Uma visita surpresa e o anel da família.

Frank: Isso não foi nada receptivo, Jack. Eu fico alguns meses fora e você tá preso por assassinato. Frank aponta e fala com Jack: Você deixou te pegarem, depois ele aponta para Bren e diz: E você ainda não foi presa. Não sei qual dos dois me decepciona mais! Bren: Você ficou fora quatro anos. Jack: e eu não matei ninguém! Frank: Ah, Primeiro, anos são meses. Segundo, preso por nada? É pior do que eu pensava! Jack completa: Eu não matei ninguém, ainda.

Bren: Hm. Frank: Porque tá me encarando assim? Bren: Desde quando você e Florence são tão próximos. Frank: Não somos! Ah, eu tive que paparicar muito. Bren: Hm. Frank: Não nesse sentido! Bren: Hm. Eu nem sabia que vocês se conheciam. Frank: Não conheço. Bren: Hm. Frank: Tenho certeza que você sabe falar mais do que hm. Para com isso! Bren: E eu tenho certeza que você já mentiu melhor! Frank: Eu conheço a Florence mas, não somos próximos. Mas, o que eu sei da Florence é que ela a uma ótima advogada. Bren: Hm. Frank: E que tem uma grande ligação com você. Eu fiz pesquisas. Bren: Você fez pesquisas. Frank: Eu fiz. Bren: Sobre mim. Frank: Eu fiz. Bren: Hm. Tá me dizendo a Florence está aqui só por mim. Frank: Por mim é que não é né!

Ah, Eu preciso de um banho e uma cama, diz Frank indo embora da delegacia. Sabe o que seria melhor que pesquisas? Bren pergunta. Frank para e encara ela. Bren continua, me conhecer! Frank se aproxima de Bren com passos firmes e uma postura rude, olha bem pra ela e diz, você sabe a verdade. Ninguém conhece você como eu! Frank vai embora deixando Bren com um turbilhão de sentimentos pra trás.

Mais tarde, John e Bren estão dentro do carro. Está tudo muito tenso, ele para em frente a escola e Bren fica lá por alguns minutos..

John: Tem certeza que não quer ficar em casa hoje? Bren: É, não. Eu acho que em casa eu penso demais. John: Tudo bem. Mas, me dá notícia. Bren: Tá bom. Bren sai do carro e o pai vai embora..

- Em casa eu penso demais.. E faço de menos..

Na biblioteca..

Sken vê Bren no corredor da biblioteca e se aproxima devagar, com cautela. Ele está preocupado com ela. Bren abaixa a cabeça olhando para um livro tentando disfarçar sabendo o que ele vai falar.

Sken se aproxima com cuidado e antes que ele possa falar Bren da uma pausa e respira fundo. Não foi ele, tá legal! Ela fala muito tensa! Skender: Tá. Bren: Não foi ele! Ela repete agitada! Sken: Eu entendo o que quer dizer. Bren: Não! Você não entende! Ele se envolveu só porque quer o mesmo que eu. Ele era só uma criança também. Sken: Porque seria tão importante? Não é só curiosidade. Ele tá preso por isso! Bren: Ele e o nosso tio... é o que me restou da minha mãe. Sken: O que aconteceu com a sua mãe? Bren: Foi assassinada a 17 anos, 4 meses, 11 dias, 8 horas, 58 minutos e 16 segundos. Sken: Caramba! Agora eu entendi o que aconteceu no cemitério.

Bren: Minha mãe e minhas tias foram as primeiras vítimas da lenda do terror de Fallown Town. Bom, a volta da lenda. E quase três anos atrás Tori Bullett  desapareceu. Ela foi assassinada, minha prima. 40 anos atrás o primeiro terror de Fallown Town levou a minha vó. Depois alguém o substituiu e levou a minha mãe. Quem pegou a minha mãe e a minha tia voltou e pegou minha prima, sabe quem tá faltando, não sabe? E agora o Jack, ele.. ela não consegue falar, Bren está chateada e agitada com os olhos cheios de lágrimas tentando não chorar. Sken: Acredito em você!

Bren e Sken pegam o carro dele e voltam ao cemitério.

No carro..

Bren: O que? Sken: O que, o que? Bren: Porque tá me olhando assim? Sken: Eu não tô te olhando, tô dirigindo. Bren: Da pra sentir o seu olhar na alma. Sken: Tá legal.

Sken: Você falou na aula de história sobre a sua família, a sua infância. Você tinha lembranças da sua mãe, mas.. Não tem como você ter. Você tem quase a mesma idade que ela foi morta. Você mentiu? Bren: Eu não menti. Eu me lembro dela. Sken fica confuso. Bren: Ela morreu naquele noite mas, não foi embora naquela noite. Sken: Ah.. Eu acho que eu vou ficar quietinho aqui só dirigindo mesmo. Bren: Eu recomendo. Sken: Aham. É...

Sken: Tá aqui. Achamos. Eu falei que não tava perdido! Bren: Eu não tenho que te lembrar que isso aqui é um cemitério de coisas que pessoas assassinadas deixaram pra trás, preciso? Sken: Ah, porque? Bren: Cuidado onde você pisa. Alguém pode não gostar. Sken: Isso não é engraçado! Bren: Eu tô falando sério. Você tá pisando. – Ah.. Skender salta de susto. Bren: Aí! Não vá assustar os mortos. Sken: Hilário.

