Capítulo 09 - Ataque a toca

— Preste bastante atenção, — Alice disse olhando diretamente nos meus olhos. — os globins não deviam estar neste nível da Dungeon, eles provavelmente estão atrás humanos. — Ela completou.

— Por que eles estão atrás de humanos? — Eu perguntei. — O líder da toca provavelmente foi assassinado, eles precisam de um sacrifício para decidir o novo líder. — Ela respondeu.

— O que vamos fazer?

— Nós deveríamos recuar, mas acho que podemos lidar facilmente com isso. O que você me diz?

Por um momento, o medo me fez recuar. A formiga me causou toda aquela pressão, não acho que seria divertido lidar com algo pior logo depois, mas não quero voltar de mãos vazias. — Vamos! — Eu disse hesitantemente. — Você iria aprenderia isto em breve, o risco de falhar na hora da luta pode ser grande, então não confie suas habilidades nisso. Repita comigo. — Ela disse se agachando na minha frente.  — O peso que carrega se tornará leve, e tudo que trazes será apenas um completamento. Tisicphy! — Ela disse enquanto acompanhei suas palavras.

Eu senti meu corpo pulsar. Como se o sangue estivesse correndo 10x mais rápido. O corpo de Alice foi coberto por uma leve luz. Meu corpo estava mais leve, o cansaço sumiu, assim como as dores. Meu corpo parece mais forte. — Este é um tipo de fortalecimento físico, ele vai te ajudar a se manter por mais tempo. — Ela disse antes de voltarmos para onde os goblins estavam. — Silêncio! — Uma pedra se criou nas mãos de Alice. Ela arremesou a pedra com toda força em direção a escuridão. — KRHSKA! — O grito soou forte. Senti a pressão vindo rapidamente em minha direção. Pelos barulhos de pegadas, são muitos. — Hal, fique atrás de mim. — Ela disse empunhando a espada. Eu dei dois passos para trás antes de empunhar a pequena faca. Pelo que sei de fortalecimento físico, minha velocidade aumentou, assim como minha força. — GKARLK! — O grito soou mais próximo. Já era possível ver os olhos vindos na nossa direção. Eles estavam entrando no campo de luz de Alice.

Ela correu um pouco a frente. — Aah! — Seu grito soou enquanto sua espada matou o globin. Os globins eram verdes, de corpos pequenos, mas fortes. Eles seguravam algum tipo de espada estranha. Eles tinham um sorriso amedrontador e zombeteiro, eram muitos deles.

Quando um deles conseguiu passar por Alice veio rapidamente na minha direção. Mesmo sendo pequenos, eles eram rápidos e ágeis. Ele saltou na minha direção empunhando aquele pedaço de metal. Eu me esquivei um pouco para trás e me defendi. Quando as nossas armas colidiram, antes de cair ele deu pequeno giro tentando baixar seu pedaço de metal.

Eu recuei para trás rapidamente, e logo voltei pra cima. Eu senti, minha velocidade aumentou consideravelmente. Eu deitei a faca de lado e parti para cima do globin, com nossas espadas colidindo novamente, eu me abaixei um pouco antes de deferir um soco em sua barriga com toda minha força. — KYAAH! — O grito veio junto de sangue. O globin saiu voando, logo se arrastando no chão. Eu fui em velocidade na direção dele, que se levantou.

— KYAARH — Ele começou a balançar seu pedaço de metal sem direção nenhuma. Pelo seus olhos, ele estava com medo. Eu parti na sua direção rapidamente, minha velocidade estava muito mais rápida que a dele. Eu tentei deslizar pelo chão, mas a caverna era espessa, eu parei quase de frente pra ele. Ele deferiu um ataque no centro da minha costela, a dor esmagadora se espalhou da costela por todo o corpo. — AAH! — Eu gritei. — HAL! O QUE FOI? — Alice gritou se concentrando em mim. Quando um dos globins pulou na sua direção.

Ela se abaixou rapidamente e golpeou a espada em cima da esquerda para a direita, cortando o globin ao meio.

— Eu estou bem! — Respondi dando dois saltos para trás. Eu avancei novamente para cima do globin. Chegando perto, eu saltei na direção do globin buscando alcançar a sua cabeça. Eu respirei profundamente conforme me aproximava do goblin. — Aah! — Minha faca saiu cortando seu crânio enquanto o sangue espirrava por toda minha camisa. Conforme o globin despencou no chão, a faca também caiu. Minha mão estava tremendo, tentei segurar meu pulso, mesmo assim continuou. — De novo não, de novo não. — Pequenas sombras da minha vida passada apareceram em cada segundo que pisquei, antes da minha visão ficar complemente escura.

...❅...

— Hal, Hal! Você está bem? — Todas aquelas luzes embaçaram minha visão. Aquela voz soou distante e abafada, mas como se estivesse se aproximando. — Você acordou! Você está bem!? — Eu finalmente reconheci a voz. Era Alice. Estávamos em casa. — Sim, estou bem! — Ainda sem voltar a total consciência eu respondi. — Por que estamos em casa? — Eu perguntei. — Depois que você caiu, eu entrei em desespero. — Alice respondeu. Eu lembro de ver aquelas figuras novamente, depois meu corpo mal se segurou por si só.

— Entendo! — Eu respondi tentando me levantar. Quando coloquei impulso para frente, eu quase voltei para trás, estava com tanta dor de cabeça que é como se ela estivesse pesando. —  Fique deitado, seus pais disseram que você precisa descansar um pouco. — Eu não reconhecia aquele rosto. Seus cabelos eram longos e azuis, seus olhos eram bem claros. Seu longo vestido azul era composto por grandes bojos em forma de flores. Ela estava sorrindo enquanto me olhava. — Quem é você? — Eu perguntei preguiçosamente. — Serei sua professora no tempo em que estarei me acomodando em sua casa. — Sua voz, ela soou de maneira suave e formal. — Aah, entendo. — Eu respondi.

Agora deitado, posso refletir um pouco sobre tudo o que aconteceu.

Me pergunto como Kiyoko está se saindo. Eu espero que esteja tudo indo muito bem. Me pergunto principalmente como Maria está, ela era a mais nova de todos eles.

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