Capítulo 5

Sofía:

Não sei por quanto tempo corri, mas paro em uma pequena cascata que parece linda, então me aproximo e vejo meu reflexo na água.

Sofía: você é linda, Nala

Nala: somos lindas\, Sofía\, você também é\, não poderia ter escolhido portadora melhor que você ***

***Sofía: obrigada pelas palavras gentis\, Nala\, prometo que você logo poderá estar com suas matilhas\, só me dê um tempo ***

Nala: não se preocupe com isso agora, precisamos voltar

Nala fecha o link antes que eu possa responder. Por mais que eu queira voltar, não sei se é a coisa certa a fazer depois de ter saído assim. Eu me deito perto da cascata e fecho os olhos, desfrutando dos sons da água caindo. Estou tão relaxada que esqueço por um momento que estou sozinha em uma floresta cheia de vampiros e Rogers, mas sou acordada quando ouço um galho quebrar. Ativo meus sentidos para descobrir de onde vem o som e, quando consigo ouvir melhor, percebo que há dez lobos me observando, mas dois se destacam e, pelo cheiro, sei que são meus Mates.

Os três ficamos olhando um para o outro e devo dizer que seus lobos são lindos, ambos pretos com olhos vermelhos, medindo cerca de três metros, enquanto minha loba tem apenas dois metros e meio. Também vejo um lobo com a altura dos meus Mates se aproximando lentamente, e se não me engano é Romina.

Assim que ela está na minha frente, ela encosta a cabeça na minha e fecha seus olhos.

Rita: Finalmente conseguimos te encontrar. Estamos siguiendo tu rastro há tempos. Você é muito rápida, nem mesmo meus irmãos são tão rápidos quanto você. Aliás, eu sou Rita, loba de Romina.

Nala: Muito prazer, eu sou Nala. Lamento sair correndo assim, mas não quero ser rejeitada por seus irmãos. Eu sofri muito e não aguento mais ser rejeitada. Além disso, como é possível ter dois Mates?

Risto: Olá Nala, eu sou Risto. Nós também não entendemos como compartilhamos o Mate. Nossos pais estão a caminho da Matilha. Por enquanto, precisamos voltar, pois estamos muito longe de nosso território e não estamos seguros aqui.

Ramuel: Não se preocupe com nada, pequena. Só queremos te conhecer e não quero que você pense que vamos te rejeitar. Agora, o mais importante é que você esteja bem. Vamos voltar para a Matilha.

Fechamos o link que por alguma estranha razão compartilhamos e Rita se coloca ao meu lado, enquanto seus irmãos e outros Lobos nos cercam, para nos proteger. Agradeci por isso, pois eu não tinha nenhum treinamento e poderiam me ferir rapidamente.

Continuamos avançando, mas desta vez aceleramos o passo, pois estava começando a escurecer e não queríamos ficar longe da Matilha à noite. À medida que avançávamos, percebia que tinha corrido uma grande distância e senti que haviam passado apenas alguns minutos em vez de horas correndo.

Estávamos prestes a chegar aos limites do território quando, do nada, vimos oito vampiros parados diante de nós.

X: Olha só o que temos aqui, não acham que estão bastante longe de seu território?

X: Não seja assim, querido, sabe que esses cães não podem falar a menos que se transformem, mas olha, duas lindas lobas ali.

X: E pelo que vemos e cheiramos, uma delas ainda é uma cria. Seria um ótimo banquete para nós depois de acabarmos com todos eles.

Sem esperar mais, os vampiros se jogaram em cima de nós e todos começaram a lutar, exceto Rita e eu, que saímos do confronto. Um dos lobos nos falou pelo link.

Ramuel: Rita, leve Nala daqui. Já estamos perto da matilha, coloque-a em segurança, irmã.

Rita: Entendido, mandarei reforços. Apenas resistam.

Fechamos o link, e Rita movimenta a cabeça para que a sigamos. Nós duas corremos o mais rápido que podemos, embora eu sinta que não estou fazendo muito esforço para correr, já que estou segura com Rita, e não sei como chegar à matilha. Chegamos em menos de 10 minutos e entramos na matilha, parando em uma árvore onde vejo uma cesta com roupa.

Rita: Você precisa voltar ao seu corpo para avisar os outros, se fizer isso na frente deles, ficará nua e não acredito que meus irmãos gostariam dessa ideia.

Nala: Como faço isso? Ninguém nunca me explicou o processo de transformação.

Rita: apenas imagine-se como humana e pronto, não se preocupe, eu ajudarei com tudo o que você precisar saber.

Sigo o que Rita diz e fecho os olhos, imaginando-me como humana.

Romina: vamos, abra seus olhos, precisamos nos vestir para pedir ajuda.

Abro meus olhos ao ouvir a voz de Romina e ela me passa roupas para que eu cubra minha nudez. Uma vez prontas, corremos para onde estão alguns homens e Romina fala com eles, pedindo que chame mais guerreiros para ajudar seus Alfas, já que fomos emboscados na floresta perto do território.

Os homens ouvem o que ela tem a dizer, mas antes que pudessem fazer algo, sete lobos feridos aparecem, um deles carregando um dos Alfas em seu dorso e vindo nu. Me viro e sinto minhas bochechas arderem.

Romina: olha só que fofa você fica com suas bochechas vermelhas, mas deve acostumar-se a vê-los nus, já que isso pode acontecer sempre, e você não deve se envergonhar.

Antes que eu possa responder, ouço dois rosnados um pouco fortes, não sendo uma surpresa para ninguém que sejam dos dois lobos negros que olham para sua irmã como se quisessem matá-la.

Romina: não rosne para mim seus chatos, é falta de educação fazer isso com sua linda irmã. Ela precisa saber de tudo e eu a ajudarei, então aguentem porque ela será minha nova melhor amiga.

Romina: ela me pega pelo braço para cruzá-lo com o dela e caminhamos em direção à mansão que devo dizer que fica um pouco mais distante da matilha, mas não muito.

"Foto da mansão dos Alfas Mirón"

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