken: Como pode ter tanta certeza que ele realmente não tava na cidade? John: Porque os dias que cercaram aquele acontecimento, o Frank estava em outro lugar fazendo um favor pra mim. Bren: Sério? John: Favor de trabalho. Bren: Vocês trabalham juntos naquela semana. John: É, eu não podia sair da cidade naquela semana por causa de outro trabalho próximo. Bren: Eu me lembro. John: E pra não perder os dois trabalhos chamei o Frank. Bren: Ah, entendi. Sken: Espera aí, que tipo trabalho é esse? John e Bren olham para Sken. Sken: Deixa quieto, né! Mas, então, porque ele diria isso? Se ele tava tão longe assim vão descobrir a mentira muito fácil. Bren: Acho que essa é a intenção. John: Quando começarem uma investigação contra o Frank vão saber que não foi ele. Mas, enquanto o Frank é preso e investigado, o Jack já vai estar solto. Bren: E Isso vai nos dar tempo. Sken: Mas, é muito pouco tempo. Muito pouco mesmo! Bren: Ainda é um tempo, né..

Na sala do xerife, Frank fala com Fredd..

Frank: Então, a garotinha. Fredd: Garotinha? Frank: Ué, não era uma garotinha não? Fredd: Continua Frank. Frank: A Toni. Fredd: É Tori, Frank! Você nem sabe nem a idade nem o nome da garota, Frank! Frank: Ah.. E eu tenho que saber? Fredd respira fundo encarando Frank sabendo que ele tá mentindo descaradamente e qual é o plano.

Bren está indo em direção ao carro do pai. Mas, ela para e volta até a entrada da delegacia onde Sken está. Ela se aproxima dele e diz muito grata: Seus amigos tem muita sorte de ter você. Ele fica surpreso. Ela continua dizendo: Eu espero que eles saibam o que eles tem. Porque.. Nunca haverá outro Skender Skinner. Ele olha pra ela e da um sorrisinho. Bren volta pro carro com o pai e vão embora..