A LUA DE MEL

O trânsito está fluindo rápido, não demoram na estrada e logo vêem o mar e a faixa de areia, que da casa dar pra a vista de toda a bonita paisagem .

Chegando a casa de praia, o motorista tira as malas do carro as colocando no andar superior, no quarto principal da casa com vista para o mar, o quarto tem uma varanda onde tem uma pequena mesa com duas cadeiras, sobre a mesa foi colocado um balde com gelo onde se via uma champanhe e ao lado duas taças.

O motorista, se despede de Beatriz e do Alexandre e retorna a cidade, os deixando a sós.

Alexandre, diz que infelizmente não vai poder carrega-la nos braços até o quarto, como é o desejo do seu coração, mas que promete fazê-la muito feliz e realizada no quarto, Beatriz o abraça e o leva em direção a escada.

A porta do quarto está entre aberta, eles entram e Beatriz fica surpresa, com o que ver. O chão do quarto está coberto com pétalas de rosas, sobre a cama a camisola, que ela escolherá para aquela noite, a porta que dá acesso a varanda está aberta deixando a cortina se mover com o soprar do vento, como se tivesse a dançar a comemorar aquele momento da vida dela.

Beatriz é surpreendida com os braços fortes do Alexandre, que a toma nos braços, como a declarar, que a partir daquela data ela pertence a ele.

Há urgência no querer de Alexandre, Beatriz demonstra que também o quer e anseia por ele.

Mas pede para ele esperar, ela quer que aquele momento seja perfeito, quer colocar a camisola e se preparar para se entregar, sem pressa, quer fazer daquela noite, como se fosse a primeira noite de amor deles.

Alexandre olha com ternura e busca entender Beatriz, pois sabe que ela merece toda doçura, que desejar no dia do seu casamento.

Diz controlado o desejo que o consome, que aguardará na varanda por ela, saindo do quarto, deixando a mão dela suavemente.

Na varanda abre a champanhe, serve a bebida nas duas taças e a aguarda ansioso.

Sente em uma das cadeiras e olha em direção a praia, como se pudesse ver a paisagem, a faixa de areia que se estende ao longo do que se pode ver, a água do mar quebrado na praia.

O olhar dele esta na vista, mas o pensamento de Alexandre está em Beatriz.

Pensa: ela é tão meiga e delicada, e as vezes tão senhora de si, me deixa feliz só em ouvir sua voz, é a vida me deu um presente trazendo ela para em minha vida, sem aviso prévio.

Beatriz entra no varanda, está vestida com uma camisola de tonalidade clara, quase transparente, deixando as curvas do corpo dela a mostra, o tecido é delicado ao toque das mãos. Alexandre deseja percorrer cada centímetros do corpo de Beatriz.

Mas estende a mão e lhe oferece uma das taças da champanhe, que serviu, para que eles brindassem.

Beatriz ao pegar a taça toca nos dedos de Alexandre, que sente ela tremula e pergunta se está com frio?

A abraçando com uma mão e a outra segurando a outra taça.

Beatriz é ele brindam, eles bebem um pouco da bebida e se beijam, mas a Beatriz está tremendo e Alexandre percebe e delicadamente a leva para o quarto, tira a taça das mãos de Beatriz a colocando em uma mesa próxima da cama e volta se para Beatriz a tomando nos braços, a beija com ardor e paixão, levando ela para a cama, desliza com suavidade as mãos pelo corpo dela sob a camisola , parando em certos trechos do mapa do corpo de Beatriz, com beijos, querendo despertar nela o mesmo, que ela desperta nele .

Não há por que controlar o que toma todo o seu ser, ambos querem se saciar na fonte do que faz deles um só.

Alexandre atende a urgência do querer de Beatriz e tira de seu corpo a camisola, deixando ela quase nua, a beija e sussurra palavras de amor, o coração do Alexandre bate acelerado, o sangue em suas veias correr mais rápido, ama aquela mulher que tem em seus braços.

Beatriz olha para Alexandre com todo amor, que ele fez despertar nela, fazendo ela ver o mundo com os mesmos olhos, mas enxergar cores, em um mundo antes opaco, sem cor é sem brilho.

Ela sabe, que só o amor podia fazer ela mudar a rota traçada para sua vida.

Não tem mais medo de amar, está amando e sabe que é amada.

Alexandre com mais ágeis e com delicadeza tira a última peça de roupa, que cobria uma pequena parte do corpo de sua amada, a deixando com a pele alva completamente despida, para o toque das suas mãos.

Alexandre se livra de suas roupas, pois são o que lhe impede de consumir o ato de confissão, que quer falar seu corpo, a mulher que ama.

Mas não tira os olhos de Beatriz, que transborda de amor por aquele que agora é seu marido .

Eles se entregam ao desejo, que os domina, se amam como se fosse a primeira vez, bebem na fonte do querer,saciam a sede em movimentos de uma dança única, que pertence a eles, como uma confissão, tendo os primeiros raios do sol da manhã, que entra pela vidraça da porta, por testemunha do amor, que não precisa das palavras para ser dito, pois seus corpos se declaram, em uma sincronia perfeita do amor.

O amor faz mais uma vez, deles um.

Adormecem abraçados.

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