Sken: O assassino original foi há uns 40 anos, certo. Bren: Aham. O mais provável é que algum maníaco assumiu o lugar. Talvez alguém que o conhecesse. Sken: É. E o que exatamente nós estamos fazendo aqui? O que estamos procurando? Bren: Jack deixou o anel da família cair quando veio pegar o colar.  Sken: E isso ajuda em que? Bren: Primeiro, recuperar o anel da família que o idiota perdeu! Depois, a polícia acha. Sken: a polícia? Pra não dizer, meu pai? Bren: Ele também. Mas, enfim, eles acham que o Jack sumiu com a Tori e que ele pegou o colar no dia que ela sumiu. Sken: No dia que ele a matou. Bren olha para Sken. E ele continua, Supostamente, é claro! Bren: O anel da família vai provar que o Jack esteve aqui recentemente. Isso quer dizer que ele teve que vir até aqui pra pegar o colar. Sken: Se ele veio até aqui pegar é porque ele não pegou no dia que ela sumiu. Tá, mas, ainda podem alegar que ele trouxe pra cá depois. É um lugar bem conveniente pra assassinos. Bren: Exatamente! Mas, como esse lugar é uma antiguidade, da pra diferenciar o que foi colocado aqui 40 anos atrás, 17 anos atrás e meses atrás. E se ele jogou o colar dela aqui quando desapareceu porque ele voltaria pra pegar agora e levaria pra casa dele só pra ser encontrada. O Jack pode parecer muitas coisas mas, burro ele não é. E também.. O anel.. Ah o anel! Sken: Esse é o anel? Maneiro! Bren: É. Valeu! Sken: E o plano é entregar pro meu pai? Bren: Ah, é. Eu acho. Ah, agora eu não sei. Sken: Eu não sei o quanto isso ajuda. Bren: Nem eu. Mas eu sei que se pudermos plantar o mínimo de dúvida, de curiosidade na cabeça dele. Sken: Temos que procurar mais alguma coisa? Bren: Não. Por enquanto não. Sken: Então será que dá pra gente dá o fora daqui! Eu realmente, definitivamente, não quero tá aqui quando anoitecer. Bren rir e diz, vamos dá o fora. Mas antes que ela possa sair ela ouve uma voz. Ela ouve um homem dizer, oi garota. Bren olha e não vê ninguém. Skender a chama, vamos logo! E ela ouve outra voz, um homem diz, vá garota. Bren corre dali..

Bren entra no carro respirando forte. Skender pergunta o que aconteceu mas ela não fala. Bren: É esse lugar. É pesado! Sken: É sim. E ainda mais pra você. Eu sinto muito. Bren: Ela sorri. Enquanto Sken dirige, Bren segue olhando pra trás. Sken: Bren? Bren desperta de repente: Você tem visto o Tom? Sken se assusta e responde: Não, não vejo o Tom desde aquele dia. Parece que ele tá doente. Bren: Doente? Doente de que? Sken: Ah, não sei. Gripe, infecção. Nada demais, eu acho. Porque, tá preocupada com ele? Bren: Eu tava ajudando o Tom com umas coisas e parece que eu ignorei completamente ele esses dias. Sken: Aí, tenho certeza que o Tom sabe o que tá acontecendo com você. Bren: É, com certeza. Mesmo assim, eu acho que posso arrumar um tempo pra ver como ele tá. Ela fala mexendo no porta malas aparentemente agitada. Aham, Sken concorda encarando Bren e confuso, meio desconfiado. Tá, né. Bren não tira o olho da estrada distante nem um segundo.

Bren e Frank e estão na delegacia falando com Jack e Florence.

Bren tira o anel do bolso e entrega a Jack, toma! Você pegou o anel, Jack diz surpreso! Não deixa o xerife vê, ele acha que tá com ele. Bren diz enquanto concerta o anel no dedo de Jack e Frank observa os dois e fica olhando para o anel.

Bren! Frank a chama enquanto está indo embora! O que? Ela diz hostil! Frank tira uma caixinha do bolso dizendo, eu vim trazer seu presente de aniversário e entregando pra ela. Veio até aqui trazer meu presente de aniversário? Quer que eu acredite nisso! Ela diz enquanto pega a caixinha e guarda na bolsa sem olhar. Bren abaixa a cabeça tentando não mostrar nenhum sentimento. Eu não sei no que você se meteu ou porque tá aqui agora mas, o Jack tá preso e eu já tenho assombrações demais pra lidar, não preciso de uma assombração viva, então, eu.. Bren dá uma pausa tentando não chorar, ela se sentia abandona pelo tio mas, também estava emocionada por estar ali. Eu tenho que ir. Bren se vira e vai embora ainda sem olhar o que tinha na caixa.

Frank olha para o seu dedo onde está o seu anel da família e olha para trás onde está Jack e Florence conversando. Florence olha para Frank preocupada e ele disfarça.

Sken caminha em direção ao seu carro no estacionamento, está mais escuro, as lâmpadas quebraram. Tenho que lembrar meu pai de trocar essas lâmpadas, diz Sken para si mesmo. Tem que lembrar ele de muita coisa, não é mesmo Sken! – Ah! Sken se assusta! É Frank. Skender Skinner, não é? O filho do Sheriff? Frank pergunta com um sorriso cínico que parece até maldoso. Sou eu! Responde Sken arisco. Você tá bem? Parece pálido. Frank diz sarcástico. Eu sou pálido mesmo! Sken revida ainda mais sarcástico. Frank sorri e diz, você é esperto garoto, muito esperto!

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