capítulo 11 voltando para casa

O segundo dia de trabalho de Fernanda foi menos atribulado ..Apesar dela ter passado uma boa parte do dia no PS, quando ela deixou o hospital, Maria estava com ela e a convidou para ir a sua casa .

Maria acabou tendo uma afinidade com ela e ambas acabaram se tornando boas amigas e colegas de trabalho...

Fernanda estava caminhando em direção aonde deixou seu carro e Maria disse..

- o que você vai fazer ?

- vamos até sua casa não eh ?

- Fernanda, vamos caminhando...

- por que se posso te levar amiga ?

- seu carro não entra na rua da minha casa...acho que você não entendeu bem aonde eu moro...

Fernanda então a olhou e disse..

- olha está bem por mim tudo bem vamos andando mesmo...

Caminhando pelas ruas que estavam em volta do hospital ambas começaram a conversar..

- Maria posso fazer uma pergunta ?

- claro...

- esse tal de DG, ele é um cara mau ?

- DG, mau? De onde você tirou essa ideia absurda Fernanda? Ele é um pai para todos nós aqui na comunidade...

Sabemos sim que ele chefia o tráfico aqui mas diferente do alemão, ele é um cara que nos ajuda...ele tira as crianças da rua, ele faz doações de cestas básicas pra gente...se preocupa com o andamento da comunidade...

- mas a polícia vira e mexe invade aqui não eh mesmo?

Como deve ser difícil viver em meio a uma zona de guerra...

Passando por entre vielas e escadoes, Maria respondeu...

- sabe, no ano passado eu perdi minha tia, dois primos e meu avô, tudo vítima de bala perdida...a disputa por território entre o pessoal daqui e o de Heliópolis, é constante...

- meu deus amiga eu sinto muito....

- fernanda para uma pessoa feito você deve ser ruim estar por aqui não eh mesmo ?

- não vejo problema nenhum Maria..todos nós temos dificuldades em vida..

-ah não...você não sabe o que eh dificuldade...pronto...chegamos.

Quando Fernanda ergueu seu olhar para o famoso puxadinho que ainda estava no bloco e que tinha como porta um pedaço de madeira, sentiu um grande incômodo a acometer por dentro... Logo ela entendeu o quão difícil seria para esse povo se talvez não existisse o DG para fazer por eles...

- mãe?? Cheguei...

Assim que Maria empurrou a porta de madeira , disse a ela..

- entre ...

O cômodo não era grande..havia um sofá de três lugares todo remendado, um tapete de crochê tão velho que os barbantes estavam se soltando...

Sobre o tapete, um caixote de madeira desses que vemos em feiras livres cobertos por um pano, fazia se de mesa de centro.

Na parede sobre uma estante velha havia uma televisão de tubo cujo os fios estavam expostos atrás dela presos na parede por fitas crepe..

A mãe de Maria, uma senhorinha bem mais velha, trajava um vestido desbotado e um lenço sobre os emaranhados de cabelos crespos mal cuidados..

- mãe, essa é minha amiga do trabalho, Fernanda...Nanda, essa é a minha mãe, dona Rute...

-ola dona Rute, muito prazer...

A senhora então a mediu dos pés a cabeça e disse..

- aceita um cafezinho minha filha ? Acabei de passar...

- seria ótimo...obrigada..

Fernanda sentou naquele sofá duro e desconfortável mas não se importou com as dificuldades materiais que existiam ali..

Logo, dona Rute a serviu , bem como serviu sua filha e por fim sentou se de frente a ambas..

- como foi seu dia hoje filha?

- ah mãe a senhora sabe neh, no hospital é tudo tão corrido...

- houve tiroteio de novo não eh ?

- de novo? Então já tinha acontecido ? Perguntou Fernanda...

- pelo visto é fato que você não eh daqui não eh mesmo? Para nós que vivemos aqui isso eh normal...sons de disparos regem a trilha sonora daqui menina...

-mas ninguém consegue tomar providências para que isso não aconteça?

- providências? Você acha mesmo que o governo se importa conosco?

