Sayonara lucius

Idylla levantou no meio da noite e saiu com cuidado da cama da Agatha para não a acordar e fechou a porta com cuidado e se afasta devagar tentando ao máximo não fazer barulho. Até que ela se vira e se depara com o Griffy que estava com um biscoito na boca e mais quatro no colo.

-Eh... não conta para a Agatha por favor - O garoto fica com vergonha.

- Se você não contar para ela que estou saindo para fazer uma surpresa... eu não conto que você está roubando doce de noite - A mesma olha os demais biscoitos- Espera... você vai comer tudo isso?

- Não... eu estou levando para a Mia também - O menino fica corado.

- Tá... mas não deixa ela exagerar... ela tem problemas com açúcar - Ela dá um empurrãozinho no garoto - Agora vai.

- Tá bom - Ele sai correndo.

A Idylla volta a andar silenciosamente e desce as escadas, elas se encontram escuras e a fotos da família penduradas na parede a garota para e observa com atenção ao fato de não ter nenhuma foto com o padrasto da garota, o seu foco é quebrado, pois, começa a escutar um barulho estranho vindo da sala... ela abre um pouco a porta de relance e vê a mãe da Agatha se mutilado enquanto chora.

- Sniff... eu não entendo... - Ela para ainda chorando e sangrando - Por que ele faz isso?... por que ele me odeia tanto?... porquê?... - Ela tampa o seu rosto.

A porta se abre e o padrasto entra com o rosto e pescoço cheio de marcas se batom totalmente bêbado.

- Há... você tá acordada?!... Hic! - Ele vai a cambalear até ela - Se cortando de novo?! Por que não acerta os pulsos logo? Hihi! - Ele coloca a mão perto da cabeça dela - Você é uma mãe de merda! E uma mulher pior ainda... - Ele coloca bebida na boca e cospe no rosto da mulher a cegando brevemente.

Ela tenta limpar os seus olhos, porém, as feridas dos seus braços acabam abrindo e a impedindo de tampar rapidamente, logo o homem agarra ela pelos cabelos e a ergue um pouco com ódio.

- Pelo menos sexualmente pode servir... - Ele olha com crueldade para a mulher.

- P-por favor... não... - os seus olhos enchem de lágrimas.

A porta da sala abre bruscamente.

- Pode parando aí imbecil! - Idylla vai caminhando irritada até o bêbado insuportável.

- Quem é você?! tá achando que é mais forte do que eu é?! - Ele levanta a mão contra a Idylla.

- Não! espera! ela não tem culpa! - Ellen entra na frente e acaba levando o soco do padrasto fazendo a mesma cair no chão zonza logo desmaiando com a pancada.

- Então tá bom! eu vou acabar com você então! - Ele tenta chutar a mulher porém é barrado pela Idylla que levanta a perna do mesmo e a quebra na junta do joelho - Mas que caralho! sua vadiazinha de mer- ele é empurrado para tras com tudo.

- Como você ousa bater na minha sogra?! você acha que você tem pedigree para ousar se impor contra minha sogra?! você não passa de um cachorro sarnento e porco! Eu tenho nojo de você! - As íris de Idylla ficam vermelhas e suas unhas aumentam de tamanho.

Idylla deixa todo o lugar com a energia extremamente pesada... o silêncio impera o momento, o relógio bate em seu rítimo lento e o lugar começa a ficar escuro na visão de Lucius que começa a sentir seu coração acelerar e escuta a própria batida de seu coração *Tum tum... TUm tum...* sua respiração fica alta sendo escutada por si mesmo... ele se sente pesado se sente mal se sentem desesperado... até que o silêncio é quebrado por um gesto de fala de Idylla falas cujo o mesmo não queria ter escutado.

- Julgamento de Alma... - Ela balança sua mão para a direita e eles se encontram em uma sala escura e extremamente silenciosa.

...Universo obscuro...

- Q.. - Ele só consegue pronunciar uma sílaba, pois, seu corpo se encontrava paralisado.

- Shh... você apenas será julgado pelos seus pecados... - Ela sorri de forma sombria.

De seu pescoço ao peito abre o corpo de Lucius acertando um vértebra de seu coração, com isso a garota injeta um pouco de seu sangue dentro do corpo do homem assim lhe causando um começo de uma sensação de ácido passando por suas veias.

