Capítulo 12

Mais tarde...

Alia desmaiou de medo por causa de como o imperador falou com ela.

(É claro que tudo foi fingido, ela só esperava que o imperador a carregasse nos braços até o quarto, mas isso não aconteceu, já que o imperador pediu que alguns servos a levassem)

Yohana encontrou o imperador em seu escritório e ele contou o que aconteceu. Ela meio que imaginava algo assim, já que qualquer coisa poderia acontecer com essa mulher, pois ela mais do que ninguém sabe que essa mulher é uma cobra venenosa. Só que o imperador nunca tinha percebido isso antes.

- Marido\, eu já chamei o pai dela\, ele estará aqui esta noite para assinar o acordo. O Marquês estará muito chateado\, pois isso é uma humilhação para a filha dele.

- Eu sei\, mas é o melhor para nós. Porque pelo que ela disse\, eu não confio mais nela. Ela tentou falar mal de você\, dizendo que você ameaçou matá-la.

- Foi isso que ela disse\, eu nunca diria isso e por que eu diria? Minha palavra é lei\, eu só avisei que não a precisava mais. Não há motivo para ameaçá-la. A única coisa que eu disse foi: se eu descobrir que foi ela quem começou o boato de que eu te sou infiel e estou grávida de outro\, ela irá pagar.

O imperador ficou impressionado, pois não sabia desse boato. E agora que penso sobre isso, se isso se espalhar, o pai de Alia usaria isso ao seu favor para não deixá-lo se separar de sua filha, mas isso não importa para ele. O que importa agora é encontrar a pessoa que iniciou o falso rumor, pois ele sabe que quando esteve com a imperatriz, ela ainda era virgem.

- Eu não posso acreditar que existam pessoas tão desprezíveis\, que têm que fazer coisas tão nojentas para chamar a atenção. E agora que penso sobre isso\, faria muito sentido se ela tivesse sido a responsável por tudo isso. Mas se eu descobrir\, eu mesmo arrancarei a cabeça dela com as minhas próprias mãos.

O olhar do imperador se tornou perigoso, o que impressionou Johanna, pois desde que ela reencarnou naquele corpo, nunca tinha visto um olhar tão feroz e perigoso refletido no rosto do imperador.

- Marido\, você faria isso?

- Eu faço qualquer coisa por você.

Isso agradou muito a imperatriz. Pode parecer um pouco psicopata, mas ela gosta disso. Mesmo que ela não seja mais a verdadeira Yohana, ela ficará eternamente grata por ter sido dada uma chance ao lado de um homem que faria qualquer coisa por ela, que sempre a protegeu desde criança. É uma pena que a verdadeira dona do corpo nunca tenha percebido isso.

- Eu gosto disso\, gosto que você seja assim.

A expressão do imperador mudou para um rosto muito ruborizado. Essa mulher tinha o poder de mudar seu humor em um piscar de olhos.

- Quer que eu te mostre?

- Como assim?

- Venha comigo.

A imperatriz seguiu o imperador até o quarto.

- O que você pretende mostrar?

- Você já sabe\, não finja inocência. É bom que você me excite só com um olhar. Vamos lá.

A imperatriz notou o volume que se formou nas calças do imperador. Com um olhar malicioso, mordendo os lábios, ela se lançou nos braços dele, beijando-o como se não houvesse amanhã.

- Se acalme um pouco\, vamos com calma\, lembre-se de que você está grávida.

- Esqueça por um momento\, quero te aproveitar\, não importa que não tenhamos descansado ou comido na noite anterior.

Porque isso é verdade, a noite anterior foi muito intensa entre os dois, eles são selvagens que não se cansam de se consumir.

Logo, os beijos se transformaram em gemidos mútuos, as roupas foram tiradas, e uma onda de calor os envolveu.

- Ah\, imperador\, você é um selvagem. Vá com mais força\, não tenha piedade de mim\, que eu também não terei piedade de você. Me beije mais.

- Linda\, você gosta de fazer maldades\, então toma.

O imperador investia com mais força na área íntima de sua mulher, logo os gritos de prazer eram ouvidos no quarto.

Tanto assim que nem mesmo os servos eram capazes de escapar, ouvindo todo o espetáculo. Os guardas que vigiavam a porta estavam bastante ocupados com as coisas sujas e os gemidos de ambos, tão concentrados em seu ato que não se importavam que os outros escutassem tudo.

POV. Alía.

_ Você trouxe o que eu pedi.

_ Claro, eu sempre cumpro com o que me pede.

_ Muito bem.

A concubina pegou em suas mãos outra garrafa, desta vez com um líquido rosa, um afrodisíaco muito potente que ela havia mandado comprar com a criada.

_ Esta noite você será meu, imperador, espere e verá.

Mas Clara, que passava por ali, viu como a estúpida da Federica entregava algo secretamente para a concubina. Então ela se aproximou e se escondeu para poder ouvir o que elas diziam. Foi ali que ela percebeu o que essa mulher estava planejando. De forma bem discreta, ela saiu dali. Ela tinha que contar isso para a sua preciosa Yohana.

Quando ela correu apressadamente até a imperatriz, viu o imperador saindo de lá com a face corada e suado. Então ela imaginou o que havia acontecido. Aquelas duas estavam fazendo a mesma coisa de ontem novamente (será que eles não se cansam).

Ela fez uma reverência e pediu permissão para entrar.

Já lá dentro, ela se apressou em falar com Johanna.

_ O que você deseja, Clara?

_ Majestade, enquanto eu caminhava, de repente ouvi a concubina e sua criada chamada Federica combinando de dar ao imperador uma bebida com afrodisíaco, para que ele a tomasse e fizesse dela sua nesta noite.

_ Esta mulher não entende.

Bem, já que ela não aceita o seu destino pacificamente, enfrente as consequências, vagabunda...

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