- dona Rute , sei que não mas isso eh injusto pois são vocês que precisam de ajuda e melhoria...e não os hipócritas metidos a ricos que se enriquecem a cada dia mais..

- pois eh...acho que Maria já deve ter te contado, a nossa sorte aqui é que temos o nosso presidente comunitário...

O dia que você o conhece - lo irá entender...

- a senhora se refere ao DG? Eu já o conheci sim...

- então pelo pouco que sabe percebe que ele é o único que se preocupa conosco e com o bem estar de nossas crianças..

- pois eh...mas sabe de uma coisa? Acho que se cada um de nós fizessemos a nossa parte, melhorava para todo mundo...

- eh minha filha, acho que você é uma exceção da humanidade, ainda mais por ser branca...

Aqui a gente é o resto do universo..as pessoas nos maltratam, nos rejeitam, e sabe por que ? Por que herdamos a cor da escravidão...

- mamãe, não seja tão rude com si mesma ...

- olha dona Rute ,o que eu puder fazer para ajudar a senhora e a minha amiga aqui a ter um pouquinho mais eu farei..

Rute então olhou para Fernanda e antes de deixar as duas a sós disse..

-;olha minha filha vou ser sincera para você...aqui não eh o seu lugar...e se você está de passagem por aqui por conta de seu trabalho apenas o faça e volte para seu mundo...

-e se eu não quiser voltar? E se eu quiser ficar aqui e ajudar a vida de vocês ?

- aí sera a maior estupidez que fará consigo mesma...você acha mesmo que nunca houve pessoas boas que assim como você já quis nos ajudar?

- mas o que houve ?

- toda vez que a nossa comunidade tem chance de melhorar seja nas condições básicas de higiene, bem como na educação , e em todo resto, uma zona de guerra se inicia por conta do tráfico da outra comunidade...

- esse tal de alemão, é tão perigoso assim?

- ele é um homem mau...ele é diferente do DG...Aqui todo mundo sabe que DG é o chefe do tráfico, que ele é o maior distribuidor de drogas de toda a comunidade bem como começou a expandir seus negócios ao ponto de que moradores da outra favela vem até aqui para comprar dele...isso gerou a rivalidade entre ele e o alemão...

- eu pensei que a rivalidade deles tivesse sido por conta do triste fim do irmão de DG..

Rute então olhou surpresa para a filha..

- meu deus como você sabe disso ?

- olha dona Rute, apesar de ser meu segundo dia rondando aqui pela comunidade, já vivi muita coisa...eu conheci José, e ele me apresentou DG, também já vivi um dia intenso no meio de um tiroteio, bem como atendi meu primeiro paciente vítima de bala perdida que acabou dando fuga do hospital...

- oh meu deus...

-quer saber dona Rute, eu posso até ser branquinha, mas tenho uma força maior que me motiva a cada vez mais ficar aqui e fazer por vocês o que ninguém mais faz fora DG tal como todos vocês dizem...

Rute então pegou nas mãos da jovem e disse..

- olha vou te dar um conselho tal como daria a minha filha que está aí aí seu lado, antes de tudo faça por si mesma..tome cuidado com a comunidade..talvez por você nunca ter passado por situações de extrema dificuldade, voce acha que pode fazer muita coisa...

- muita coisa acho que não, mas alguma coisa sim...

A conversa fluía muito bem mas com o passar das horas era chegada a hora de Fernanda para sua casa retornar..

- olha foi um prazer enorme dona Rute..

-o prazer foi todo meu minha filha...nosso barraquinho é humilde mas pode voltar a hora que quiser.

- voltarei sim com certeza..

Maria a acompanhou até a porta de saida..

Ao abrir a porta disse a amiga..

- desça essa viela até o final , vire a esquerda e suba o escadão que sairá na rua de cima que dá acesso a entrada do hospital...

Fernanda abriu um sorriso .

- como adivinhou ?

- estava escrito em seu olhar ...

