Capítulo 8 — Nossa Noite

Atualmente... Cecília se explicar para Vicente e ele fica encantado com cada palavra que sai de sua boca.

— Ela não tinha muita coisa que a prendia lá, entende?

— Seria excelente se você pudesse ficar.

— Infelizmente, não nos conhecemos antes.

Ele abraçando-a com carinho.

— Então quer dizer que a senhorita... Porque daqui a pouco será senhorita novamente... Está gostando de mim também?

— Sim. Desde o beijo de mais cedo.

— Mas fugiu de mim.

— Fiquei com medo. Mas ainda bem que nos encontramos novamente. — Diz Cecília que dessa vez o beija.

— Podemos ir para o hotel?

— Vicente, podemos ir... Mas...

— Fique tranquila... Podemos ficar em quartos separados... Porém gostaria muito de conversar mais com você.

— Eu também.

— Então, vamos! — Fala Vicente sendo bastante carinho oferecendo-lhe o braço.

Quando chegam... O gerente os recebe perguntando:

— Signor Vicente, lei a quest'ora, qui intorno? È accaduto qualcosa?

(Senhor Vicente, o senhor há essa hora, por aqui? Aconteceu algo?).

— Calmati Giovanni... Va tutto bene. Ho portato il mio amico a visitare il posto e abbiamo deciso di venire qui. Prendi la chiave della mia stanza, per favore.

(Acalme-se Giovanni... Está tudo bem. Trouxe minha amiga para conhecer o local e decidimos vir pra cá. Pegue a chave do meu quarto, por favor).

— Scusi signore Vincenzo. Benvenuta signorina. Ora prendo la chiave.

(Desculpe-me senhor Vicente. Seja bem-vinda senhorita. Irei pegar a chave agora).

Cecília responde sendo bem educada.

— Grazie signor Giovanni. (Obrigada senhor Giovanni).

Ele vai pegar a chave e logo após entrega a Vicente que sobe com Cecília para sua cobertura... quando chegam até a mesa, ele abre a porta de seu apartamento e diz a ela:

— Seja bem-vinda!

— Vicente, que lindo!

Ele sorrindo estando feliz por estar vivendo aquele momento.

— O quarto ou eu?

— O que?

— Você disse lindo...

— Pare com isso... Eu disse o quarto...

— E eu não sou?

— Você é também. Mas você falou sobre dois quartos...

— Vem comigo. — Ele pega sua mão e a leva para o quarto e logo após abrindo uma porta. — Aqui tem outro quarto, olhe...

Ela ficando mais tranquila.

— Então assim tudo bem.

— Agora podemos conversar aqui? — Pergunta ele apontando para sua cama.

Ela aceita e se senta junto a ele e ele fazendo-lhe um carinho.

— Nunca pensei que pudesse me apaixonar assim, tão rápido... Ainda mais depois...

— Depois?

— Deite-se aqui, por favor. — Ela se deita e os dois ficam abraçados. — Há um mês eu ia pedir a uma namorada para se casar e bem no dia ela terminou tudo e voltou para o Brasil para ficar de vez.

— Vicente, que chato!

— Sim. Também achei até te conhecer... Agora já não tem importância.

Ele a beija e o clima entre os dois começando a esquentar, ela afasta-se dele.

— Não Vicente. Eu não posso.

— Por quê? Você disse que aquele imbecil fez isso com você no dia do casamento... No quarto de vocês. Que cara babaca!

— Eu não quero magoar você.

— Você não vai me magoar e nem eu a você... Muito pelo contrário... Eu vou te amar como você nunca foi amada antes. — Diz ele fazendo um carinho em sua coxa levantando seu vestido.

— Vicente, apenas para isso que me trouxe aqui?

— Não, não foi apenas para isso, porém não estou aguentando mais... Dê-me a oportunidade de amar você.

