Dez

_Jake, seu bobo. Sabe que a minha resposta é sim, e sempre será sim! _ eu disse, abrindo um enorme sorriso, antes de revirar os olhos. _Agora, pare de enrolar e coloque logo esse anel no meu dedo, antes que se passe mais um ano.

Jake riu, jogando a cabeça para trás, antes de voltar a olhar para mim novamente.

Havia amor e carinho em seus olhos.

Eu queria que ele me olhasse sempre assim, até o fim dos nossos dias.

_Você sabe ser mandona, até quando eu tento ser romântico. _ ele resmungou, mas ainda estava sorrindo.

Jake pegou o anel menor, com a metade do coração em dourado, e eu ergui a minha mãe, para que ele pudesse colocar o anel no meu dedo.

_Como sabia o meu tamanho? _ perguntei, admirando o anel em minha mão.

Jake se afastou um pouco, colocando a caixinha sobre o balcão da pia da cozinha, enquanto colocava o próprio anel no dedo.

_Digamos que eu tive uma ajudinha. _ ele contou.

A única pessoa que tinha acesso ao meu quarto para pegar um anel de referência, era...

_Minha mãe! _ eu disse, sorrindo.

_Acertou em cheio. _ Jake contou, antes de me puxar para os seus braços novamente. _Bem, agora que reparei o meu erro, minha namorada, o que acha de seguirmos com os nossos planos para essa noite?

_E que planos seriam esses? _ quis saber, me ajeitando em seus braços e escondendo o meu rosto na curva do seu pescoço, sentindo o cheiro do sabonete misturada a loção pós-barba que eu tinha comprado para ele, de presente de aniversário.

Senti o Jake estremecer levemente, quando beijei aquele pontinho em seu pescoço, que eu sabia que mexia com uma parte de sua anatomia.

_Sentarmos naquele sofá, assistir a um filme qualquer, agarradinhos... _ ele murmurou, rouco. _E depois namorar um pouco... Callie, pare com isso.

_Parar com o quê, Jake? _ eu provoquei, mordiscando de leve o lóbulo de sua orelha enquanto minhas mãos deslizavam por suas costas e eu me aconchegava ainda mais para perto dele.

Os braços dele se apertaram em torno de mim, enquanto gemia baixinho.

_De me provocar desse jeito... _ ele respondeu, me fazendo sorrir antes de me afastar e encará-lo nos olhos.

_Eu adorei a sua ideia para a nossa noite, Jake. _ eu disse. _Mas o que acha de pularmos a parte de sentar no sofá e assistir a um filme, e ir direto para a parte de namorar um pouquinho? Ou muito... Acho que eu prefiro namorar muito essa noite... Ahhh!

Gritei, surpresa, quando ele me suspendeu de repente para o seu colo.

_Eu já disse que você sempre tem ideias melhores que as minhas? _ ele brincou, enquanto me levava para fora da cozinha e depois subia as escadas para o quarto.

Ri, divertida, quando ele tropeçou no caminho, quase nos fazendo cair.

_Jake, me coloque no chão. _ eu pedi, mas ele não me deu ouvidos, só atendendo ao meu pedido quando entramos no quarto dele.

_Eu já lhe disse, hoje, o quanto eu te amo, Calíope Jones? _ ele indagou baixinho, antes de tirar a camisa e me dar a magnífica visão de seu torso nu e aqueles gominhos em seu abdômen que levavam as garotas a loucura, no colégio.

_Acho que não... _ murmurei, minha respiração ficando um pouco acelerada, enquanto uma certa parte de mim também reagia àquela visão.

Estendi minhas mãos e toquei seu peitoral firme, resultado de todo o treinamento e jogos de Lacrosse durante todo aquele último ano.

O músculo firme estremeceu sob a minha palma, me deixando satisfeita, antes que ele colasse nossos corpos novamente.

_Eu amo você, Callie... _ ele murmurou, sua boca perto da minha, antes de me beijar.

Suspirei, contra seus lábios, erguendo meus braços e enlaçando o seu pescoço.

_Eu também de amo, Jake. _ eu disse, quando interrompemos o beijo.

Nos despimos, um ao outro, lentamente, parando apenas para nos beijar e tocar.

Eu já não ficava mais tão tímida na sua frente, por isso não liguei em ficar completamente nua a sua frente.

Então ele se aproximou novamente, me beijando, sem pressa, enquanto me guiava até a cama.

Jake beijou cada pedacinho o meu corpo até quase me levar a loucura e pouco tempo depois eu já implorava por ele.

Paramos apenas por um momento, para que ele pegasse o preservativo na gaveta da cômoda de cabeceira da cama, antes de voltar a nos beijar e finalmente unir os nossos corpos, saciando aquele desejo intenso que havia entre nós dois.

E, bem mais tarde, quando ele me levava de volta para casa, tudo em que eu conseguia pensar era na maldita carta que estava sobre a mesinha de cabeceira do meu quarto.

A mesma carta que eu ainda não tinha tido coragem de abrir.

Eu teria que fazê-lo, a qualquer momento.

Mas, aquela noite, eu só queria aproveitar aquela sensação maravilhosa de amar e ser amada por aquele garoto incrível, que era o Jake. E relembrar, em minha cama, todas as sensações maravilhosas que ele me fez sentir enquanto fazíamos amor, sem pressa, e depois apenas ficávamos em silêncio, ouvindo a respiração entrecortada um do outro, nossos corpos nus e colados sob a colcha da cama.

Eu só precisava me manter concentrada nisso, nesse amor que havia entre nós dois.

O resto… 

Nós daríamos um jeito.

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Comments

Carmem Gomes da silva

Carmem Gomes da silva

que lindos arrepiantes a história

2023-07-06

2

Alaine Paula

Alaine Paula

gente, quw capítulo foi esse???
Autora sua linda, volte aqui ....
estou quase dando uma síncope

2022-12-27

4

iara cristina

iara cristina

Autora por favor não separa os dois não faz eles ir pra faculdade juntos o amor deles são lindo
eles merecem ser feliz

2022-12-25

0

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