Primeiras marcas.

Bren está floresta e para sentindo alguém se aproximar. Ela fica quieta por uns segundos e atira com uma arma de choque.. que não funciona. Sério? Esqueceu de carregar a arma de choque? Diz Jack. - Não! Tava carregada! - Tô vendo como eu estou no chão. - Chato! Você tá bem? Ele pergunta desconfiado. Tô. Porque, eu não pareço bem? Ela pergunta curiosa. Parece sim, você parece estar muito bem.. ele da uma pausa pegando a arma de choque que ela deixou cair. Ele levanta e continua, por fora.. Ele diz enquanto vai embora.

Eu estou sempre aqui o vendo ir embora..

Bren ainda está enrolada na cama quando vê  Skender tentando subir a janela. Ela fica lá deitada esperando até que horas ele ia conseguir fazer isso.. Quando Skender chega na janela, Bren pega um travesseiro e joga nele. Ele cai da janela no chão do quarto.

Au.. Porque fez isso? Bren: Porque tá entrando pela janela? Sken: Ah, achei que seria legal entrar pela janela. Bren: Foi legal. Sken: Porque eu caí? Bren: É isso aí. Ela se levanta e se estica um pouco pra conseguir ver ele que ainda está deitado no chão. Bren: Tá confortável aí? Skender: Não. Bren: E porque não levanta? Sken: Cai em cima do meu braço. Tô esperando voltar a coragem de mover. Bren pega outro travesseiro e joga nele de novo. Sério? Ele pergunta ainda deitado no chão com um travesseiro na cara!

Bren sai do banheiro e do quarto e Sken vai andando atrás. Bren: Eu não quero saber de nada, de ninguém, de lugar nenhum. Sken: Qual é, vai ser legal. Bren descendo as escadas para o andar de baixo. Bren: Sabe o que não seria legal? Você poderia cair acidentalmente da escada, ou perder acidentalmente os dedos na cozinha. Ou sei lá, acidentalmente levar um tiro. Sken: Como eu acidentalmente levaria.. Bren fala se aproximando dele: Meu pai tem armas no escritório dele. É uma bela coleção, nós não resistimos e eu atirei em você acidentalmente. Bren faz carinha de inocente e Sken pega uma almofada do sofá e coloca na sua frente como um escudo. Bren: Uma almofada, sério? Podia pelo menos pegar o abajur. Um abajur poderia pelo menos desmaiar alguém. Sken: E uma almofada sufoca!

Bren e Sken já estão na frente da casa de Bren. Olha como o dia tá lindo! Ele diz! Quando um carro passa por uma poça de água e a molha toda.. Bren está toda molhada e indignada. Sken: Ah.. Viu só como é bom sair de casa de vez em quando..

Bren olha para Sken com uma cara muito feia e volta pra dentro de casa. Na verdade, Não. Ela correu atrás dele rodando o bairro umas quatro vezes. Naquele dia ele até esqueceu que tinha asma.

Bren está correndo atrás de Sken, ele olha pra trás e quando olha pra frente de volta bate numa lixeira grande e vira pra dentro dela..

Sken está no hospital e Bren está com ele..

Jannette: Tudo bem, agora me digam como isso aconteceu? Sken: Eu tava fugindo. Jannette: Meu Deus, fugindo de quem? Contou ao seu pai? Jannette pergunta preocupada. Fugindo dela, Sken diz apontando para Bren. Bren sorri cínica e disfarçando. Jannette rir dos dois.

Bren está andando por um corredor da delegacia procurando pelo xerife. Ela anda pelo corredor quando sente alguém a puxar pelo braço, ela imediatamente olha pra trás pra ver quem é e não tem ninguém. Bren começa a se sentir estranha ali e vai embora antes mesmo de falar com Fred. Ela sai da delegacia já escurecendo e o estacionamento parece assustador naquele momento. Ela vai embora e nem se lembrava mais o que ia fazer lá. Ela caminha da delegacia até em casa cada vez mais aumentando os passos tentando não mostrar que está com medo. Bren não tinha medo e sempre teve via e sentia essas coisas desde criança mas, ela estava mentalmente mais cansada que o normal e aquela sensação a cercando dia após dia e naquele momento era apavorante demais. Era algo muito pesado e estava direcionado especificamente a persegui-la. Não era o novidade, ela sabia contornar essas situações mas, o que era aquilo?

Bren fica aliviada quando encontra Sken no caminho.

Bren: Eu ia falar com o seu pai mas, não me lembro o que. Sken: Será que você ia dizer a ele que eu tava no hospital. Bren: Ah! Pode ter sido isso. Sken: Muito gentil da sua parte, ele fala indignado. Bren: Imagina! Ela responde desentendida.

Bren e Sken conversam com Bob na sala da dele.

