Capítulo 16

Dom conduziu Vin até o quarto. Sem esperar permissão, Vin sentou-se na impressionante poltrona de Dom, rapidamente pegando algumas uvas da mesa e as mastigando. Com um ar descontraído, Vin apoiou os pés na mesa como se fosse ele quem estivesse no comando. De vez em quando, ele lançava uvas na direção de Dom, sem desafios.

Enquanto isso, Dom, que tinha a capacidade de se levantar e se curvar, submeteu-se ao comportamento de Vin em relação a ele.

"Por que você não revida, tio? Não é o que estou fazendo um insulto certo ao famoso tio Dom conhecido por sua ferocidade, de repente aparecendo como um gato domesticado, como se um leão pudesse ser facilmente reduzido a um animal de estimação doméstico?" Vin provocou.

"Perdoe-me, Mestre Vin, tio promete nunca repetir isso. Tio está pronto para servir sob o comando do Mestre Vin e o ajudará caso surjam problemas", Dom tentou fazer uma oferta.

"Uma proposta interessante. Um Dominic se submetendo a Vindra", Vin zombou, indicando sua própria identidade e que mais ninguém poderia oprimir ele.

"Mestre Vin, você não está procurando por Martin e Regina? Neste momento, eles e os outros estão fugindo como covardes", mencionou Dom.

"Fugindo! Deixe-os ir, eu ainda não estou mirando neles", Vin respondeu casualmente, voltando à sua maçã.

"Só para você saber, a vida de Martin não durará muito. Eu só quero ver até onde ele consegue correr, porque eventualmente ele morrerá pelo câncer que o consome. E Regina, ela vai permanecer leal ao lado de Martin enquanto ele definha, ou vai abandoná-lo? História intrigante, não é, tio? Mal posso esperar para ver como termina", disse Vin, deixando Dom perplexo com como Vin sabia de detalhes tão íntimos sobre Martin.

"Umm, sem mais delongas, tio, eu realmente vim aqui apenas para cobrar uma dívida, não para causar problemas. Mas parece que você prefere uma recepção calorosa a pagar sua dívida prontamente. É melhor você pagar sua dívida agora, senão eu vou garantir que você nem consiga se mexer", disse Vin balançando a cadeira.

"Si-sim, claro, espere só um momento", Dom rapidamente pegou um cheque e o preencheu com o valor devido de duzentos milhões.

"Aqui está um cheque de duzentos milhões. E isso aqui é dez milhões como adiantamento", Dom disse, entregando o cheque e o dinheiro a Vin com mãos trêmulas. Vin aceitou prontamente, pois essa era sua razão para visitar Dom.

"Obrigado, tio. Se ao menos você tivesse pago desde o início, talvez não tivesse que passar por nenhuma dor.

Dom então pegou algo na gaveta e ofereceu um presente a Vin - um relógio Rolex do último modelo, que Vin recusou.

"Eu não preciso disso, tio, não gosto de usar relógios. É melhor você ficar com ele", Vin recusou.

"Não, senhor, por favor, aceite esse pequeno presente de seu tio, por favor, não recuse. Considere-o uma lembrança de seu tio e também um agradecimento por Mestre Vin ter poupado a vida de seu tio", Dom suplicou para que Vin aceitasse.

"Ok, tio, eu vou levar. Ah, e antes de ir embora, eu só queria te avisar para ter cuidado; caso contrário, pode haver derramamento de sangue em breve", Vin revelou e saiu abruptamente.

Dom apenas fez uma careta diante do aviso de Vin, considerando-o uma zombaria, já que ele foi facilmente subjugado.

Depois que Vin saiu, Dom pretendia ir ao hospital para receber tratamento médico, mas escorregou descuidadamente e caiu de cara no chão.

"Aaaarrghhh". Dom fez uma careta de dor por causa de suas costas e cabeça e, naquele instante, sem que ele soubesse, o lustre diretamente acima dele tremeu e desabou sobre ele. No final, o corpo de Dom foi perfurado por estilhaços de vidro que o feriram.

"Será isso o que Mestre Vin quis dizer? Aaaarrghhh", Dom murmurou, refletindo sobre as palavras de Vin antes de perder a consciência.

Antes de voltar para casa para sua esposa, Vin parou na casa de sua mãe adotiva, planejando entregar o cheque que segurava na manhã seguinte. Além disso, o único motivo de Vin visitar a casa de sua mãe era cumprir uma promessa feita à sua esposa.

"Mãe, abre aí, Vin voltou", ele chamou enquanto batia na porta, e então Ningrum abriu, encontrando seu filho voltando com o rosto levemente machucado.

"Vin, por que você está vindo para a casa da mãe a essa hora da noite, e o que aconteceu com o seu rosto? Você se envolveu em uma briga?" Ningrum perguntou, notando o estado incomum de seu filho.

"Mãe, posso dormir aqui essa noite?" Vin perguntou, e Ningrum sorriu em resposta, convidando Vin para entrar na casa. Ela imediatamente preparou um chá quente e pegou uma compressa para aliviar o rosto machucado de Vin.

"Mãe, eu quero me divorciar da Sifa", Vin confessou, e Ningrum parou de comprimir seu rosto.

"Por quê, filho? Existe algum problema?" Ningrum perguntou, surpresa, já que Vin nunca havia discutido seus problemas familiares com ela antes.

"Não, mãe, eu não aguento mais, aguentar os insultos da minha sogra e a indiferença da Sifa. Não importa o quanto eu tente ser um bom marido, parece que não sou valorizado como um, mãe. Eu não consigo mais aguentar. Nenhum homem poderia suportar o que tenho passado", Vin explicou.

"Você já pensou muito bem sobre isso, Vin? Você não me falou que a Sifa era a menininha que te completava, e você mesmo prometeu protegê-la custe o que custar? Não quero negar a você, mas você refletiu cuidadosamente sobre isso?" ela perguntou.

"É justamente isso, mãe, eu não quero que a Sifa sofra por minha causa. É melhor deixá-la ir do que machucá-la vendo-a sofrer. Agora, mãe, você é a única pessoa para quem posso recorrer; por favor, apoie o Vin, me dê forças", Vin então apoiou a cabeça no colo de Ningrum. Embora Ningrum não fosse sua mãe biológica, ela sempre estava presente para ele e sempre o apoiava.

"Sim, filho, seja qual for sua decisão, mãe sempre estará aqui para apoiá-lo, se for verdadeiramente o melhor para meu filho. Agora descanse, você parece muito cansado", Ningrum disse, e Vin assentiu.

Vin fechou os olhos, e Ningrum acariciou carinhosamente o cabelo de seu filho com amor.

Continua ☺️☺️☺️

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