— Fique quieto então. — Fala Cecília que o beija e os dois esquecendo-se de tudo ao redor acabam tendo sua primeira noite de amor. Não importando mais nada e mais ninguém...

No outro dia... Quarta-feira...

Cecília acorda e ouve apenas Vicente agradecendo a alguém por alguma coisa e avisando para não ser incomodado.

— Grazie. Fammi sapere che non voglio essere disturbato fino a nuovo avviso.

(Obrigado. Avise que não quero ser incomodado até segunda ordem).

— Sì signore Vincenzo. Come vuoi.

(Sim, senhor Vicente. Como o senhor quiser).

Ele volta sem camisa com uma bandeja de café da manhã, com uma rosa em cima e oferece a flor a ela.

— Buongiorno mia bella principessa. Una rosa per il fiore più bello che abbia mai conosciuto...

(Bom dia, minha linda princesa. Uma rosa para a flor mais linda que já conheci).

Ela pega a rosa e agradece dizendo:

— È semplicemente bellissimo. Tu, questo caffè, questa rosa. Grazie per l'affetto...

(É simplesmente lindo. Você, esse café, essa rosa. Obrigada pelo carinho).

Ele chega mais perto e a beija.

— Acalme-se Vicente... Vamos comer primeiro...

Ele sorrindo para ela.

— Vamos Principessa. (Princesa)

Algum tempo depois...

— Vicente, são que horas? Letícia vai ficar preocupada comigo.

— Fique calma... Já dei um jeito de ocupar o tempo dela o dia todo hoje.

— Como assim?

Ele a abraça e fala em seu ouvido:

— Hoje o dia é nosso! Vem admirar a paisagem um pouco.

— Em falar nisso, obrigada pelo casaco que me emprestou.

Vicente sorrindo-lhe.

— Ficou ótimo, mas ainda prefiro sem.

— Tome seu café. — Diz Cecília entregando-lhe a xícara e sorrindo para Vicente que sorri de volta.

Alguns minutos antes no hotel... Letícia levanta com o toque de seu celular e lê uma mensagem de Vicente.

“Bom dia, cunhada. Recebi uma mensagem do engenheiro e ele quer uma reunião com você em uma hora, em vez de ir amanhã, passe o dia na obra hoje, por favor.”

Ela estranha... E pensa.

“Porque será que o engenheiro não entrou em contato?”

Vitório acordando e vendo-a com o celular na mão.

— O que foi amor?

— Vicente enviou uma mensagem dizendo que o engenheiro quer uma reunião. Ah, o engenheiro está ligando... Ciao Stefano! (Alô Stefano)

Stéfano ao outro lado da linha.

— Signorina Leticia, dobbiamo incontrarci al cantiere. Puoi venire qui?

(Senhorita Letícia, precisamos nos reunir na obra. Pode vir até aqui?).

Ela estranha, mas responde:

— Sì. Stefano. Sarò lì tra un'ora.

(Sim. Stefano. Em até uma hora estarei aí).

— Sto aspettando.

(Estou aguardando)

Ela desliga e diz a Vitório:

— Seu irmão manda mensagem e agora Stéfano quer que eu vá até a obra hoje. Caramba, vou deixar a Cecília sozinha de novo.

Vitório já conhecendo muito bem seu irmão, Letícia não entende e pergunta:

— Do que você está rindo, amor?

— Vicente com certeza fez isso para te ocupar o dia todo e você não incomodar eles.

— Será? Não, nada a ver.

— Liga pra ela.

— Tá, vou ligar.

Ela liga e Cecília atende:

— Oi amiga...

— Já está no hotel Cecília?

Ela sorrindo e olhando para Vicente.

— Não amiga. Vicente me sequestrou... Para seu bobo... Ele está aqui minha amiga, pedindo pra desligar... Estou bem, beijos.

Elas desligam e Letícia rindo da situação.

— Você ouviu, não é?

— Não disse?

— Teria que ir amanhã de qualquer forma.

— Eu vou com você.

