Hora do Chá

As memórias Reescritas

...No dia seguinte...

Idylla acordou no outro dia e logo caminhou até sua irmã, que ainda estava deitada em um sono profundo, então logo ela tentou acordar a mesma tocando em seu braço a empurrando levemente para a direção da parede.

- Irmã? - A mesma insiste - Irmã?... - Ela empurra a menina de forma mais violenta.

A criança não respondia e logo a mesma entendeu o que havia acontecido... a sua criadora teria dado um tipo de calmante para deixar a menina vulnerável parecia quase morta... então Idylla com as suas habilidades de cura faz a sua irmã beber um pouco do seu sangue e concentra a sua habilidade de cura violeta que queima do seu interior, as chamas são mágicas e não machucam pele humana, com isso a droga que estava no chá fora queimada e a garota quase que imediatamente acorda tossindo a droga.

- Cof! cof!- A garota respira ofegante como se faltasse ar nos seus pulmões - i-… ir- irmã! - Ela fica tentando tomar o seu fôlego.

A Idylla não deixa a sua irmã falar nada e abraça a pequena logo beija a sua testa e diz.

- Irmã eu tenho que começar uma brincadeira e você deve me seguir nela tá bom? - A garota aparenta preocupação.

- Uma brincadeira?... Qual?esconde esconde? pega pega? - A mesma diz esfregando os seus olhos.

- Vamos brincar do jogo do chá - A mesma pega na mão da sua irmã e a leva para o canto do quarto - O jogo é assim... toda a vez que tiver uma briga a mamãe vai te dar um chá e eu vou fazer um barulho num quarto... quando eu fizer isso você terá que jogar o seu chá fora sem ela saber onde você jogou, você consegue fazer isso?

- Eu consigo mas... quando o jogo acaba? - A mesma inclina a sua cabeça para o lado curiosa.

- Simples, quando estiver só nós duas a brincadeira acaba... entendeu? - A mesma se esforça para sorrir.

- Entendi! eu vou dar meu melhor mana! - A criança sorri feliz.

- Há! Mas tem uma regra! a mamãe não pode saber por que se ela souber vamos ficar de castigo - Idylla repreende a menina.

- Porque? - A Pequena fica confusa.

- Por que é uma surpresa pequenina - A mesma toca no nariz da pequena criança brincando com ela.

- Certo! - A menina abraça a sua irmã.

Mal acabaram de conversar e logo a Agatha entra no quarto e olha com nojo para Idylla.

- Venha comigo agora - A mesma sai do quarto séria dando passos pesados com sua bota de salto.

- Certo mamãe... - A mesma sai e da um joinha para sua irmã mais nova e fecha a porta.

...No Laboratório...

A Sala era fria e vários frascos estavam em cima da mesa de trabalho da sua mãe, logo a mesma entra na sala e a porta se fecha sozinha se trancando atrás de Idylla, que leva um pequeno susto, porém mantém a sua postura. Logo a mesma olha para Agatha que se vira bruscamente e diz.

- Sente-se cobaia - A mulher acende um cigarro e começa a o tragar irritada.

- ... sim ma-

- Eu não sou sua mãe! Sou a sua criadora não me chame mais de mãe! - Ela joga o cigarro ainda inteiro na pia.

- ... - O peito se Idylla aperta como se tivessem fincado uma adaga no mesmo, a garota engole a seco o que está sentindo com muita dificuldade - Certo, criadora.

A mesma se senta e fica tensa com a situação, a sua audição parecia estar dez vezes mais apurada do que o normal o silêncio era perturbador... ela conseguia escutar a gota de água pingando num pote de alumínio na sua direita, e o som dos carros agitados do lado de fora do local. Até que o silêncio em si, é quebrado por sua criadora que diz.

- Sua diretora me disse o que você fez... ela disse que você pediu para ela não me contar - A mesma se aproxima de onde está a garota - Você acha que isso é uma piada? você acha que eu te criei para ser patética?... - A mesma bate na mesa violentamente - EU NÃO TE CRIEI PARA FALHAR!!

