Sken: Que bom que você voltou, cara. Jack: É, só não sei por quanto tempo. Sken: Otimismo irmão. Jack encara Sken. Sken: Ou não, você quem sabe, só tô dizendo. Bren: Sabe do Frank? Bren interrompe Sken e o encara pra ficar um pouco quieto no momento e entregando um copo de suco pra eles. Jack: Esperando respostas. Bren: Tá. Bren fala, abaixa a cabeça. Preciso respirar um pouco, ela fala respirando fundo enquanto levanta e sai da casa. Sken se levanta pra ir atrás dela. Jack: Você fica! Sken para e olha pra Jack assustado e curioso. Jack: Agora que a Bren saiu, diz pra mim quem e porque? Sken responde meio desconcertado, pode ser porque eu defendi você. Ou eu sou bonito demais, quem sabe. Jack olha um pouco surpreso e impressionado.
Bren e Sken estão sentados parados no fundo de um carro em frente a escola.
Bren: Me diz, porque? Só, porque? Sken: Ah, Tá falando de porque aceitamos chegar na escola no fundo de uma viatura? Bren: Aham. Sken: Parecia legal. Bren: Parecia, né. Sken: Acho que devíamos ter pensado melhor nas circunstâncias. Bren: É, eu acho! Sken: Mas olha pelo lado bom.. Os dois ficam em silêncio e se olhando. Sken olha meio pensativo e Bren olhando pra cara dele esperando alguma coisa. Qual é o lado bom?! Ela pergunta nervosa! Ah, eu tava pensando! Mas, não saiu nada. – Sabe o que vai sair? – Vocês dois vão sair do carro! Diz Fred no banco da frente. – É isso aí pai! Sken fala muito cinicamente.
Frank: Não seja tão mal agradecido. Jack: Mal agradecido? Bren: Porque eu senti tanta falta disso? Frank: Porque você ainda mora aqui? Jack: Porque aqui é minha casa e eu moro aqui! Bren: Um momento clássico em família e realmente memorável mas, eu tenho que ir. Frank: Ah tão tarde? Diz Frank sarcástico. Bren: Eu, particularmente, acho uma incompetência policial terem te soltado tão cedo mas, enfim. Frank: Vocês são uns ingratos, sabia? Jack: Aham, é claro!
Quando eu estava saindo da casa de Jack e Frank, que ficava em um lugar da floresta e um dos poucos vizinhos que tinha por perto me chamou. Era a senhorita Meredith. Eu nunca tinha falado com ela além de um oi ou bom dia. Senhorita Meredith me chamou e ficamos conversando na frente da casa. Ela fez chocolate quente e ficamos lá por horas. Honestamente, foi o momento mais descontraído do ano. A conversa estava muito boa, e a senhorita Meredith me ensinou muitas coisas.
Bren: É, eu tenho que ir porque o meu pai tá prestando muita atenção na hora que eu chego em casa ultimamente. Ele tá meio paranoico. – É compreensivo. Qualquer um ficaria. Bren: É, eu sei. – Só é uma pena você ter que ir agora. Foi a melhor companhia que eu poderia ter em uma tarde como essa. Na verdade, foi a melhor que já tive, também tive muitas visitas interessantes. Eu me lembro de tudo, menos do nome. E rimos muito. Ela era uma figura!
Isso que nos fazemos, garota. Nós consome e nos leva devagar, e de repente..
Bren: Oi. Richard: Bren, que surpresa boa. Faz tempo que não vem aqui. Bren: Tava meio corrido. Richard: É, eu sei. Bren: Tem falado com o meu pai? Richard: É, eu falei sim. Bren: Eu vim ver como o Tom tá. Richard: Ah, o Tom já saiu. Ele acabou de sair. Bren: Ah, quem sabe eu encontro ele no caminho. Richard: Pode ser que sim, ele acabou de sair. Bren: Ah, tio Richard.. O Tom foi pra escola essa semana? Richard: Foi sim. Como assim, você não o viu? Bren: Não, é que eu não fui alguns dias. Richard: Ah. Sim, o Tom foi.
Sken entra na delegacia e vai direto para a sala do pai mas ele não está lá. Era o que Sken esperava. Sken começa a mexer em umas caixas na sala do pai até encontrar a de Jack que está bem a vista já que era mais recente. Sken coloca uma luva e olha a caixa de Jack e mexe em tudo. Mas não era só curiosidade como normalmente seria, ele parecia procurar algo em particular. E ele encontra..
Naquela noite eu acordei assustada com o alarme da casa despertando. As luzes dos corredores se acenderam. Eu desci da cama, sai do quarto com o taco que ganhei do meu tio, Benny. Era um preto e rodeado por espinhos. Eu andei pelo corredor e cheguei na escada. Eu parei um minuto. Então, eu resolvi descer..
Eu verifiquei que não tinha ninguém na casa e desliguei os alarmes. Olhei as câmeras de segurança no escritório do pai que mostrava o jardim da frente e do fundo. E estava tudo muito quieto. Então eu subi de volta. Quando cheguei lá em cima, eu congelei. Quando simplesmente vi ela passar por mim.
Eu fiquei lá parada observando enquanto ela andava sem parar. Ela estava com o vestido sujo de terra e parecia ter um corte na garganta. Ela andava pelo corredor de um lado para outro. Ela olhava tudo e parecia assustada. Então eu me aproximei e comecei a falar com ela: Você está na casa errada! Então ela olhou para as paredes novamente, olhou para o teto, para o carpete e ficou olhando pro espelho por um tempo. Será que ela se viu no espelho como eu a estou vendo. Será que ela entendeu? Depois ela levantou a cabeça, olhou na minha direção e disse com lágrimas nos olhos: Eu sei. Eu não estou em casa.
Bren tenta pensar em alguma coisa para acalma-la mas, isso seria possível? Olha pra ela! Bren: Você precisa ir. Tá todo mundo te procurando. Quer que eu ligue pra alguém. Seus pais. A polícia. – Eu já tentei. Centenas de vezes. Ela começou a chorar inconsolável e começou a sangrar pela boca enquanto caia no chão. Eu ia me afastando devagar quando ouvir a campainha tocar. Eu me virei pra escada. Eu senti um alívio por um segundo mas, imediatamente passou.
Quando eu pisquei de volta pra o corredor ela estava bem na minha frente com o rosto dela quase colado no meu. Ela grita, Não! Com a voz trêmula ela diz, é ele. Nós precisamos ir. Então ela saiu correndo e sumiu quando atravessou a parece no final do corredor.
Eu desci correndo para o escritório pra olhar as câmeras mas não tinha ninguém. Mas, apesar de tudo aquilo ser muito assustador eu só conseguia pensar em uma coisa, ela nunca mais vai voltar pra casa...
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Atualizado até capítulo 75
Comments
Cecilia geralda Geralda ramos
o fantasma está pedindo ajuda por justiça ou está tentando proteger a bren
2023-09-18
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