Capítulo 8

Winston, faça de mim sua, por favor. Desta vez, serei sua com o meu consentimento, plenamente consciente. Não haverá recriminações. Toque-me do jeito que quiser, eu quero sentir você. Não quero que descansamos esta noite, apenas prazer.

_ Winston estava emocionado e intrigado. Sua amada nunca o tratara assim antes, nunca fora ela mesma a pedir que fizesse amor com ela. Da última vez que fizeram, ela ficou grávida de um filho que não queria. Mas ele preferiu deixar essas memórias ruins para trás e continuar com o que estavam fazendo.

Winston beijava seu pescoço, tocava seus seios, sussurrava coisas excitantes em seu ouvido. Johanna gemia de prazer a cada carícia, a cada toque.

Mas, como nem tudo acontece como planejamos, justo quando estavam no corredor em frente ao quarto de Johanna, Federica, a empregada de Alia, estava passando. Ao ouvir os gemidos que vinham do quarto, ficou alerta e correu para o quarto de Alia. As meninas se assustaram quando viram sua empregada entrar correndo, em um estado agitado.

_ Senhorita, senhorita, o imperador...

_ Fale, mulher, o que está acontecendo com o imperador?

A empregada recuperou o fôlego e começou a falar.

_ Ouvi, senhorita, gemidos vindos do quarto da Imperatriz. Ela chamava o imperador e dizia para ele tocá-la mais. Ou seja, estão fazendo amor.

O rosto da loira ficou totalmente furioso, vermelho como um tomate. Começou a jogar objetos pelo quarto.

_ Essa maldita vai pagar. Tenho que encontrar uma maneira de fazê-la desaparecer. Se ela está fazendo isso com o imperador, é porque quer retomar seu posto de Imperatriz. E eu não posso permitir isso. As pessoas me conhecem, me amam, acham que eu deveria ocupar o lugar de Imperatriz, não essa mulher que não ama o imperador e muito menos ama o filho dele.

Alia saiu correndo de seu quarto em direção ao quarto do imperador. Como ficava no primeiro andar, estava muito longe. Quando chegou, estava ofegante e abriu a porta para se deparar com uma cena bastante constrangedora.

A Imperatriz estava nua e o imperador sobre ela, fazendo amor. Eles nem perceberam que a porta tinha sido aberta.

Claro que a Imperatriz percebeu, mas fingiu não ver e começou a gemer mais alto, para deixar claro para a intrusa que só ela pode estar nos braços do imperador. Ela sorriu maliciosamente, mantendo o olhar fixo em Alia como uma mensagem de que não deveria atravessar seu caminho, e continuou gemendo, beijando com mais intensidade o pescoço, o peito e tudo mais do imperador. Ele estava em êxtase total com a mulher dos seus sonhos, esquecendo por um momento que ela estava grávida e que devia ter cuidado.

Alia já tinha chegado tarde demais, eles já estavam fazendo amor. Ela queria interromper o momento para evitar que isso acontecesse.

Estava furiosa com essa maldita que estava tirando o imperador dela. Precisava fazer algo logo, precisava encontrar uma maneira de eliminar essa mulher. Não podia permitir que o imperador continuasse iludido com ela. Ela sempre foi má com ele e não entendia porque agora era diferente.

Maldita seja, quando seu plano falhou. Maldita seja a Imperatriz por tirar dela o que ela estava conseguindo. Ela queria um imperador, queria ser a Imperatriz. Precisava encontrar uma maneira de matá-la.

Na cama da Imperatriz, Johanna estava exausta pelo que haviam acabado de fazer, mas com vontade de mais. Aquele homem era intenso, apesar de ter um rosto tão meigo e um sorriso tímido. Mas, com ela, ele era uma fera na cama, selvagem. Ela gostava desse lado dele, pois nunca foi passiva na cama. Ela queria mais, mas sabia que o imperador estava cansado por ter liberado tanto esperma e pelo trabalho e outras coisas. Por isso, ficou quieta e não pediu mais. Mas essa madrugada não seria uma exceção.

No dia seguinte, no refeitório muito cedo, estavam o imperador e a imperatriz sorridentes, tomando café da manhã, quando a tal mulher chegou com uma cara de mau humor estampada no rosto, fazendo Ana ampliar ainda mais o seu sorriso.

"Oh, querida, o que aconteceu? Você parece de mau humor. Teve uma noite ruim?", indagou Ana.

A mulher apertou os punhos no vestido e engoliu as maldições que lançou mentalmente para Yohana.

"Não, imperatriz, eu tive uma noite muito boa. Espero que vocês também."

"Ah, claro, tivemos uma ótima noite, a melhor de todas. Veja só, o imperador e eu nos reconciliamos. Decidi dar um lugar para ele em meu coração, e, como pode ver, estamos esperando um filho. Não precisamos de mais nada, então, você pode se retirar."

Alia estava muito furiosa. "Que descarada essa mulher! Ela nunca amou o imperador, e agora que alguém o ama, ela se apossa dele. É egoísta!"

"Mas eu vou tomar café da manhã", disse Alia.

"Não se preocupe, você pode fazer isso em seu quarto ou, se preferir, na área de serviço." A cara de indignação era notável.

O imperador, diante disso, preferiu dar razão à sua esposa, afinal, ela foi quem trouxe Alia para o palácio, e assim como ela pediu, assim deve ser feito. Agora que ela lhe deu uma chance, ele não permitirá que sinta ciúmes de ninguém, para que não duvide que ele a ama mais do que qualquer outra pessoa, mesmo que ele pare de se encontrar com Alia. Ela é sua amiga, mas sua esposa vem em primeiro lugar.

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