Ambas se despediram e Fernanda começou a andar seguindo as instruções passadas por Maria sem sequer poder imaginar que a uma certa distância um par de olhos cinzentos a acompanhava até aonde seu carro estava.

Assim que chegou de volta ao ponto de partida, Fernanda entrou no carro deu a partida e começou a manobrar sua saída dali...

Tudo o que ela mais queria naquele momento era seu banho quente e reconfortador de banheira , bem como comer alguma coisa e cair na cama, mas o que ela encontraria ao pisar dentro de sua casa seria sua mãe sentada no sofá com uma.cara não muito amistosa, e um olhar expressivo no olhar com a legenda " sua casa caiu filha ", e ao seu lado com o olhar imponente de sempre seu pai, sedento para uma longa conversa se iniciar.

Viu? Todos temos problemas, os meus apenas começavam a surgir...

Mais populares

Comments

Áu🌹

Áu🌹

Ham?! Devia lhe acompanhar né!! 🤦‍♀️🤦‍♀️ estou a dizer, essa aí não serve como amiga!

2024-09-03

0

Áu🌹

Áu🌹

Não fico amiga de quem fica me falando essas coisas, até parece que quer que ela sofra também…

2024-09-03

0

Áu🌹

Áu🌹

E não cuida do sobrinho e da família do irmão que morreu?!

2024-09-03

0

Ver todos
Capítulos
1 capítulo 01- Fernanda Narrando
2 capítulo 02- O dia da ação desastrosa
3 capítulo 03- As favelas
4 capítulo 04- época atual
5 capítulo 05- recepção nada calorosa
6 capítulo 06 Realidade brasileira
7 capítulo 7- o primeiro a gente nunca esquece
8 capítulo 8 o mistério
9 capítulo 09 Alencar, fui abatido
10 capítulo 10 laços de família
11 capítulo 11 voltando para casa
12 capítulo 12- o despertar
13 capítulo 13 colocando as cartas na mesa
14 capítulo 14 conhecendo até então, um cara legal
15 capítulo 15 a nova missão
16 capítulo 16 seja bem vinda a sua humilde residencia
17 capítulo 17 a minha nova realidade
18 capítulo 18 noite turbulenta
19 capítulo 19 a primeira noite
20 capítulo 20 indo atrás dos seus interesses
21 capítulo 21 você aqui ?
22 capítulo 22 a saída despercebida
23 capítulo 23 consolo de um fim de dia difícil
24 capítulo 24 planejando uma vingança sem limites
25 capítulo 25 a verdadeira história de Arthur e DG
26 capítulo 26..Vinho, comida e conversa..
27 capítulo 27- massacre no comunicado de boas ações
28 capítulo 28 o cenário do terror
29 capítulo 29 altos e baixos
30 capítulo 30 saindo do confinamento
31 capítulo 31- E agora ? inimigos a vista...
32 capítulo 32 reencontros inesperados
33 capítulo 33 a informação valiosa
34 capítulo 34 cai fora meu irmão ela é a minha mulher...
35 capítulo 35 a volta para casa
36 capítulo 36- se for uma encenação, corta!
37 capítulo 37 a tempestade
38 capítulo 38 vamos dar um passeio
39 capítulo 39 um amanhecer diferente
40 capítulo 40- o início de seu pesadelo
41 capítulo 41- socorro, alguém me ajuda...
