ELOS

Sento na floresta e fico ali sentada, sai de casa pelo tamanho da discussão entre minha mãe o Chris, principalmente sobre ele ser o Alfa. Além disso ter o tal do ritual de batalha de sangue.

Ontem foi o último dia de aula, sendo assim só estou sem a Mia, sem o Kayo que viajou, o Mason já veio em casa duas vezes só hoje, o ignorei, não consigo me aproximar dele, sempre está me dizendo pra ficar longe dos meus amigos.

— A floresta está quieta. - me assusto, levanto correndo, mas ao ver que o Ian, rapidamente em acalmo. – É bem estanho.

— Por que ela está calma?

— Calma não, quieta, o silencio significa, que algo está acontecendo, pode ser positivo ou negativo, mas está acontecendo.

— Como sabe que ela está quieta?

— Tire sua pulseira. – ele diz e obedeço. – Agora escute.

De fato não tem som de nada, apenas vento, quase nenhum pássaro ou bater de asas, me senta no chão e praticamente me conecto a natureza.

— É está bem quieto. – Olho para o mesmo que tira sua fita de wolfsbane, meu cheiro forte toma tudo, me faz esquecer a floresta.

— O que foi?

— Seu cheiro é tão diferente.

— hmm – ele arfa e sorri. – Eu já ouvi isso antes, olha que ainda nem fiz meu ritual.

— O que o ritual tem haver com isso? – ele me olha com um olhar de tipo “ é serio?”

— Eles não te ensinam nada? Porquê assim você saiu na rua durante a passada os nodz, ficou nua na sua transformação, sem ninguém por perto.

— Não, não ensinam nada.

— O ritual de sangue, bem desnecessário, serve muito mais para estabelecer o seu posicionamento dentro de uma alcateia, nele o lobo luta contras os outros da alcateia, por fim o lobo luta contra o seu elo de sangue.

— Elo de sangue? – o Ian me olha quase me julgando.

— Existem três tipos de Elos, o se sangue é o que nos conecta com nossos país e filhos, esse existe deis de sempre, o ritual de sangue testa esse elo, afinal é o elo mais difícil de detectar.

— Quais os outros?

— Elo de alma, esse conecta almas similares, podem ser entre irmãos, amigos ou até mesmo amantes, esse ele e visível atrás da nuca, onde surge uma marca quando é selado, não se sabe ao certo como acontece, mas se saber que

pessoas que possuem esse elo, compreendem um ao outro como ninguém, em batalha se fortalecem. – O Ian se senta comigo e  foco totalmente em seus olhos. – O ultimo é um elo comum, mas ainda quase ninguém o tem selado, o elo da lua.

— Me deixa adivinhar é um elo com a lua.

— Não. – ele diz e ri de mim. – O Elo da lua, é entre dois amantes, esse é o mais raro de ser selado, afinal é proibido.

— Como assim, amar é proibido?

— Sim, esse elo aumenta um tanto o poder dos amantes, como se a partir da selagem  a lua liga os dois, seus poderes se somam.

— Isso não deveria ser bom?

— O maior problema não são os amantes, sim os filhotes. – nossos olhos se conectam. – Crias desse elo são muito forte, afinal nasceram de um amor ligado a própria lua.

— Ainda assim não faz sentido.

— eu sei também acho sem sentindo, mas quando o poder é ameaçado, tomam decisões burras.

— Como assim poder?

— A lua.. – antes que o Ian termina-se um barulho toma nossos ouvidos e do meio do nada o Mason surge e nos olha bravo. – Creio que é melhor eu partir.

— Ian, fica você está me ensinando. – O Mason começa rosnar ao me virar para ele o mesmo está em meia transformação. – Não ouse. – digo ficando bem brava, antes que eu pudesse fazer algo o meu parceiro de matinha ataca o Ian, que nem se mexe o segura com facilidade, apenas com uma mão e o joga na contra um árvore sem soltar seu pescoço.

— Vou indo, foi um prazer conversar com a senhorita. – ele pega a fita que estava guarda em seu bolso e cola na testa do Mason. – Ter controle sobre seu lobo, não significa força, sim equilíbrio. – diz e sai, coloco de volta minha pulseira.

— Mason, faz um favor, vai se fuder. – deixo a floresta. 

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