Ao longo da noite, Vin não encontrou descanso no sono, seus pensamentos circulavam incansavelmente em torno de sua decisão de partir. Se permanecesse na casa da família de sua esposa, ele antecipava que sua dignidade seria pisoteada continuamente.
Apesar da falta de sono, o corpo de Vin mantinha sua vitalidade; em vez disso, ele sentia uma brasa interna, como se fogo consumisse seus órgãos.
Antes do amanhecer, Vin foi para o telhado para controlar seus poderes e aprimorar suas habilidades ao lado da pedra preciosa que era sua companheira constante.
Depois de treinar o suficiente, Vin desceu, apenas para ouvir os gritos de agonia de Miranda.
"O que houve, mãe?" Perguntou Vin, apressando-se ao lado de sua sogra, observando que Sifa e Gultom estavam dando uma corrida matinal, não estavam em casa no momento.
Vin correu para ajudar sua sogra que tinha escorregado e caído.
Vin auxiliou sua sogra a se sentar nos degraus da escada. Miranda, ainda gritando de dor, segurava sua perna ferida. Examinando a causa com sua visão especial, Vin identificou uma torção causada pela queda.
Vin comprimiu a veia torcida de volta ao lugar, provocando um grito de Miranda devido à dor agonizante, mas ele permitiu que seus gritos continuassem. Em seguida, Vin puxou firme o braço direito dolorido de Miranda com as duas mãos para realinhar as veias deslocadas.
"O que você está fazendo? Está tentando me maltratar?" Acusou Miranda entre lágrimas, seu clamor sendo ignorado por Vin, que continuou a ajudá-la.
Vin massageou e deu leves batidas em seu braço direito até que ele voltasse ao normal. Em seguida, ele endireitou a perna direita de Miranda. Vin segurou sua calça e a puxou para cima enquanto ela gritava de dor. Utilizando a magia da pedra preciosa, pressionou pontos de acupuntura até que, de repente, todo o corpo de Miranda estava curado.
Sem o conhecimento de Vin, suas ações foram testemunhadas por Sifa e seu pai. Miranda abruptamente voltou à pretensão.
"O que você fez, Vin?" Gritou Gultom, observando a careta de dor de sua esposa e indo até ela rapidamente.
"Pai", começou Vin, levantando-se, "eu não fiz nada de errado. Eu-"
"Sifa, veja o que seu marido fez. Ele quer atormentar sua sogra. Será que ele ressente sua mãe por tê-lo expulsado?" Acusou Gultom, censurando sua filha.
"O que papai está falando não é verdade, eu não tenho intenção alguma de atormentar a mãe. Pelo contrário, eu estava ajudando-a a aliviar a dor de seu tornozelo torcido. Mãe, você deve dizer a verdade ao sogro e não me difamar", interveio Vin, indignado com as acusações lançadas contra ele.
Miranda permaneceu em silêncio, hesitante. Ela sabia que Vin não tinha a intenção de prejudicá-la, mas sim de ajudá-la. No entanto, ela se recusou a admitir isso, não querendo prejudicar seu orgulho ao reconhecer a verdade.
"É melhor você ir embora. Você não tem mais lugar nesta família. Vá antes que eu tome medidas severas contra você", comandou Gultom com firmeza.
Vin se perguntava por que sua sogra poderia ser tão cruel, permitindo que ele fosse culpado sem reconhecer sua ação em troca. No entanto, ele encontrou sua resposta insatisfatória quando Miranda se afastou dele, uma profunda decepção se instalando nele.
Incapaz de conter sua consternação, Sifa deu um tapa duro em Vin, surpreendendo-o e desencadeando um punho cerrado de raiva, embora ele tenha logo relaxado a mão ao ver o rosto pálido de Sifa testemunhando sua fúria contida.
Com ressentimento crescendo dentro dele, Vin deixou a casa sem dizer uma palavra, sem sequer olhar para trás. Sifa, cheia de arrependimento mas intrigada com a crueldade de Vin para com sua mãe, foi verificar as câmeras de segurança de sua casa.
Ao ver com seus próprios olhos que Vin não tinha agredido Miranda, mas a salvado, Sifa foi dominada pela culpa por não confiar em seu marido e permitir que as emoções se inflamassem sem saber a verdade.
Sifa confrontou sua mãe em busca da verdade. "Mãe, eu sei de tudo agora. Vin não abusou de você, ele realmente ajudou a curar seu tornozelo torcido. Então, por que ficou quieta e deixou papai expulsá-lo? Você deveria agradecê-lo; sem ele, você poderia ainda estar sentindo dor ou pior", disse Sifa, frustrada e decepcionada.
"Você está certa, Sifa. Vin não me abusou; ele ajudou a curar minha perna. Mas estou com muita vergonha de admitir. O que seria da minha cara se eu tivesse que agradecê-lo?" Miranda respondeu, aumentando a decepção de Sifa.
"É melhor você encontrá-lo e se desculpar. Você não deveria ter tratado alguém que te ajudou dessa maneira," Sifa instigou, apenas para ser recebida com recusa e desculpas de sua mãe.
Aceitando a obstinação de sua mãe, Sifa decidiu deixar a casa para seguir Vin.
Sifa procurou por Vin pelas estradas, mas não encontrou nenhum vestígio dele, desejando encontrá-lo rapidamente.
"Onde mais ele poderia estar? Sinto tanta culpa por desconfiar dele. Será que ele me perdoaria algum dia?" Sifa pensou, dirigindo devagar, observando cada lado da estrada esperando encontrar Vin em breve.
Continua ☺️☺️☺️
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Atualizado até capítulo 66
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