"Ah maldita Emma!! Tenho certeza que foi você que mexeu aqui."- pensa Giuseppe.
Ele saiu do escritório em busca de Emma, sua fúria o deixava cego. Depois de tanto procurar ele a acha no jardim. Sua vontade é mata-la ali mesmo com suas próprias mãos, mas ele sabe que terá sérias consequências se fizer isso.
Giuseppe: Emma - ele chama fazendo ela dar um pulo de susto.
Emma: Giuseppe? O que faz aqui?
Giuseppe: Eu estava te procurando Emma, precisamos conversar.
Emma: Não temos nada para conversar agora Giuseppe, é a festa da Giovanna, amanhã conversaremos.
Ele a olha intrigado, não sabe exatamente o que ela viu, ela parece muito calma. Ele lhe dá o braço e ela aceita, eles vão ficar no salão junto dos outros convidados. Emma sente náuseas por estar de braços dados com Giuseppe, mas ela teme por Giovanna, não vai armar um escândalo na festa da filha. Eles conversam com vários convidados, até que Giovanna vai até eles com Vincenzo e seu pai. Os dois cumprimentam Giuseppe, que se segura ao máximo para fingir simpatia e educação quando na verdade ele queria mesmo é matar os dois. Antony, pai de Vincenzo dá início à conversa.
Antony: Sr Giuseppe, imagino que não deva lembrar-se de mim, visto que são muitas as empresas do grupo Salvatore. Eu trabalho em uma delas, meu filho Vincenzo estuda com sua filha Giovanna.
Giuseppe nada diz, apenas observa Antony falando, o nervosismo do homem o irritava ainda mais, Giovanna e Vincenzo estavam de mãos dadas. Após muito enrolar Antony faz o pedido, que seu filho possa namorar Giovanna. Para espanto de todos Giuseppe abre um sorriso, e aceita o namoro da filha. Alerta Vincenzo que Giovanna é sua única filha e o namoro deverá ser respeitoso e com regras. Eles aceitam prontamente, Giovanna corre até o pai e o abraça, como fez no escritório no dia que lhe deu o vestido. Giuseppe tenta controlar seus instintos, Emma olha atentamente a reação dele ao abraço de sua filha.
Finalmente a festa acaba, já é madrugada, todos dançaram, comeram e beberam muito, os jovens realmente parecem não se cansar, pensa Emma. Giovanna agradece a mãe e o pai pela festa, o vestido e por terem aceitado Vincenzo como seu namorado. Emma dá um beijo de boa noite na filha e sobe para seu quarto, algum tempo depois ela percebe que Giuseppe não subiu. Sem se trocar Emma desce as escadas como um raio, vai direto ao escritório, quando mexe na maçaneta e vê que está trancada ela começa a bater na porta e chamar por Giuseppe. Ele abre a porta e ela entra direto.
Giuseppe: Está louca Emma? Vai acordar a casa inteira.
Emma: Pois que acordem eu não me importo! - ela fala descontrolada - O que fazia trancado aqui?
Giuseppe: Eu só estava separando uns documentos que vou precisar amanhã. - mente ele.
Emma: É mentira - ela grita aos prantos liberando toda sua raiva. - Você não passa de um mentiroso, canalha. Como você pôde? Ela é nossa filha Giuseppe... SUA FILHAAA!!
Giuseppe: Cala a boca Emma ou eu mato você - ele puxa sua arma e encosta no rosto dela - Eu meto uma bala nessa tua cara, aí sim eu vou fazer muito mais do que apenas olhar de longe há há há
Emma: Você é um louco doente Giuseppe! Eu vou sair dessa casa com minha filha!
Giuseppe: Eu mato você antes!
Emma: Não me importo, você já destruiu minha vida mesmo. Eu não vou deixar você destruir a da Giovanna também! Todo mundo vai saber o pervertido que você é, tente me impedir.
Emma sai a passos largos e sobe para o quarto, antes olha o quarto da filha e vê que Giovanna já dormiu, hoje Giuseppe não verá nada. Ela se troca e deita na cama, mas não dorme, a raiva a consome. Ela pensa em amanhã mesmo contar a verdade para Giovanna e Francesca, chamará o conselho se precisar mas conseguirá sua liberdade e principalmente de Giovanna. Sua cabeça dói, ela levanta e toma um comprimido, algum tempo depois acaba dormindo. Giuseppe no escritório fala ao telefone, a pessoa do outro lado só ouve as ordens.