Bob: E como? Como isso aconteceu? Bob pergunta curioso. Sken olha pra Bren que disfarça encarando ele. Eu posso ir? Sken pergunta. Deve! Vaza! Diz Bob mandando Sken ir pra casa. Bren vai saindo atrás de Sken e Bob a chama, você não, você fica! Bren volta desconfiada, o que foi? Queria falar comigo? Não! Eu chamei você até aqui a essa hora só pra olhar pra essa sua cara cínica, diz Bob sorrindo com uma expressão sarcástica. Já que você não entrou pra nenhum time, nenhum grupo esse ano, imagino que esteja com um tempo livre. Diz Bob sentando em sua cadeira. Defina livre, ela diz olhando para o teto. Preciso de ajuda para encontrar e selecionar novos jogadores. Eu preciso de novos jogadores competentes pra compor a equipe, eu perdi muitos dos meus melhores, diz Bob colocando alguns arquivos de alunos sobre a mesa. Bren vê aqueles arquivos e pergunta, o que aconteceu com seus jogadores? Bob começa a falar, Ah! Começamos pelo capitão que quebrou a perna naquele incêndio, o outro um pé e um braço.. Bren viaja completamente, ela está ali parada olhando aquelas fotos e vendo Bob falar. Estava tão longe que não podia nem ouvir o que Bob falava, como se estivesse presa em um pesadelo lúcido.   Bren volta a si e Bob está dizendo, enfim, mesmo se um dia eles voltarem a jogar de novo.. bom, não vai ser nesse ensino médio, então..

Bren sai da escola e entra no carro de Sken que estava esperando no estacionamento. Ela parece distante e tensa. Aconteceu alguma coisa lá dentro? Sken pergunta. Bren só acena a cabeça dizendo, não. O Bob tava bravo com alguma coisa? Ele continua perguntando. Não, ele só me pediu ajuda com a seleção do ano, ela tenta responder mais descontraída mas, Sken sabe que tem alguma coisa errada. Ele pergunta mais uma vez, você viu alguma coisa? Bren olha para Sken surpresa com a pergunta. Como assim, eu vi alguma coisa? Não, nada. Agora Sken fica estranho, ele liga o carro e sai de lá. Bren continua encarando Sken se questionando. Sken percebe que Bren está olhando pra ele com uma expressão de questionamento mas, ele ignora e não olha pra ela, apenas continua dirigindo.

Mais tarde na casa de Jen..

Bren: O que aconteceu? Pergunta Bren entrando no quarto de Jen e Sken atrás. Jen sai do banheiro dizendo, você não vai acreditar! Ela da uma pausa e pergunta desconfiada, porque ele tá aqui? É, eu tô aqui! Sken diz rindo de nervoso e se apoiando em Bren, Bren da um passo e se afastada e ele cai no chão!

Bren continua andando pelo quarto e dizendo, eu tô de babá hoje. Jen: Babá? Sken: Eu torci o braço e quase quebrei o dedinho, diz Sken se levantando. Jen: Meu Deus! Como? Bren: Fugindo de mim. Jen: Não preciso de mais explicações! Enfim, eu preciso de ajuda. Na verdade, que bom que está aqui Smen. Sken: É Sken. Jen: Tanto faz, não me importa. Sken: É claro. Jen: Preciso de ajuda com um trabalho, diz Jen pegando umas coisas. – Não! Bren e Sken gritam juntos! Jen: O que foi isso? Pergunta Jen assustada. Bren: Foi involuntário. Continua aí! Sken: É, continua. Jen: Ta.. Meu parceiro é um imbecil e ferrou nosso trabalho. Mas, tudo bem pra mim porque sem aquele cara qualquer coisa é lucro. Bren: Nós tivemos um probleminha também. Sken encara Bren e Bren disfarça cinicamente. Você precisa de ajuda pra que mesmo? Pergunta Bren preocupada com a resposta. Jen: Preciso de ajuda com esse trabalho! É pra amanhã! Sken: Ah, dejavu estranho! Bren: Quer parar de jogar na cara! Sken: Não! Eu tenho esse direito, beleza! Jen está no meio totalmente confusa. Já chega! Não tô entendendo nada e, Jen dá uma pausa confusa e pergunta, o que aconteceu com o seu braço? Não aconteceu nada com o meu braço, Bren fala enquanto olha para seu braço e vê que tem marcas roxas nele. De onde veio essas marcas? Pergunta Sken preocupado. Eu não sei, diz Bren olhando aquelas marcas.

No meio da noite Bren acorda e mesmo com sono não consegue voltar a dormir por mais que tente. Ela vai até o jardim onde fica uma cesta e ela joga basquete no quintal de casa pra gastar energia mas, não funciona por muito tempo. Ela sai de casa e vai correr na madrugada para fugir da própria mente. Mas, não funciona por muito tempo! – Bren.. Ela ouve uma voz feminina a chamar, parece uma voz familiar. Bren volta pra casa entra pela portinha da garagem, se abaixa no chão e respira fundo.

Ela está com a cabeça baixa quando vê de o que parece ser dois pés super brancos, como se alguém estivesse parado na sua frente. Bren não levanta a cabeça e nem consegue tirar os olhos daqueles pés. A pessoa estavam para Mas, começa a se mover. Os pés são brancos pálidos e estão limpos mas, quando se movem do lugar deixam marcas de sangue por onde pisam. Bren ainda não faz nada além de observar aqueles pés. Aqueles pés continuam andando em volta pela garagem como se aquela pessoa estivesse perdida ali dentro.

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