42 capítulo 42- fugindo do inimigo
43 capítulo 43 aonde você se meteu Fernanda??
44 capítulo 44 aonde estou?
45 capítulo 45 em busca de respostas
46 capítulo 46- lembranças de infância
47 capítulo 47 fernandaaaaaaaaaa
48 capítulo 48. aguente firme
49 capítulo 49 reencontros
50 capítulo 50. bem vindo de volta guerra
51 capítulo 51 notícias correm
52 capítulo 52- segunda, o dia que recebi a pior notícia de minha vida
53 capítulo 53 terça , O dia em que decidi que teria de me abrir com ele
54 capítulo 54. quarta, mais um dia ou seria menos um?
55 capítulo 55 quinta, o presságio de dias ruins...
56 capítulo 56 sexta parte um- chegado o momento...hora de agir
57 capítulo 57 sexta parte dois ... sumiço sorrateiro
58 capítulo 58. tic tac o tempo vai passando.guerra lá embaixo e Nanda não chegando
59 capítulo 59 enfim sós...
60 capítulo 60 como atrair seus inimigos, crie uma boa emboscada
61 capítulo 61- Almeida me ajuda
62 capítulo 62 revendo os coleguinhas
63 capítulo 63 buscando informações
64 capítulo 64 a emboscada que saiu pela culatra
65 capítulo 65 caiu a casa, perdeu playboy
66 capítulo 66 e agora o que vamos fazer?
67 capítulo 67 decretando seu próprio fim
68 capítulo 68 hanna
69 capítulo 69 chegou a hora
70 capítulo 70 papai...
71 capítulo 71 desfecho inesperado
72 capítulo 72 aqui se faz, aqui se paga...
73 capítulo 73 enfim sós
74 capítulo 75 a noite da entrega total
75 capítulo 76 enquanto isso no hospital...
76 capítulo 77 um amanhecer turbulento
77 capítulo 78 Rodrigo Sandoval
78 capítulo 79 uma nova favela
79 capítulo 80 o início do julgamento... a liberdade comprada
80 capítulo 81 a entrega da mercadoria
81 capítulo 82 se preparando para o natal
82 capítulo 83 a ficha criminal e o triste fim de um deles
83 capítulo 84 as vésperas do retorno do capitão
84 capítulo 85. a triste revelação
85 capítulo 86 a chegada inesperada do papai
86 capítulo 87 um novo amanhecer
87 capítulo 88 mamãe tinha razao
88 capítulo 89 a despedida dos amigos
89 capítulo 90 trocando revelações
90 capítulo 91. a confissão
91 capítulo 92 tudo preparado para a chegada do natal
92 capítulo 93 depois do baque vem o chororo
93 capítulo 94 reflexões de um cara solitario
94 capítulo 95 o constrangimento da noite passada...
95 capítulo 96 a um passo da véspera de natal
96 capítulo 97 o reencontro feliz
97 capítulo 98 enfim chegou o natal...parte um.
98 capítulo 99 uma tarde de compras feliz
99 capítulo 100 então é natal...
100 capítulo 101 a noite mágica para uma comunidade
101 capítulo 102 e a vida continua
102 capítulo 103. feliz ano novo ...
103 capítulo 104 uma nova perspectiva
104 capítulo 105 uma nova chance
105 capítulo 106 a transferência
106 capítulo 107 seu triste fim...
107 capítulo 108- capítulo final
Capítulos

