Capítulo 5

Após passarem por uma investigação na delegacia, Vin e Sifa foram considerados inocentes e permitidos a voltar para casa.

Vin e Sifa rapidamente deixaram a delegacia após fornecerem seus depoimentos sobre o acidente em cadeia.

Após a investigação, a polícia afirmou que a causa do engavetamento foi o estouro do pneu de uma moto, o que fez com que o carro seguinte não conseguisse desviar, resultando em uma colisão em cadeia devido à proximidade dos veículos.

Longe de culpá-lo, a polícia elogiou a ação de Vin por conseguir evitar o engavetamento, mantendo-os ambos a salvo de serem esmagados até a morte.

"Agora você acredita em mim, que eu não tive culpa? Eu até te salvei", disse Vin, cutucando Sifa, que inicialmente o havia culpado.

"Ainda é verdade que você quase me matou", retrucou Sifa enquanto tentava esconder sua vergonha por ter acusado erroneamente Vin, seu salvador, achando difícil expressar sua gratidão.

Sifa seguiu adiante, deixando Vin para trás, que só pôde balançar a cabeça diante do comportamento inalterado de Sifa, nunca disposta a admitir seus erros, mesmo quando sabia que estava errada, assim como sua sogra, que também se recusava a admitir a derrota.

"Senhor Vin, espere um momento!" chamou um dos policiais, se aproximando de Vin, que havia parado em seu caminho.

"O que é, policial? Há algum problema?", perguntou Vin, se virando.

"A senhorita Ambar deixou isso para você para expressar seus agradecimentos. Por favor, aceite", o policial entregou a Vin uma caixa preta de Ambar como sinal de gratidão. Vin a pegou e agradeceu.

*'Deveria visitar essa garota amanhã e também agradecer à mãe dela por esse presente\,'* refletiu Vin.

Sifa, que já estava esperando no carro, chamou Vin para se apressar, pois ainda precisavam ir para o hotel onde a festa de aniversário de seu pai seria realizada.

Antes de ir para o hotel Sunwai, eles foram para casa trocar de roupa e então partiram rapidamente para o local onde a comemoração de aniversário estava acontecendo.

Vin entregou a caixa preta para Sifa como presente de aniversário para seu pai.

"Que tipo de presente é esse?" Sifa perguntou, curiosa para abrir, mas Vin foi rápido em impedi-la.

"Não abra agora."

Sifa obedeceu e não prosseguiu para abrir. Ela colocou na bolsa antes de sair do carro.

No hotel Sunwai, parentes e a irmã mais velha de Sifa, Kania, juntamente com seu marido Firman, já estavam presentes. Eles cumprimentaram Sifa, mas ignoraram Vin ao lado dela.

Vin não se importava em ser desprezado. Afinal, ele estava acostumado com aquilo.

"Você preparou um presente para o pai? Espero que sim. Não envergonhe a família não trazendo nada", disse Kania com um sorriso de desprezo.

Sifa olhou para Vin e então sorriu para sua irmã mais velha. "Não se preocupe, eu providenciei um presente para o pai", respondeu Sifa.

"Bom, contanto que o presente seja caro o suficiente e valoroso para o pai", comentou Kania.

"O valor de um presente, deve ser determinado pelo seu preço? Tsk, dando muito valor ao orgulho em vez de um presente sincero", interpôs Vin.

"Cuidado com suas palavras, Vin. Isso é um evento familiar; não nos envergonhe e, especialmente, não envergonhe a Sifa", advertiu Kania.

Pouco depois, a segunda irmã mais velha de Sifa, Rania, chegou com seu marido Mateo. Eles também cumprimentaram sua irmã mais nova e ignoraram Vin como se ele nem estivesse ali.

A família Gultom nunca tinha aprovado Vin desde o começo devido à sua origem humilde, mas as circunstâncias os obrigaram a aceitá-lo na família, ao contrário de Firman e Mateo, que ambos eram empresários.

"Ouça bem, Vin, guarde suas palavras para você mesmo ou não faça nada que possa envergonhar a família e só irá se humilhar", ameaçou Rania. Mas Vin a ignorou; ele não se importava com o aviso de sua cunhada.

"Ei, Sifa, que presente você vai dar ao pai?" Mateo perguntou. "Você pode nos mostrar o presente que comprou para ele?"

Sob pressão de seus irmãos, Sifa relutantemente tirou e abriu a caixa preta que Vin tinha dado a ela.

Ao abrir a caixa, ficou claro que se tratava apenas de alguns suplementos. Todos os parentes e família riram do presente supostamente modesto dela, fazendo com que Sifa se sentisse humilhada e envergonhada.

"O que é isso, Vin? Por que você me deixou constrangida na frente da minha família?" sussurrou Sifa, já sobrecarregada de humilhação.

Ao ver o presente aparentemente barato de Sifa, Mateo rapidamente pediu a alguém que trouxesse o presente que ele planejava dar ao seu sogro.

"Por favor, traga meu presente e mostre a todos o que posso oferecer ao meu sogro", disse Mateo arrogantemente.

Eles desembrulharam o presente, revelando uma pintura requintada que impressionou todos os presentes e rendeu a Mateo elogios como um genro excepcional.

"Você vê, este é o presente que darei ao nosso sogro. Isso é como um presente deve ser, não o barato que você trouxe", provocou Mateo. Vin queria responder, mas Sifa o antecipou.

"Está tudo bem, cunhado. Mesmo simples, pelo menos posso entregar isso ao pai", disse Sifa, embora no fundo ela se sentisse envergonhada.

"Não se sinta mal, Sifa. Embora o presente seja modesto, é muito mais útil e necessário para o pai do que algo que pareça extraordinário à primeira vista, mas na verdade é apenas uma pintura falsa", Vin zombou, insultando Mateo diretamente na frente de todos.

A multidão ficou atônita com a declaração de Vin, e Mateo se sentiu profundamente constrangido pelas palavras de seu cunhado.

Continua ☺️☺️☺️

Mais populares

Comments

Elenilda Soares

Elenilda Soares

eita coitado não tem paz nunca

2024-03-06

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!