Capítulo 10 - Palavras fazem diferença

Aquela bela mulher se chama Yua Syarid. Ela é uma elfa bastante conhecida pelas redondezas. Dizem que é uma das únicas do nosso país que conseguiu se tornar superior. Isso foi o que ouvi enquanto observava eles conversando.

— Hal?! — Ela me olhou de baixo para cima chamando minha atenção. — O que foi? — Eu respondi atentamente. — Preste atenção. — Me disseram que ela é superior, mas ela só está me ensinando a ler e escrever. Eu já tenho algum conhecimento sobre isso, mas é muito melhor aprender com alguém ensinando.

Ela falou muitas vezes sobre Colearsad, deve ser o país de onde ela véio. Muitas vezes quando estávamos falando sobre conversação ela citou este lugar. Parece encantada.

Nós terminarmos de estudar e não aprendi muita coisa nova. Apenas aprendi como usar certos tons em algumas palavras. — Yua? — Eu falei. — O que foi Hal? — Ela perguntou segurando a maçaneta da porta. — Quando vamos estudar sobre magia? — Eu perguntei. — As palavras tem poder, não as diga de forma errada. — Ela disse batendo a porta.

— Entendo. — Eu sussurei. Deixei meu quarto logo depois, eu sabia o que queria fazer. A biblioteca tinha respostas, agora que estou um pouco mais velho, acho que papai pode me deixar entrar lá. Eu me movimentei até o escritório do rei. Com um pouco de receio, eu lentamente girei a maçaneta. — Papai? — Eu disse em tom hesitante. — Hal, meu lindo filho! Finalmente véio passar um tempo com o papai! — Ele respondeu alegremente. — Eu posso usar a biblioteca? — Eu perguntei. O gigante sorriso em seu rosto sumiu rapidamente. — É claro! — Ele respondeu, parecia decepcionado.

A biblioteca ainda estava coberta por uma espessa poeira. Um livro (?) chamou minha atenção, era como se sua capa estivesse brilhando. Eu me aproximei, era realmente um livro. Sua capa grossa tinha uma pedra azul que brilhava dentro de toda aquela sala. — Eahygu — Eu li o título.

"Olá garoto!"

Uma voz ecoou por todo o salão. Mas parecia estar do meu lado. — Quem é você? — Eu falei.

"Quem sou eu? A pergunta é quem é você?"

A voz soou em tom sarcástico por toda sala. — Do que você está falando?  — Eu gritei.

"Calma, você não precisa gritar. Eu estou na sua cabeça, posso lhe ouvir perfeitamente."

A voz sarcástica soou novamente. Antes que eu falasse alguma coisa, ela continuou: "Você parece uma criança, mas sua aura é forte demais pra isso. Mas pelo registro de mana, você também não é um adulto. Isso não me importa. Quando estiver forte o bastante para abrir o livro, volte aqui."

A voz disse antes de sumir completamente. A pequena pedra do livro se apagou totalmente, não sobrou qualquer resquício do seu brilho.

— Ei, quem é você? — Eu perguntei novamente, mas a voz sequer apareceu dessa vez.

— O que aconteceu? — Eu murmurei estas palavras antes de adormecer. Era como se toda minha força tivesse sido sugada.

...❅...

Quando acordei, eu ainda estava deitado na biblioteca. A pedra do livro continuava apagada, e não consegui ouvir nenhuma voz. Mas uma coisa sem resposta ou explicação aconteceu.

Eu deixei a biblioteca disposto a voltar outro dia.

Algumas semanas se passaram, eu ainda continuava treinando o idioma junto de Yua. Aprendi muitas coisas que não sabia sobre o idioma e sobre este país. Não era nada muito relevante, mas talvez fosse necessário para comunicação.

Colearsad é um país formado por demi-humanos. Yua passou muito tempo de sua vida morando lá. Ela disse que aprendeu bastante sobre esgrima, magia e técnicas manuais. Depois de meses, ela vai me dar a primeira aula de esgrima hoje.

Eu desci a escada ansiosamente para fora do Castelo. Yua estava encostada em uma parede segurando duas espadas de madeira. — Você acha que está pronto? — Ela perguntou. — Sim! — Eu respondi sem hesitar. Yua jogou um dos exemplares de madeira na minha mão e se distanciou para trás. — Vamos ver se é verdade! — Ela disse antes de sumir completamente. Eu só conseguia sentir seus passos se movendo rapidamente. A pressão se aproximou rapidamente do meu corpo, para evitar o impacto, segurei a espada sobre o peito rapidamente. — Aah! — Mesmo que eu tenha defendido, é como se eu ainda tivesse recebido o impacto.

— Você defendeu um ataque sem me ver, não é tão ruim assim. — Ela veio se aproximando novamente, quase como se estivesse teleportando diante da minha visão. Eu coloquei a espada novamente sobre o peito, mas, de nada adiantou. A espada de madeira se quebrou rapidamente e a pressão me fez voar para distante dali. — Aah! — Era uma dor esmagadora. Quase como se eu estivesse com as costelas quebradas. — Podemos dizer que você é bom! — Ela disse sarcasticamente com um sorriso no rosto. — A maneira que você segura a espada, pode evitar que ela seja quebrada. — Ela deitou a espada de lado enquanto alisou a lâmina de madeira. — Se ela estivesse deitada, poderia ter deslizado. Isso evitaria que quebrasse. — Ela disse esticando a mão. Eu segurei sua mão e ela logo me puxou pra cima. — Howlit! — Ela deslizou a mão sobre minha costela, logo, toda a dor foi anulada. — Você não precisou recitar? — Eu perguntei surpreso. — Dependendo da sua afiliação a um ser, você não precisa encantar nada sobre seu domínio. — Ela respondeu.

— Afiliação?

— Existem seres que dominam por completo um tipo de Sete. Seja ele fogo, água, ou natureza. Quando você se afilia a um ser, você não precisa recitar magias do seu Sete.

— O que são esses seres? — Eu perguntei.

— Não sou alguém que tem uma boa base de conhecimento sobre isso, talvez na escola você aprenda mais. — Ela respondeu dando as costas.

Quanto mais me aproximo das respostas, mas dúvidas tenho. Me pergunto por quanto tempo vou me manter sã. — Aiai, que dor. — Na verdade, não estou sentindo dor. Mas não sinto falta disso.

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