- ?! - O coração do homem acelera com uma tentativa nula de tentar bombear o sangue para fora.

- Está com medo agora?... assim seu coração fica mais fresco - Ela faz surgir lâminas quentes - Olha só... você traiu sua esposa com sua colega de trabalho... criatura imunda... - Uma das facas atravessa o pulso.

Após o seu pulso ser atravessado ele tenta contrair a sua mão, porém, não consegue, pois, o seu nervo foi rompido.

O homem tenta gritar por ajuda

Mas

**Ninguém**

**Veio**...

- Eu vou entrar todos os dias nesse limbo... e vou te torturar... de novo... de novo... e de novo... até você sofrer do modo que merece... - Ela passa a faca na lateral do pescoço dele para o queimar - Vamos nos divertir muito... pela eternidade.

- !!!! - O homem chora de desespero.

Risadas da entidade podem ser escutadas.

- Quando eu estiver fora minha amiga vai cuidar de você...

- Hihihi! Aaaah... - Ela abraça a Idylla por trás mostrando uma visão grotesca da menina - Um brinquedinho noooovoooo... e nem é meu aniversário ainda! como você é bondosa mestre! vou fazer um ótimo uso! - Ela ri zombando do homem.

- Divirta-se - Idylla sai andando para fora do universo.

- Pode deixar... não vou decepcionar! - Ela vai caminhando hostil até o homem.

Antes da saída de Idylla estalar de ossos ruídos podem sem ouvidos.

...Volta ao mundo real...

Idylla ao chegar pega uma caneta e um papel e começa a falsificar uma carta de Lucius. De repente a Mia e o Griffy entram na sala e dão de cara com a Idylla que se assustaria brevemente por encontrar os dois.

- O que estão fazendo acordados a essa hora? - Ela olha com frieza para as crianças.

- Nós... viemos pegar um livro - Griffy fica nervoso por não estar acostumado a ser olhado de tal forma.

- Ele me disse que tem um livro científico aqui! e fiquei curiosa! - Mia sorri já que já tem costume de ser julgada com olhares.

- Ho... certo - Idylla para de olhar e volta a escrever.

- O que você está fazendo irmã? - A menina olha com curiosidade para Idylla.

- Uma carta para o Papai Noel - Reponde Idylla ironicamente.

- Mas estamos em setembro... - O garoto fala meio confuso.

- Nunca ouviram falar que é legal escrever uma carta mais cedo? por que aí se você acabar mudando de idéia você escreve outra - Idylla apoia sua cabeça em sua própria mão.

- Nunca me ensinaram isso! é uma ótima idéia! - Ele sorri para a Mia.

A garota sente que a algo errado pois sua irmã não acredita nessas coisas, porém, ela ignora pensando que poderia ser alguma coisa embaraçosa.

- Certo maninha. - Ela pega a mão do griffy e o leva até a estante - Onde está o livro?

- Ali no alto - Ele aponta para o mesmo.

- Posso subir em seus ombros? - Ela sorri para ele.

- E-eh... ok - Ele coloca ela em seus ombros mas mesmo assim não alcançam.

- Pedir ajuda não mata sabia? - Idylla pega o livro e entrega para Mia porém com o peso os dois caem no chão.

- Ai! ei você tá bem Mia?! - Ele vai checar se ela tá bem.

Idylla olha curiosa com a tal atitude, pois, a mesma a achou incomun... a mesma percebe um carinho estranho do garoto com sua irmã.

- Quantos anos você tem garoto? - Ela o olha julgando.

- Eu tenho 12 por que? - Ele olha meio tenso por conta do olhar.

- Minha irmã tem apenas 11 anos... eu tô de olho em você garoto... nem pense em tentar fazer alguma coisa errada com a minha irmãzinha - Ela cruza os braços.

- ??? - O garoto fica confuso e ajuda a garota a levantar - Ok? tá bom eu não vejo o que eu poderia fazer mas... tudo bem.

- Vamos lá - A Mia sai andando com ele segurando sua mão.

- (( Não sabe... eu não nasci ontem garoto... você tá na minha lista)) - Idylla sente ciúmes.

No outro dia

Idylla deixou a carta falsa perto da mãe de Aghata que estaria desmaiada e voltou para casa sozinha deixando sua irmã se divertir mais com seu novo amigo.

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