Atualizado até capítulo 107

1
capítulo 01- Fernanda Narrando
2
capítulo 02- O dia da ação desastrosa
3
capítulo 03- As favelas
4
capítulo 04- época atual
5
capítulo 05- recepção nada calorosa
6
capítulo 06 Realidade brasileira
7
capítulo 7- o primeiro a gente nunca esquece
8
capítulo 8 o mistério
9
capítulo 09 Alencar, fui abatido
10
capítulo 10 laços de família
11
capítulo 11 voltando para casa
12
capítulo 12- o despertar
13
capítulo 13 colocando as cartas na mesa
14
capítulo 14 conhecendo até então, um cara legal
15
capítulo 15 a nova missão
16
capítulo 16 seja bem vinda a sua humilde residencia
17
capítulo 17 a minha nova realidade
18
capítulo 18 noite turbulenta
19
capítulo 19 a primeira noite
20
capítulo 20 indo atrás dos seus interesses
21
capítulo 21 você aqui ?
22
capítulo 22 a saída despercebida
23
capítulo 23 consolo de um fim de dia difícil
24
capítulo 24 planejando uma vingança sem limites
25
capítulo 25 a verdadeira história de Arthur e DG
26
capítulo 26..Vinho, comida e conversa..
27
capítulo 27- massacre no comunicado de boas ações
28
capítulo 28 o cenário do terror
29
capítulo 29 altos e baixos
30
capítulo 30 saindo do confinamento
31
capítulo 31- E agora ? inimigos a vista...
32
capítulo 32 reencontros inesperados
33
capítulo 33 a informação valiosa
34
capítulo 34 cai fora meu irmão ela é a minha mulher...
35
capítulo 35 a volta para casa
36
capítulo 36- se for uma encenação, corta!
37
capítulo 37 a tempestade
38
capítulo 38 vamos dar um passeio
39
capítulo 39 um amanhecer diferente
40
capítulo 40- o início de seu pesadelo
41
capítulo 41- socorro, alguém me ajuda...
42
capítulo 42- fugindo do inimigo
43
capítulo 43 aonde você se meteu Fernanda??
44
capítulo 44 aonde estou?
45
capítulo 45 em busca de respostas
46
capítulo 46- lembranças de infância
47
capítulo 47 fernandaaaaaaaaaa
48
capítulo 48. aguente firme
49
capítulo 49 reencontros
50
capítulo 50. bem vindo de volta guerra
51
capítulo 51 notícias correm
52
capítulo 52- segunda, o dia que recebi a pior notícia de minha vida
53
capítulo 53 terça , O dia em que decidi que teria de me abrir com ele
54
capítulo 54. quarta, mais um dia ou seria menos um?
55
capítulo 55 quinta, o presságio de dias ruins...
56
capítulo 56 sexta parte um- chegado o momento...hora de agir
57
capítulo 57 sexta parte dois ... sumiço sorrateiro
58
capítulo 58. tic tac o tempo vai passando.guerra lá embaixo e Nanda não chegando
59
capítulo 59 enfim sós...
60
capítulo 60 como atrair seus inimigos, crie uma boa emboscada
61
capítulo 61- Almeida me ajuda
62
capítulo 62 revendo os coleguinhas
63
capítulo 63 buscando informações
64
capítulo 64 a emboscada que saiu pela culatra
65
capítulo 65 caiu a casa, perdeu playboy
66
capítulo 66 e agora o que vamos fazer?
67
capítulo 67 decretando seu próprio fim
68
capítulo 68 hanna
69
capítulo 69 chegou a hora
70
capítulo 70 papai...
71
capítulo 71 desfecho inesperado
72
capítulo 72 aqui se faz, aqui se paga...
73
capítulo 73 enfim sós
74
capítulo 75 a noite da entrega total
75
capítulo 76 enquanto isso no hospital...
76
capítulo 77 um amanhecer turbulento
77
capítulo 78 Rodrigo Sandoval
78
capítulo 79 uma nova favela
79
capítulo 80 o início do julgamento... a liberdade comprada
80
capítulo 81 a entrega da mercadoria
81
capítulo 82 se preparando para o natal
82
capítulo 83 a ficha criminal e o triste fim de um deles
83
capítulo 84 as vésperas do retorno do capitão
84
capítulo 85. a triste revelação
85
capítulo 86 a chegada inesperada do papai
86
capítulo 87 um novo amanhecer
87
capítulo 88 mamãe tinha razao
88
capítulo 89 a despedida dos amigos
89
capítulo 90 trocando revelações
90
capítulo 91. a confissão
91
capítulo 92 tudo preparado para a chegada do natal
92
capítulo 93 depois do baque vem o chororo
93
capítulo 94 reflexões de um cara solitario
94
capítulo 95 o constrangimento da noite passada...
95
capítulo 96 a um passo da véspera de natal
96
capítulo 97 o reencontro feliz
97
capítulo 98 enfim chegou o natal...parte um.
98
capítulo 99 uma tarde de compras feliz
99
capítulo 100 então é natal...
100
capítulo 101 a noite mágica para uma comunidade
101
capítulo 102 e a vida continua
102
capítulo 103. feliz ano novo ...
103
capítulo 104 uma nova perspectiva
104
capítulo 105 uma nova chance
105
capítulo 106 a transferência
106
capítulo 107 seu triste fim...
107
capítulo 108- capítulo final

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!