📲Giuseppe: Não posso esperar mais, você já sabe o que fazer, junte os homens e faça o que combinamos. Terá que ser amanhã.
Giuseppe passa a noite ali mesmo no escritório olhando Giovanna dormir, amaldiçoando Emma e analisando cada parte do seu plano maligno para se livrar de sua esposa.
No outro dia de manhã Giuseppe sai cedo antes que Emma acorde. Ele tem seguranças na casa e na hora que Emma sai de casa ele é avisado. Ele ouviu quando Emma disse que iria na costureira naquela tarde, enquanto Giovanna estava na escola. Antes que o motorista chegasse com Emma na costureira um carro preto fechou o carro deles, quatro homens saem, Emma olha os dois seguranças que estão sempre com ela, mas um deles coloca em seu rosto um pano com um líquido. Eles tiram Emma do carro e colocam no outro, confirmam com o motorista o passo a passo do plano que Giuseppe mandou eles executarem.
Emma é levada até uma casa no estilo chalé, que pertence aos Salvatore, é retirada pelos seguranças e levada até o quarto, ali na cama já está outro homem, nu e apagado. Antony foi pego por outros soldados de Giuseppe e levado da mesma forma. Eles o despiram e colocaram na cama. O segurança de Emma a coloca na cama e sai, Giuseppe tira as roupas de Emma, ele tira uma seringa do bolso e aplica em Emma para que ela não acorde, o mesmo já fizeram com Antony. Depois de deixa-la nua Giuseppe coloca os dois abraçados, como se Emma dormisse no peito de Antony com suas pernas entrelaçadas nele. Ele joga apenas um lençol de seda para completar a cena romântica. Uma garrafa de vinho pela metade e duas taças são colocadas no criado. Velas aromáticas são espalhadas pelo quarto, uma delas bem debaixo da cortina. Dando uma última olhada Giuseppe sorri satisfeito com seu plano macabro.
Ele fica no carro a uma certa distância observando, rapidamente as cortinas começam a dançar com as labaredas cada vez mais altas. Pouco tempo depois o chalé está em chamas, por ordem de Giuseppe um segurança já havia chamado os bombeiros. Ele volta para a empresa e fica ali trabalhando, algum tempo depois sua secretária entra correndo em seu escritório avisando que estão chamando ele no hospital. Falsamente Giuseppe sai desesperado para o hospital, chega ali gritando querendo notícias de sua esposa. Um médico vem ao encontro dele.
Médico: O senhor é parente de uma das vitimas do incêndio num chalé essa tarde?
Giuseppe: Como assim doutor? Quem são essas vítimas? Que incêndio é esse?
Médico: Calma senhor...
Giuseppe: Salvatore, eu sou Giuseppe Salvatore.
Médico: Sr Salvatore, encontramos um carro no local do incêndio, pertence a Antony Bianchini, no carro havia uma bolsa de mulher com os documentos de Emma Salvatore.
Giuseppe: Emma é minha esposa - ele começa a chorar desesperadamente.
Médico: Calma senhor, vai precisar ser forte.
Giuseppe: Porque doutor? Minha esposa... onde ela está? O que houve com ela? - ele grita.
Médico: Sua esposa e o Sr Antony morreram carbonizados.
Giuseppe: Não pode ser doutor. O que minha esposa estava fazendo naquele chalé? Eu não entendo.
Nessa hora chega o delegado, como houve incêndio a polícia foi notificada. O delegado já conhece bem Giuseppe, já há muito tempo ele faz vistas grossas para as atividades criminosas dos Salvatore, em troca de belíssimas somas de dinheiro. Ele chama Giuseppe para um canto e diz o local e o estado que os corpos foram encontrados.
Giuseppe: Os dois... na cama? - ele finge estar surpreso e ao mesmo tempo atrasado. - O senhor está me dizendo que a minha esposa estava com Antony Bianchini na cama??
Delegado: Sim Sr Salvatore eu sinto muito.
O delegado sai deixando Giuseppe sozinho, por fora um homem viúvo, traído e humilhado. Por dentro seu coração sem sentimento nenhum por Emma se satisfaz ao pensar que naquela casa agora será só ele e sua querida Giovanna.
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Atualizado até capítulo 88
Comments
Fatima Vieira
nossa q nojo desse homem
2024-10-20
0
Erlete Rodrigues
covarde nojento
2024-09-28
0
Dayse Freitas
Que homem nojento.
2024-06-08
1