Capítulo 11 - Estudos de esgrima

Nós últimos meses, eu e Yua treinamos esgrima. Eu me tornei realmente bom nisso, mesmo que eu sinta que ela não está dando tudo de si. Eu descobri que Coleseard é realmente um país, lá foi onde Yua aprendeu todas as suas técnicas de esgrima. Ela me contou que é um país onde é dominado pela raça de demi-humanos. — Você ficou bom mais rápido do que eu esperava. — Yua disse correndo na minha direção. Eu corri em sua direção rapidamente, quando nós aproximamos eu saltei. Quando meus pés deixaram o chão, Yua também saltou. Aquelas espadas de ferro rapidamente colidiram. Yua soltou um sorriso sarcástico antes de chutar meu ombro direito.

Eu rapidamente me defendi colocando meus braços em forma de X. Ela avançou na minha direção colocando sua lâmina para trás. — Haha, você está ficando bom. — Yua aumentou sua velocidade em duas vezes. Me preparando para o impacto, eu firmei os pés no chão. Quando eu coloquei a espada sobre o peito, Yua golpeou de baixo para cima, fazendo minha espada voar distante. Mesmo com a espada voando, ela não parou. Yua chutou minha costela. — Aarh! — Eu gritei de dor. O impacto me fez voar longe, caindo de costas na parede. — O peso que carreg- — Antes que eu terminasse de recitar, Yua pós seu pé sobre o meu peito. — Tá bom, eu aceito! Eu perdi! — Eu disse essas palavras pausadamente faltando um pouco de fôlego.

Yua logo se afastou para trás e estendeu sua mão. — Você se tornou bom mais rápido do que eu pensava, é uma pena que está seja nossa última aula. — Yua disse sorrindo com leve toque de tristeza. — Como assim? Por que? — Eu perguntei segurando um de seus braços. Ela olhou para trás, antes de responder: — Coleseard entrou em guerra com outro país, eu jurei ao rei em dedicar minha força a todos daquele reino. Eu não vou deixar que ninguém machuque inocentes! — Ela disse apertando seu próprio punho. Yua se distanciou de mim rapidamente, ela não olhou para trás, apenas abriu a porta e adentrou no castelo.

Eu fiquei um pouco triste. Eu estava cansado, mal pude me segurar. Eu sentei naquele gramado e olhei para todas as nuvens passando. O céu estava coberto por grandes nuvens brancas, mas nenhuma formava uma imagem específica. — Eu não pude aprender nada sobre magia! — Eu murmurei estas palavras olhando para cima. Mesmo em um mundo como esse, cada pessoa tem seus problemas e seus deveres. Eu me levantei e entrei no castelo. Peguei uma espécie de toalha que a mulher que estava na porta me entregou.

As vezes me sinto meio rude por não saber o nome de todos que trabalham aqui, mas toda semana aparecem pessoas diferentes, creio que não seja tão necessário saber. — Obrigado! — Eu falei subindo a longa escada. Eu pretendia voltar para a biblioteca, mas em nenhuma das outras vezes que fui lá, o livro brilhou, também não ouvi nenhuma voz.

Eu olhei diretamente para a janela, dessa vez, ela não estava cortada ao meio. Era possível ver todos aqueles campos de trigo. Desde a última vez que saí, a cidade evoluiu muito, tanto em construções como em pessoas se movimentando pelas ruas. Parece que a população aumentou.

Eu precisava de algo para fazer, mas eu não podia deixar aquele castelo. Não é como se os livros parassem de despertar meu interesse, mas é como se estivessem repetindo a mesma coisa todas as vezes. Como não parece haver muita tecnologia neste mundo, os livros podem ser escassos e, talvez seja difícil saber que existe um livro com o mesmo tema.

Eu fiquei de bruços na janela enquanto soltei um longo e entediante suspiro. — Hal, posso entrar? — A voz de Yua soou. — Sim, tudo bem! — Eu respondi e logo Yua entrou no quarto. — Isso é pra você! — Ela jogou uma espada embainhada. O bainha era Azul com folhas douradas se espalhando por toda espada. Eu puxei levemente a espada para fora da bainha. A lâmina também era negra, não havia reflexo, apenas o brilho do sol.  — Não ficamos juntos por muito tempo, mas você foi o meu melhor aluno. Ganhei está espada do meu primeiro professor, mas nunca fui digna, então ela agora é sua. — Yua não parecia ser a pessoa mais sincera nesse momento, mas eu fiquei feliz. — Obrigado! — Eu respondi alegremente.

Yua deixou o quarto logo depois. Eu tirei a espada da bainha e logo empunhei. Ela não era tão leve como as outras espadas, não é uma espada que eu posso usar para combates agora. — O peso que carrega se tornará leve, e tudo que trazes será apenas um completamento. Tisicphy! — Eu senti meu corpo ficar mais leve antes mesmo de eu terminar de recitar. A espada ficou leve o suficiente para que eu pudesse empunhar, mas não sei qual é o limite da minha mana.

Eu golpeei a espada duas vezes no ar. Ela saiu cortando as o vento que passava entre sua lâmina. Pretendendo não chegar ao meu limite, rapidamente coloquei a espada na bainha e desativei o feitiço. Eu pude aprender rapidamente a desativar feitiços sozinho, não sei se é a maneira correta, mas é só cortar o fluxo de mana pelo corpo por um segundo.

Eu fiquei feliz pela minha primeira espada. Ela é muito bonita. Me pergunto por que Yua me deu está espada, nós ficamos juntos por muito pouco tempo. — Hal, vamos comer! — A voz de Eleanor soou de trás da porta. Faz um tempo que não conversamos diretamente um com o outro. Eu deixei o quarto e Eleanor já havia descido. Cheguei a cozinha e todos estavam sentados a mesa, menos meu pai. Ele quase nunca aparece agora. Do meu lado esquerdo os membros da minha família, do direito, Yua.

Eles viraram bons amigos comparado ao início. Estão todos sorrindo, ver todos juntos na mesa, me lembra dos velhos tempo. — Este lugar é meu! — A voz soou em forma de grito. — Não, é meu! Eu cheguei primeiro! — A outra voz condenou.

— Ei, Hal? Por que está sorrindo? — A voz de Eleanor me trouxe de volta a realidade. — O que? Nada! — Eu respondi me sentando.

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