[Cap: Grávida?! Agora que a história começa!]

Minha mãe senta ao meu lado, nós do lado direito, e Elise com Paola do lado esquerdo. Estou segurando a mão da minha mão apertado, e estamos sorrindo uma para outra em felicidade.

—Acho que todas estão muito surpresas por este jantar...—Fala meu pai olhando para nós.

—Claro, você trouxe essa bruxa pra cá—Diz Elise, quase não se aguentando de ódio.

—Elise querida, quanto tempo, também senti sua falta— Mamãe fala isso sorrindo docemente e Elise desvia o olhar emburrada.

Sim, por termos sido separadas por vários anos, acabei esquecendo o quão incrível é minha mãe, ela é a esposa oficial de meu pai, e me teve aos dezoito anos. É mais nova que Elise quatro anos. Não sei porque, mas o meu pai a mantém excluída de todos no quinto piso, na ala leste, até eu não tenho permissão de visitá-la quando eu quero.

—Bom... Papai, não é reclamando do jantar...—Aperto a mão da minha mãe com delicadeza sorrindo feliz—Porém, quero saber o porquê disso tudo.

Meu pai me olha sério e então olha para minha mãe, ao perceber que ele a está encarando, ela abaixa a cabeça e sua mão fica fria.

—Mãe?—Sussurro preocupada com ela.

—Vamos jantar primeiro, depois do jantar eu falo.

Começamos o jantar e os empregados nos servem pratos requintados, mas estranhamente, para minha mãe e eu, os pratos vem em abundância, o que nós faz encher nossas barrigas.

—Uau... Esse jantar estava uma delícia papai!—Comenta Paola sorrindo gentilmente para o papai.

—Nem me fale, odeio ter que admitir, mas estava excepcional—Contribuo com a fala de Paola.

Já minha madrasta, deixa cair seu talher em cima de seu prato zangada, e nós olhamos para ela sem entender.

—Eu não acho que esses pratos sejam bons, odiei a todos—Declara Elise, encarando minha mãe fixamente.

Minha mãe está com uma expressão incomodada, mesmo assim ela levanta a cabeça de forma orgulhosa e pega a taça de vinho tinto mais caro que há na mesa, e sente seu aroma da forma mais elegante que já pude ver.

—Hum... Deve ser porque Elise não tenha classe o suficiente, para saber o que realmente é de qualidade— Minha mãe fala sorrindo inocentemente, Elise olha de supetão para meu pai, como se ela esperasse a intervenção dele, mas meu pai não faz nada.

—Papai! Olhe! Essa mulher está nos menosprezando!— Paola bate na mesa irritadiça, e aí que minha mãe sorrir.

—Sério Marcos, não acredito que deixou minha filha ser educada por uma mulher tão simplória como está—Minha mãe aponta para Elise, que finalmente tem seu último estoque de paciência esvaziado.

Elise se levanta com tudo da mesa e bate os pés irritada, e quando ela está prestes a pular em direção a minha mãe, meu pai se levanta e a para.

—Se acalme Elise!—Fala meu pai segurando o braço de Elise tentando a parar.

—Me acalmar?! Você faz um jantar extravagante desses para essa vagabunda da Sabrina, com os pratos favoritos dela e quer que eu mantenha a calma?!

Paola e eu olhamos para minha mãe na mesma hora, surpresas e em choque.

"Papai pediu esse jantar especialmente por conta da minha mãe?!"

—Anda! Sei que está adiando essa conversa pois sente medo de Sabrina ficar desapontada! Fala logo para ela!—Grita minha madrasta de forma estérica.

—Me contar o que Marcos?—Mamãe pergunta confusa olhando para ele, e ele, me encara com um olhar hesitante e inquietante.

"Oxe? Essa história tem a ver comigo?"

—Fala Marcos! Diz que a filha dela não presta! Diz o que a filha dela fez para a nossa filha! Para a própria irmã!

Mamãe me olha confusa e intrigada e Paola olha pra mim também.

—Filha... Diz para mamãe... O que você fez bebê?—Meu sangue gela por temer contar para ela que dormir com o noivo da minha irmã paterna, e então abaixo a minha cabeça.

—Conta para sua mãe! Conta que você engravidou do noivo de sua irmã! Conta Ana Letícia!

—O quê? Engravidei?!—Olho em choque para Elise, e minha mãe fica pálida colocando as mãos na boca, Paola, está boquiaberta, e então olho para o meu pai.

Meu pai apenas abaixa a cabeça, e então eu avanço em Elise.

—Do que merda você tá falando sua bruxa?! Quem está grávida?!

—Você! Você tá grávida Ana Letícia! O doutor nos contou tudo! Ana Letícia! Sua vagabundazinha! Você engravidou do noivo da sua própria irmã!—Diz Elise aos gritos, apontando o dedo em meu rosto.

Todos olham para mim, minha mãe incrédula, meu pai com desgosto, Elise com uma expressão sombria e louca de felicidade, e Paola, com ódio explícito.