— Tudo bem.

...***...

Cecília e Vicente...

— Ela ficou preocupada Vicente... Tadinha.

— Ela vai toda quinta-feira na obra, só adiantei um dia... Não fique triste... Ocupo-a e você também... Temos que aproveitar o máximo de tempo juntos.

Ele a abraça e ela pergunta:

— E depois, como será?

— Ainda não sei... Vamos curtir esse momento enquanto podemos ficar abraçados assim.

— Eu gosto muito. — Cecília o beija.

Depois...

— Vicente, nunca pensei que minha vida fosse dar essa reviravolta assim, do nada...

Ele fazendo um carinho em seu rosto.

— Nem eu imaginei isso... Mas quando te vi todos os meus planos de não me apaixonar tão cedo despencaram.

Vicente não se cansa de beijar Cecília e ela mais uma vez quer saber:

— O que vamos fazer agora?

— Como assim? Vamos namorar, ora bolas! Não é assim que se começa um namoro?

— Não necessariamente nessa ordem... Nós não nos conhecemos muito bem ainda.

— Podemos ter relacionamento de anos e não conhecer a pessoa.

Ela entristecendo e concordando com ele.

— É verdade!

— Que droga! Falei isso em relação ao meu relacionamento e não ao seu. Desculpe-me.

— Não tem problema. É a verdade! Quantos anos você ficou com ela?

— Três anos.

— Bastante tempo também. Conheceu-a aqui?

— Sim. Ela é decoradora e veio a serviço de uma cliente que se mudou pra cá. Essa cliente era esposa de um amigo e nos apresentou na época... Depois disso, começamos a namorar... Suzana Bustamante de Oliveira, o nome dela.

— Suzana Bustamante, decoradora... Que mundo pequeno!

— Você a conhece?

— Sim. Há alguns anos ela deu em cima do meu ex. Estávamos em um projeto e ela também foi chamada e deu em cima dele na minha frente.

...***...

Há quatro anos... Estando no ambiente, Cecília e Suzana.

— Então, você é a arquiteta, namorada do Ramon?

— Sim. Sou eu! Algum problema para a senhora?

— Não. Nenhum problema... Senhorita, por favor.

Ramon chega, beija Cecília e cumprimenta Suzana com um aperto de mão... Nisso ela lhe dá seu cartão e Cecília vê.

— Que merda é essa? Abre a sua mão agora Ramon!

— Que foi amor?

— Abre a mão!

Ele abre e Cecília pega o cartão e vendo as informações de Suzana.

— Saia de perto do meu namorado, sua piranha.

— Nossa! Pra que isso?

Ramon contendo Cecília.

— Amor, pare com isso. Temos que trabalhar em equipe. — Enquanto ele falava isso, abraçava Cecília e sorria para Suzana dizendo que depois falava com ela.

...***...

Cecília ri por ter sido tão boba esse tempo todo.

— Com certeza depois disso, eles tiveram algum caso.

— Estou surpreso. Não sei se ela me traiu aqui... Mas como ela viajou algumas vezes para o Brasil durante os três anos que ficamos juntos...

— Ela viajava muito pra lá?

— Era esporádico, mas começamos a construir um hotel e ela estava de frente com a equipe de lá.

— Começaram a construir? Não terminaram?

— Não... Quando ela voltou, com raiva eu demiti a todos que parei a obra. Eu confiava nela e com essa situação, não tenho ninguém responsável para isso ou não tinha...

— Oi?

— Nada meu amor, vamos esquecer essas pessoas que nos fizeram mal.

— Vamos... Vamos esquecer esses dois!

Eles que já estavam de volta à cama com a bandeja de café entre eles.

— Deixe-me colocar essa bandeja em outro canto...

— Ei... Meu café...

— Depois... Agora quero fazer isso aqui...

Eles novamente se beijam e se amam para aproveitar cada segundo desse amor lindo que nasceu.

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