Um amor Floresce

Ei Idylla... - A mesma fica levemente corada ainda olhando nos olhos da Idylla.

- O que? - A mesma diz estranhando o tom de voz da garota.

- Eu não sei ao certo... mas você as vezes sente seu coração acelerar quando estamos perto assim uma da outra? - O rosto da Agatha fica mais vermelho após falar isso.

- Meu coração? - A garota começa a reparar que realmente seu coração está acelerado - Sim meu coração está acelerado... - A mesma começa a ficar tensa.

- Idylla eu não sei se você sente o mesmo... mas eu acho que eu não gosto de você só como amiga - A mesma fica com o rosto mais avermelhado - Eu havia esquecido que estávamos num encontro... mas, mas não deixei de sentir meu coração batendo mais forte perto de você.

- A-ha... - A mesma fica tão nervosa que não sabe nem ao menos como reagir a isso - E-eu acho que eu também - Idylla pela primeira vez fica nervosa e não sabe como reagir na situação.

- Idylla... você quer ser a minha namorada? - A mesma sorri docemente para a Idylla.

- Ah... - A garota fica simplesmente congelada - E-eu... eu... eu a-aceito! m-mas... eu tenho que fazer um trato com você antes - A garota fica mais e mais vermelha.

- Haha! o que seria esse trato?- A Agatha pega na mão de sua agora namorada.

- Você só pode ser minha - A feição de Idylla muda para séria - Você é minha namorada mas tera que ser minha namorada a vida inteira até que a morte nos separe - A mesma acaricia a mão de sua amada.

- Não vejo desvantagem! - A garota está radiante.

- Han? - Ela não esperava essa resposta porém fica extremamente feliz - Claro! nenhuma mesmo! - A mesma se anima.

As duas conversam um pouco mais até tarde até que ambas prontas para irem embora celam seu amor com um beijo ao por do sol, o beijo foi tão significativo para ambas que a única coisa que elas sentiam era uma sensação leve e doce de seu amor.

Agora aqui inicia o amor de Idylla e Agatha porém... ainda havia de ter um problema... O padrasto ainda queria afastar a Agatha da Idylla mandando a mesma para sua avó... ele deve sair do caminho antes que tudo de bom se acabe, mais uma praga deve ser eliminada.

Idylla leva sua parceira para casa e começa a ouvir uma discussão de dentro da residência, Agatha por sua vez já se encolhe toda com medo do que pode estar acontecendo dentro de sua casa, porém, ganha um pouco de confiança quando Idylla coloca seu braço em volta dela e caminha até a porta sem esboçar medo. A mesma bate na porta e é atendida pelo padrasto da menina que está alterado e nem ao menos se preocupa com o fato que a garota chegou tarde somente diz a ela com tom de raiva.

- Você! o motivo de tudo dar errado nas nossas vidas! - Ele tenta pegar a Agatha pelo braço mas é barrado por Idylla que segura seu braço com tanta força que ele se assusta ao ver que é simplesmente uma garota aparentemente com a idade da Agatha - Quem diabos é você?! - Ele tenta puxar o braço de volta porém não tem sucesso.

- Eu sou a namorada da sua entiada - A mesma puxa o homem com extrema força e o joga na rua - Agora você está sobre nova direção.

- Meu Deus! - Diz Agatha pois por um momento ela havia esquecido o quão forte a Idylla podia ser.

- Além de patética... é lésbica?! você só me trás decep-

- Calado - A Idylla fica com suas iris vermelhas e o homem fica paralisado por intimidação - Fica aí fora que lixo não deve ficar dentro de casa - A mesma entra com a Agatha e tranca a porta.

- E-he... e agora?... - A mesma olha para a Idylla confusa.

- ... - Idylla volta a ter as suas íris azuis e vira com um sorriso doce para a mãe de Agatha - Olá! eu me chamo Idylla! Sou a sua Nora! É um prazer lhe conhecer! - A mesma estende a sua mão para cumprimentar sua sogra.

- ... Minha nora? - A mãe da garota olha para a mesma um pouco confusa - Oh... filha você deveria ter me contado - A mesma cumprimenta Idylla mostrando estar machucada por apanhar.

- Eu senti medo de ocasionar mais brigas mamãe... - A mãe da garota acena com a cabeça de forma positiva entendo o lado da mesma e logo vai até a Idylla.

- É um prazer lhe conhecer - Ela sorri tão doce quanto sua filha - Me desculpe pelo que você teve que presenciar... eu... - A mesma vira o rosto tampando a boca com os olhos cheios de lágrimas - Olha! eu tô sendo boba! vamos jantar! temos que comemorar!- A mesma força um sorriso porém só transparece o quão dolorido está seu corpo e sentimento.

- Você está sentindo dor não é? - A Idylla diz isso com um tom tristonho.

- Dor?! claro que não! haha! De onde você tirou isso bobinha?- A mesma balança seu braço porém para por conta da dor no mesmo - Arg... eu sou uma péssima mentirosa não é?...

- ... - Idylla começa a chorar em sua mão segurando suas lágrimas.

- Idylla?? você está chorando?? - Agatha diz confusa por nunca ver a mesma triste antes.

- Ei! não precisa chorar! é só um desentendimento!! eu estou Be- Ela é interrompida pela Idylla que pela em seu braço com as mãos cheias de lágrimas, as mesmas começam a exalar um fogo roxo que começa a subir brasas escuras que vão na direção de Idylla.

- Eu não vou deixar você machucada - Idylla pega as substâncias escuras para si e logo começa a escorrer uma substância escura da boca da mesma, a mesma se transforma em flores roxas ao cair no chão.

- Como você consegue fazer isso? - A mãe da garota pergunta impressionada com seu braço já curado.

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