Capítulo 18

Na mansão do duque Franklin, ele se sentia muito incomodado pelos golpes que havia recebido e pelas chicotadas vindas dessa maldita mulher.

Passaram-se alguns dias e ele convocou uma reunião com alguns dos homens que ele sabia que não concordavam que essa mulher tivesse o mesmo poder que seu marido. Eles não concordavam que uma mulher pudesse ter igualdade de poder, por isso ele ficou muito surpreso quando o pai dela os chamou.

Na sala do homem estavam presentes o Barão Miranda, o duque Stevens, o duque Salinas, o conde Verenzuela e o ministro Castro. Todos muito intrigados com a convocação do homem. Eles pensavam que talvez ele estivesse pedindo dinheiro, já que não era segredo que esse homem estava completamente falido, mas mesmo assim eles vieram porque ele era o pai da imperatriz, apenas por isso.

- Barão Miranda: Bem\, duque\, estamos muito intrigados\, já que nunca recebemos uma ligação sua. O que será que você quer?

- Franklin: Não sejam desconfiados\, meus velhos amigos. Eu só quero deixar claro algo: eu não concordo que minha filha\, que nem mesmo é minha filha\, tenha um poder absoluto sobre esse império\, tirando praticamente de vocês a dignidade e o poder.

Eles ficaram muito surpresos, pois pensavam que esse homem era o verdadeiro pai dela, ou seja, que essa mulher era uma bastarda. Isso precisa ser esclarecido.

- Duque Salinas: Como assim ela não é sua filha?

- Franklin: Essa garota é apenas uma bastarda que eu tive a tarefa de criar\, e ela me pagou mandando seus guardas me baterem só porque eu tentei corrigi-la. Mas ela se tornou muito altiva e se acha superior a todos\, tanto que mandou me dar 60 chicotadas. Ela também mandou a minha pobre filha Yésica levar 30 chicotadas em plena praça\, onde o sol é mais quente.

Todos ficaram chocados com as ações da imperatriz. Jamais imaginaram que essa mulher chegaria ao ponto de punir sua própria família, pelo menos a família que a criou.

- Conde Verenzuela: Essa mulher é um demônio! Você pode não ser seu pai biológico\, mas a criou e educou. Ela deveria pelo menos ter respeito por você. Essa mulher está louca\, não podemos ter uma imperatriz desequilibrada\, capaz de agredir quem ela bem entende.

- Ministro Castro: Você está certo\, precisamos fazer algo para tirar essa mulher do trono.

- Franklin: Vejo que vocês se interessam pelo motivo dessa reunião! Eu tenho uma proposta: vamos sequestrar minha filha!

Todos ficaram chocados com as palavras desse homem.

- Ministro Castro: Mas como assim? Você não ama sua filha?

- Franklin: Como acabei de dizer\, essa mulher não é mais minha filha. Se ela ousou me atacar\, eu não a considero mais parte da família. Todo aquele que atenta contra mim se torna meu inimigo\, e é isso que ela se tornou para mim.

Assim transcorreu a reunião, eles concordaram em buscar o momento oportuno para sequestrar a imperatriz. O ideal deles era matá-la de uma vez por todas, juntamente com o príncipe que ela carrega em seu ventre. Todos aqueles homens eram uma escória, indignos de seus títulos. Eles eram apenas velhos machistas amargurados, acostumados a fazer e dizer o que bem entendem. E de repente essa mulher chegou ao poder, isso os indignou muito. E essa seria uma ótima oportunidade para o imperador esquecê-la e poder considerar suas outras filhas como futuras imperatrizes. E também acabar com essa estúpida lei que proíbe ter concubinas. Foi essa lei que transbordou o copo.

Todos concordaram e assim fariam. Essa mulher não tem ideia do que a espera.

Por outro lado, o imperador se encarregou de seguir o pai de sua esposa, pois sabia que ele estava aprontando algo. Desde que chegou ao palácio, ele tinha uma intenção. Mas sua esposa o deu uma lição e o mandou de volta para casa. Por isso, o imperador contratou espiões para seguir esse homem até onde fosse comer.

E assim ele descobriu da reunião que teve com aqueles homens sendo um espião, de como o contrato era muito bom e eficaz. Até trouxe uma lista com os nomes das pessoas que foram à casa do duque, lá estavam os nomes dos nobres que queriam fazer um atentado contra a imperatriz.

O imperador estava visivelmente furioso, mas não queria dizer nada à sua esposa para não preocupá-la, embora ele soubesse que ela era muito forte. Mas preferia surpreendê-la com o bebê deles. Então agiu pelas costas dela.

POV. Jessica

_ Mamãe, ainda dói muito, eu quero que ela pague pelo que me fez!

_ Janet: Não se preocupe, minha querida, meu marido já está cuidando disso. Tudo cairá sobre aquela mulher estúpida sem que ela perceba. Será uma presa fácil para tirar essa arrogância dela, só porque é a imperatriz, ela se acha melhor do que nós.

O rosto de Janet estava irritado. Ela odiava aquela mulher, pois, assim como sua mãe, sempre teve mais sorte do que ela e sua filha. Afinal, o homem que ela amava se enamorou de sua irmã, e o homem que sua filha ama está completamente apaixonado por aquela idiota.

_ Jessica: Mal posso esperar para vê-la humilhada pagando pelo que me fez.

Um sorriso maligno refletiu-se em seu rosto.

O que elas não sabiam era que o imperador estava um passo à frente de todos que tentassem prejudicar sua esposa...

"Aqui está nosso papai🤭🤭, quer dizer, nosso protagonista masculino. Vocês veem que ele não é bobo nem ingênuo como parece...

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