- A-ha... d-desculpe - A menina estava em estado de choque com a situação somente conseguindo olhar fixamente para o nada por estar em estado de congelamento.

- Desculpe?... Oh Desculpe! ISSO COM CERTEZA VAI RESOLVER A SITUAÇÃO! - A mesma acerta um tapa tão forte na boca da garota que a mesma cai com as costas contra a parede com a boca sangrando - Eu passei cinco anos! Criando você! Para você ser patética a ponto de decepcionar-me! e pensar que eu ainda vou te perdoar... perdoar uma criatura tão patética quanto você? Há! Não me faça rir!

- ... - A garota fica em silêncio com a sua boca sangrando.

- Sai da minha frente! antes que eu mate você! - Ela abre a porta e joga a menina para fora - Você me dá nojo! - A mesma bate a porta com toda sua força.

Algo mudou... a Idylla a partir daquele momento não era mais a pequena menina que estava até então tentando agradar a todos... agora ela estava com algo queimando... algo chamado... ódio agora o jogo se inicia.

...No outro dia......

Idylla chega na escola com um olhar cansado e sombrio, não transparece nem um sorriso sequer... a garota usa uma bota preta com salto baixo e uma roupa com tons de roxo, os seus lábios de Coloração escura se destaca e o seu perfume de lavanda exala por onde passa. A garota senta perto da sua melhor amiga e cruza a sua perna mantendo o seu olhar vazio e a sua expressão séria onde simplesmente o seu silêncio é quebrado quando finalmente dirige a palavra a Agatha.

- Vai mesmo esperar que eu te diga 0i? - Ela olha de relance para a menina.

- Hum? - Ela olha para o lado comendo bolinho - Idylla?! Eu não lhe reconheci! - A menina vira para a mesma - Você ficou linda! - Ela sorri para a sua amiga.

- Agradeço o elogio - a sua expressão séria não muda a nenhum momento.

- Ei Ylla! - A menina tenta chamar a atenção da sua amiga - Quer testar uma coisa comigo hoje? - Ela faz carinha de pidona.

- Illa? - Idylla olha confusa para a sua amiga - Testar o quê? - A garota fica levemente corada por pensar besteira.

- Eu recebi uma carta para um encontro hoje de tarde! Vai ser na cafeteria e eu queria pedir ajuda para eu me sentir segura - Agatha abraça o braço da sua amiga.

- Qual cafeteria? - Ela olha para a sua amiga com ciúmes.

- A bolo fofo! Vai ser romântico! - Ela junta as suas mãos sorrindo.

- Certo... Eu vou sim- Idylla mantém o seu olhar na Agatha.

- Obrigada Ylla! - Ela encosta o seu rosto no braço da sua amiga - (Espero que seja ela quem me mandou a carta... eu tenho medo de me declarar... só nos conhecemos a dois bimestres, mas eu quero muito que seja ela!)

Idylla simplesmente abraça a Agatha e encosta o seu rosto no cabelo da garota fechando os seus olhos.

- Agatha você me deixa calma - Ela beija a cabeça da menina.

- S-sério?! - Ela começa a ficar vermelha.

- Sim senhorita, e sabe eu tenho que te dizer uma coisa - Ela vira o rosto da menina na sua direção - Você é preciosa para mim e eu não gostaria de te perder.

- H-oh! ( Acho que foi ela mesmo!) - A garota fica totalmente vermelha - E-eh! O sinal tocou! - Ela sobe as escadas correndo.

Idylla por sua vez sobe as escadas, porém, antes de chegar aos últimos degraus avistou um garoto loiro de olhos verdes conversando com o seu amigo.

- To te falando cara! Você vai ver ela vai cair direitinho pensando ser alguém que gosta dela! - O garoto gargalha.

- Quero só ver a bonequinha chorando! - O outro garoto cai na risada também.

Idylla marca o rosto dos garotos e entra na escola.

continua...

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