Cheiro

...4 meses depois...

Mas uma vez acordo no meio do nada, ontem fez 3 luas deis da primeira vez que me transformei, ainda não controlo meu lobo e isso me causa medo, minha mãe disse que quando não se tem controle, você é controlado.

Sem contar que estamos todos em alerta, eu não sei porquê, mas o Chris disse que tem pessoas perigosas por perto, temos que tomar cuidado. Por isso nos proibiu de ir ao baile de final de ano hoje, não pretendo obedecer ele.

— Você realmente não obedece mais o papai. – a Hailey diz, ao me ver me arrumando.

— Ele não manda em mim.

— Mas eu mando. – a  voz da minha mãe toma meu ouvidos, olho para trás e sorriu de forma sapeca. – Onde está indo?

— Para o baile do colégio. – Digo mantendo minha postura.

— Achei o Chris tinha sido claro, que não iria.

— Ele não foi, só rodou, rodou e escondeu coisa, não vou obedecer alguém que não transparente.

Ela nem quis discutir, apenas me deixou sair, não demora, para que meus irmãos mais velhos já estarem no meu pé, quando caminhamos para o colégio.

— A mamãe sempre, faz o que você quer. – ela diz e Hector assente.

...※...

Não posso reclamar da festa por enquanto está bem suave, mas nem a Andy nem o Rick vieram, assim como Mason, que não desobedece a ordens da matinha nunca.

Danço com o Kayo, que me guia muito bem, ela vai falando sobre seu dia e coisa que o mesmo gostaria de fazer comigo, assim que as férias começarem, o que não foi demorar.

UGHHHHHHh

Um uivo feroz toma meus ouvidos, olho para os meus irmãos, e encaramos a Hailey faz uma cara péssima.

— Kayo, só um segundinho. – corro até eles. – O que foi isso?

— Não faço ideia.

— Nodz. – o Hector diz.

— O que?

— Eu ouvi, uma conversa do papai com outros lobos recentemente, eles falam sobre uma alcateia de ômegas, são nômades e causam destruição por onde passam, uma das características deles e caçar lobos.

— Por isso que ele não queria, que saíssemos. – irmã diz.

— Fodeu. – Digo. – Temos que sair daqui, se não eles vão vir pra cima de todos.

Aceno para o Kayo, que pegava bebidas e dou tchau, ele parece não entender, mas saio rápido, o sons de rugidos ficam muito mais altos. Não só isso, os passos deles pareciam mais altos.

Antes que saíssemos, um lobisomem impede que nos possamos dar um único passo, eu tinha total consciência que estar em meia forma, nem lobo, nem homem era algo muito difícil, pois significava  ter total controle de seu lobo.

— Vamos morrer. – o Hector disse.

— Separar. – digo e corro para o outro lado.

Corri o mais rápido que pude, mas ele ainda está a centímetros de me pegar, sei que tenho uma vantagem em relação os meus irmãos, sou mais rápida, mas o mesmo tempo eles podem se transformar e eu não.

As unhas dele cravaram nas minhas costas, toda a força que eu tinha se foi com esse único golpe, cai no chão, tento rastejar, me viro para aquilo, seus olhos são um azul gelo, o vejo preparar o próximo ataque, apenas fecho meus olhos, mas o golpe não chega.

Mas a minha mente se desligou no ataque, assim que senti aquele odor, aquele do dia do jogo, estava mais perto e forte. Ao abrir meus olhos me deparei com um rapaz de costas, ele estava com roupas comuns, cabelo mel e o cheio vinha dele.

— Que coisa feia, atacar uma loba novata. – As voz, não me é estanha.

Ele simplesmente se posicionou golpeou o monstros, depois prendeu as mãos com uma planta roxa azulada, e o jogou para trás, me sentir ser puxada para cima.

— Corre! – ele disse me puxando, ao poder ver o rosto dele, percebo o rapaz da trilha que me deu a camisa, na minha primeira lua.

Assim que nos afastamos o suficiente entramos no meio na floresta de Ezs e caímos no chão.

— Você! – disse cagando pro monstro atrás de nos.

— Eu. – ele disse me virando de costar. – Com um pouco de pomada, isso cicatrizar  minutos, já não está mais sagrando, mas como foi feita com um lobo envenena as agarras vai demorar um pouco, para parar de doer.

— Você é um lobo? – eu não consigo prestar em nada alem disso.

— Prazer Ian. ­– ele diz.  – Faço parte da alcateia Luné. – A alcateia da Andy.

— Sou Sophia, faço parte da alcateia Miru. – ele me olha sorrindo.

— Seu alfa, não te avisou que não deveria sair?

— Avisou e não obedeci. – digo.

— Bem  burro da sua parte. – ele diz. – Vou te escoltar de volta para casa.

...※...

Ele realmente me trouxe até minha casa, encontrei meus irmãos ainda na rua, minha mãe e o Chris saíram, ela ficou encarando Ian, que não abriu boca, apenas no deixou aqui e no meio da floreta de trox.

Assim que a porta se fechou, o discurso começou, apenas ignorei e apenas pensei em como cheiro dão Ian é tão, único para mim, a Andy já me disse que identificar alguém pelo cheiro é muito, muito difícil, pais conseguem fazer isso facilmente com meus filhotes, mas identificar alguém, novo, amigo, irmão entre outras coisas é quase impossível de fazer sem treinamento.

Porém o cheiro do Ian é tão marcante, e único que ficou preso no meu cérebro deis do jogo.

— Deixa, eu ver suas costas. – minha mãe, diz entrando no quarto. – Ta doendo?

— Sim, O Ian disse que ia doer, mas pro conta do veneno. – tiro minha blusa e ela da uma olhar.

— É vai demorar alguns dias, se você cuidar direito em dois ou três já se fecha.

— Por que a agarra deles.....

—  Nodz. – ela me interrompe. – São lobos, que não ligam para ética ou regras, só querem matar e roubar poder daqueles que são mais fortes que eles, por isso é mais fácil envenenar as próprias garras, para ter vantagem em lutas.

— Por que o Chris, não é transparente conosco? Odeio ficar no escuro, mas é sempre assim, quando se trata de coisas de lobo.

— Nem todos somos bons lideres.

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