Depois de muito tempo desmaiada Agatha acorda com a silhueta de Idylla na sua frente... está tudo escuro e a mulher está com a cabeça sangrando. Ela não sabe exatamente o que está acontecendo porém tenta se levantar.
Após levantar com muita dificuldade e cambaleando ela caminha até Idylla tentando se apoiar na mesma, porém, não passava de uma ilusão que a fez cair no chão. de joelhos.
- I-idylla? que brincadeira de mal gosto é essa? - Ela levanta com a mão em sua cabeça.
Não a resposta.
- Filha? onde você está? - Ela anda cambaleando na esperança que isso seja um pesadelo.
A casa está totalmente bizarra e escura ah sangue nas paredes e braços saindo da mesma de forma grotesca e gráfica.
- Mas o que está acontecendo?! - Ela percebe que está pisando em ossos - ... - Ela continua caminhando mais confusa a casa passo.
- Você está se divertindo? - A voz vem da sala.
- I-idylla?! - Ela acelera o passo ainda cambaleando - ...
A mulher após acelerar um pouco seus passos acaba a escorregar em carne podre e a sua perna finca num osso lascado que se encontrava no chão.
— Aah! - Ela coloca as mãos em sua perna - De onde veio todos esses ossos?! - Ela acredita que não seja dos demais corpos que ela havia usado.
Ela chora em desespero e com um resquício de força arranca o osso fincado na sua perna, porém, logo ela somente senta no chão com uma dor angustiante. Em meio ao seu desespero ela simplesmente observa a sua filha Mia na sua frente no final do corredor, a garota está sem expressão e extremamente machucada e mutilada.
- F-filha? - A mulher olha em pânico - Foi... a cobaia imunda não foi?... - Ela insiste em enfatizar a sua raiva por Idylla.
- Você... fez isso... comigo - A criança responde num tom frio e entristecido.
- E-eu?! - Ela força-se a levantar - Eu não fiz isso!
- As feridas que você me causou... não foram físicas..., mas agora eu estou as mostrando a você - A voz da criança começa a ficar distorcida.
- ... - A cientista começa a ficar com a sua ansiedade atacada.
O corpo começa a mudar totalmente e se deformar até mudar para a forma física de Idylla.
- Você não sabe o que fez? Você é tão patética assim? - Idylla fala com uma expressão fria e sem vida.
- Você nem sequer deveria estar viva! - A mulher diz tremendo e ficando um tanto quanto pálida por conta da ansiedade.
- Oh!… É mesmo? Que pena... eu pareço bem viva - Ela simplesmente dá um passo a frente.
- Você nasceu por acidente... eu não queria ter você... - A cientista começa a tentar se recompor.
- Você criou-me como cobaia não tem como ter sido um acidente - A garota da mais um passo.
- Não... - A mulher se mantém em pé mesmo com a perna debilitada - Eu tive você como um bebê humano...
Idylla para e fica prestando atenção.
- Eu tive você como um charlatão de merda... Ele se chamava... Lucius.
- ... - Idylla acaba ficando um pouco em choque, porém se mantém firme.
- Ele deu-me uma gravidez que eu não queria, pois, fingiu ter feito vasectomia... - A mulher fica novamente com um olhar julgador.
Idylla abaixa um pouco o seu olhar pensativa... ele logo volta o seu olhar a cientista com as suas íris vermelhas.
- Eu não me importo com o seu drama estúpido de humana - a sua entidade aparece atrás de si.
A garota logo faz o lugar ficar totalmente distorcido e obscuro.
- o nosso jogo ainda não acabou por enquanto - Logo ela faz a cientista desmaiar de pânico.
Algumas horas mais tarde no mesmo dia
A cientista acorda confusa e distante com zumbidos no seu ouvido, e logo quando levanta constata a sua criação a sua frente segurando a sua filha.
- ... - Ela ainda está debilitada da perna e levanta com muita dificuldade.
- Olha só... ainda está viva eu esperava que você morreria com hemorragia - Idylla está bebendo uma taça de vinho com as pernas cruzadas enquanto está com sua irmã no colo.
- ... - Ela dá um passo para trás - O que você quer comigo sua puta?! e o que você fez com a minha filha?!
- Eu? - Ela balança a pequena como se estivesse falando - Eu fiz alguma coisa a você mia? - Ela faz uma voz meio insana - Oh claro que não irmã! - Ela faz outra voz como se a menina respondesse - A maninha só quer brincar com a mamãe não é? - ela mexe a menina de novo - É siiim! hahahahaha! - Idylla está a beira da insanidade.
- Você é uma doente... - Agatha fica nervosa.
- Doente?! eu?! hahahaha! Você é tão engraçada! - Ela termina de beber o vinho estando claramente embriagada e levanta com a menina no braço - O nosso jogo... acaba aqui...
A mulher percebe a gasolina no chão porém antes que pudesse dizer alguma coisas idylla joga um fósforo aceso e tudo começa a pegar fogo.
- Você é louca garota?! - A mulher se afasta em pânico por conta das chamas.
- Eu não sou louca... Eu apenas estou me divertindo.
Idylla sorri de forma doentia corada mostrando sentir prazer no desespero da mulher a sua frente.
- Socorro!! - Ela tenta passar pelas chamas porém com sua perna machucada não tem sucesso e um pedaço do teto cai em cima da mesma - Argh!!!
- Que peninha - A garota caminha até a porta com a menina no colo.
- Filha! - Ela estica a mão.
-... - Idylla olha para trás.
- Me ajude Filha! por favor! Seremos uma família melhor e feliz!! - Ela chora de desespero.
- Oh!... você quer ajudar a sua mãe pequenina? - Ela balança a garota - Oh!.. que pena ela não consegue responder você no momento...
- ... não... por favor... não! - Ela tenta se arrastar porém é inútil.
- Quando ela puder tomar uma decisão... eu volto aqui para te dizer se ela quer te salvar ou não... - Idylla tira a máscara e sorri de forma mórbida - Até lá... durma bem... - Ela ri insanamente.
- NÃO!!! - ela tenta lutar pela sua vida mas só consegue ver sua filha e sua criação andando para fora da casa.
As duas caminham para fora e a criança no colo de Idylla some, pois, não passava de uma ilusão.
- Humanos patéticos... só são bondosos quando lhes convém... - A mesma vira mais um pouco do vinho direto da garrafa com seus olhos ainda escorrendo a substância - Ainda bem que nunca fui filha de uma criatura tão patética e infeliz - Ela quebra a garrafa a jogando no chão.
Idylla caminha calmamente escutando os gritos de agonia se dentro da casa. Perto da saída do prédio ela pega uma mochila com papéis de documentos.
- Não dá para começar do zero do nada né?... peguei todo o dinheiro dela... e os papéis da empresa... CCH? Hum... interessante - Ela caminha enquanto lê e coloca sua máscara de volta.
Um tempo depois...
A mesma vai até a casa da Agatha e bate na porta, alguns passos são escutados e quem a recebe é a própria namorada que a recebe com um abraço apertado.
- Idylla!! - Ela olha toda feliz para sua amada porém logo o sorriso se desfaz com um olhar de duvida - Que máscara é essa amor?
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Atualizado até capítulo 25
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