Capítulo 13

Com um gemido de dor, Gilon chamou seus amigos em busca de ajuda. Ele não podia aceitar ser humilhado em público por um homem que ele considerava fraco, mas que se mostrou mais feroz do que um leão.

Gilon olhou para seus amigos, que apenas assistiam enquanto ele se contorcia de dor. "O que vocês estão fazendo? Vão lá, batam nele. Não fiquem aí parados! Estão com medo da ameaça dele? Todos vocês são covardes se estão com medo", ordenou, irritado.

Seus amigos hesitaram por um momento antes de pegarem garrafas e usarem os cacos como armas para atacar Vin. Eles avançaram em direção a Vin, mas ele rapidamente usou o corpo de Gilon como escudo.

"Recuem, ou eu o matarei", ameaçou Vin, e eles relutantemente deram alguns passos para trás, não querendo que seu amigo morresse desnecessariamente pelas mãos de Vin.

Vin empurrou Gilon com força, fazendo-o cair aos pés de Sifa.

"Aaaarrgggghhhh", Gilon gritou ao cair aos pés de Sifa, machucado e espancado pelo ataque de Vin, mas teimosamente se recusando a admitir a derrota.

"Estou te dando uma chance. Peça desculpas para ela agora, ou perderá uma das mãos", ameaçou Vin, mas mesmo assim, Gilon se recusou a falar, orgulhoso demais para pedir desculpas.

"Maldito", murmurou Gilon, cerrando os punhos contra o chão em uma raiva impotente.

"Peça desculpas", comandou Vin com severidade.

Vendo Gilon impotente, um dos colegas o advertiu. "Ei! Pare de ameaçá-lo. Você sabe quem ele é? Você vai se meter em grandes problemas ao mexer com ele. Só para você saber, ele é o gerente da empresa M.Astar, uma filial da Astar. Você sabe que é a maior empresa da cidade. Então, esteja preparado. Você terá o que merece por isso. É melhor você soltá-lo para que Gilon possa poupar sua vida", argumentou um dos amigos de Gilon, mas isso apenas fez Vin sorrir, sem se impressionar com o uso do título corporativo para intimidação.

"Vin, vou chamar a polícia, deixe-os lidarem com isso. Não quero que você se meta em encrenca por causa disso", disse Sifa, pegando seu celular, mas Vin a interrompeu.

"Não precisa, Sifa. Eu consigo lidar com isso sozinho." Vin mostrou o cartão preto dado por Ambar e mostrou para Gilon.

Lembrado pela menção à Astar, Vin se lembrou do cartão dado por Ambar, que diziam que subjugava alguém, então ele o testou em Gilon.

"Está vendo isso? Me disseram que você é um gerente da Astar, com certeza reconhece esse cartão", disse Vin, exibindo o cartão. Os olhos de Gilon se arregalaram de choque ao ver o cartão preto na mão de Vin.

'Impossível. Qual é a conexão dele com a Madame Ambar?' pensou Gilon, e rapidamente pegou seu celular, tremendo enquanto discava para o seu chefe.

Vin deixou Gilon fazer a ligação, ainda incerto quanto à influência real do cartão preto.

Trêmulo, Gilon continuou ligando para Ambar para confirmar a identidade de Vin.

"Chefe, você conhece esse homem? Ele tem um cartão corporativo, e até onde eu sei, apenas algumas pessoas têm esses cartões", perguntou Gilon depois de enviar uma foto de Vin para Ambar.

"Que problema você tem com ele? Gilon, você está em apuros agora. O Sr. Vin é uma pessoa respeitada com poder e uma figura-chave nesta empresa. No momento, ele tem a sua vida em suas mãos. Você entende? É melhor pedir desculpas a ele antes que ele decida o seu destino", bateu Ambar, logo desligando abruptamente.

Atordoado com a ameaça e a revelação sobre o homem que o havia derrotado, o medo percorreu Gilon, que rapidamente rastejou em direção a Vin.

"Por favor, me perdoe, senhor. Eu não tinha ideia de sua conexão com o grande chefe. Eu prometo, senhor, que não acontecerá de novo. Seguirei todas as suas ordens. Por favor, me dê outra chance; juro que não incomodarei mais sua esposa", suplicou Gilon, mas Vin permaneceu em silêncio.

Ao se aproximar de Sifa, Gilon a fez recuar de medo.

"Senhorita, me desculpe. Foi apenas uma brincadeira, por favor me perdoe. Juro que não acontecerá mais", mas Sifa não deu resposta, olhando para Vin, que parecia relutante em perdoar Gilon.

"Vin, talvez você devesse soltá-lo. Ele prometeu não repetir suas ações. Não quero que você tenha muitos inimigos", suplicou Sifa, sentindo pena de Gilon, que estava rastejando como um bebê em busca de perdão de Vin, sem se importar com sua própria humilhação.

Vin se recusou a perdoar Gilon e rapidamente pegou uma faca, esfaqueando a palma esquerda de Gilon enquanto ele implorava, arrancando um grito dele.

"Isso é punição pela sua arrogância. Se você errar novamente, eu vou arrancar suas duas mãos. É melhor você sair agora e nunca mais mostrar o seu rosto para mim, ou você vai realmente se arrepender de ter me subestimado", disse Vin e deu um tapa em Gilon, fazendo sangue escorrer do canto de sua boca.

"Leve seu amigo e saia daqui, ou eu o cortarei aqui mesmo", ordenou Vin. Os amigos de Gilon rapidamente o levaram para longe do restaurante.

Por um momento, Vin contemplou o caos que havia causado, tudo para proteger Sifa.

Continua ☺️☺️☺️

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