Sente que está abrindo mão de coisas, que até então eram prioridades em sua vida. Pensa no trabalho, nas minutas dos contratos sobre a mesa do escritório, na reunião para tratar da fusão, etc, e sacode a cabeça, para afastar tais pensamentos, pois pela primeira desde de que saiu da faculdade sente, que existe algo mais importante do que as metas pré estábelecidas e resolve se deixar levar por aquele sentimento, que não sabe definir o que é.
Diante da informação, que a filha não teria problemas em recebe-lá aceita o convite. Tendo uma mala sempre pronta para viagens de trabalho, não teria problema, não sendo preciso subir as escadas para ir ao andar superior, onde fica seu quarto, para arrumar roupas e objetos para a estádia na casa do Alexandre.
Ela disse para ele onde deixava a mala já pronta, ambos sairam da cozinha, ela a frente e ele a seguindo de perto para não perder o pouco que sua visão permitia ver daquela mulher de estrutura mediana, que não era nem gorda e nem muito magra, o corpo dela tem as medidas certas para os braços dele , cabelos avermelhados e que estava roubando algo que ele estava feliz em se deixar roubar, seu coração, que até então estava fechado para o amor.
Vão até o escritório, ela empurrou a mala com roldanas, pegou a bolsa e voltou se para ele, que estava em pé próximo ao sofá olhando ao redor.
Beatriz pergunta o que há, se está tudo bem? Ele pede para que ela descreva o ambiente, ela sente algo que não é pena ou compaixão, se aproxima de Alexandre, o segura pelo braço e sentam no sofá e começa a descrever a sala, descreve com riqueza de detalhes e depois volta o olhar para ele, desta vez ela toma a iniciátiva e aproxima seu rosto do dele e bem devagar o beija nos lábios, com delicadeza, ele a segura, passa as mãos em seus cabelos, acaricia sua pele, busca seus seios. no que ela segura suas mãos e ele diz baixinho em seu ouvido. Diz, quando for seu momento, esperarei, a beija suavimente mais uma vez nos lábios e levantando segura sua mão e diz, vamos.
O motorista Gino, esta esperando por eles, o trânsito está flúindo tranqüilo, pega um estrada para fora da cidade, ela vai olhando a paisagem saem da auto- estrada e entram em uma estrada de uso privado, que da acesso a uma propriedade particular.
Beatriz observando percebe, que é a propriedade que fica no caminho, que percorre todos os dias quando vai a empresa e que até aquele momento pensava ser uma aréa de preservação ambiental .
Fala, olhando a paisagem com interesse, pois há muitas árvores de grande porte por toda a extensão da estrada e flores .
Alexandre, você vai visitar alguém nesse propriedade?
Alexandre, olhando para ela diz, essa é minha casa.
Beatriz pergunta, por que morar em propriedade tão longe da cidade? Você provávelmente perde muitas horas no trânsito e chega sempre atrasado nos compromissos .
Alexandre, diz que não vai mais ao hospital como antes do acidente, que afetou sua visão, que tudo que precisa é entregue na propriedade e quando há a necessidade de resolver algo na cidade ou nos hospitais, pode ir de carro ou de helicópetro.
Beatriz olha para o pé imobilizado, e pensa que se não fosse o esbarrão estaria em sua rotina e que mesmo gostando de ficar na companhia do Alexandre precisa retomar logo a sua rótina, há muitas pessoas, que dependem dela.
Alexandre percebendo seu olhar, pergunta se ela está sentido dor, o que ela responde, que não.
A casa do Alexandre é uma construção grande antiga, pintada de branco e com o telhado vermelho, que se destaca no meio de tantas árvores, na frente da casa há um jardim com flores coloridas e árvores de pequeno porte, bem podadas, ao descer do carro, o cheiro das árvores e das flores deixam um perfume agradável no ar, ela inspira o ar puro do lugar, que parece um oáses escondido há alguns km da cidade de concreto e vidro , com seus arranhas céu.
A porta os aguarda um senhora gordinha de cabelos prateados, que estão presos em um cóque, ela vem ao encontro deles e abraça o Alexandre, que recebe o abraço com reciprocidade, a beija no rosto e a apresenta como Dona Ana, a pessoa responsável por tudo na casa e quem cuida dele e da filha.
Dona Ana estende a mão para Beatriz, que a segura, dona Ana disse, que estava esperando por eles e que já havia providenciado a arrumação do quarto no escritório, para Beatriz descansar e que o almoço seria servido na dali há alguns minutos.
Alexandre diz que nesse caso é melhor levar Beatriz, para as acomodações e dona Ana os acompanha também entrando na casa.
Biatriz fica encantada com o que ver ao adentrar na casa, não há ostentação de riquezas ou exageros na decoração, o lugar é um lar aconchegante, com móveis arrumados de maneira a deixar espaços entre um e outro, tudo de maneira que o ambiente seja agrádavel aos moradores da casa.
A escada que leva ao andar superior preservava a madeira original das casas antigas, os dregaus, corrimão, o terreo, olhando mais atentamente percebe, que toda a casa foi conservada, preservando toda a construção, mas mesmo com a preservação a casa tinha tudo que de moderno fácilitasse a vida de uma dona de casa. Estavam tuda tão bem cuidado, que podia sentir o amor dedicado a cada canto da casa.
Nesse momento Alexandre coloca a mão em sua cintura e a leva até onde será seu quarto pelos quinze dias seguintes.
Ele abre a porta do que é um escritório, com móveis semelhantes aos seus, com uma mesa de madeira pesada, uma cadeira presidente, livros em quase todas as paredes distribuidos em estantes do teto, até a altura dos joelhos, excerto por uma porta, que se destacava no meio de uma das paredes do ambiente, que exalá masculinidade, Alexandre vai até a porta abre e a empurra gentilmente para dentro, lá já está sua mala e alguns objetos de uso pessoal, que ela não sabe como foram parar ali.
Ele antes, que ela dissesse algo, diz que a secretária separou o que acreditava, que ela irar precisar nos dias, que ficará sendo sua hospide, afastada da empresa.
Uma voz chama a atenção dos dois, que olham para porta, ali está uma adolescente magra, alta, de cabelos ruivos. sorrindo e com os braços abertos , que corre para ele e diz papai que saudade, estava louca para voltar para casa e o beija varias vezes no rosto, ele a abraça e acaricia os cabelos e diz meu anjo eu também estava com muitas sauddes de você, sabe que só não voltou antes por que não quero você andando sozinha pela propriedade, sem eu está aqui.
A garota diz que entende e que agora não vai mais sair sem comunicar para onde vai, eles se abraçam e ele olha em direção a Biatriz, que sente como se estivesse demais ali, Alexandre diz Biatriz essa é minha filha Pamela, Pamela essa é Biatriz, ela vai passar uns dias com a gente, eu e seu tio Pedro a atropelamos e ri, a filha arregalha os olhos, ele vendo a expressão no rosto da filha diz, brincadeira ,filha só foi um forte esbarrão. e ambas estendem as mãos e se cumprimentam.
Alexandre segurado a mão da filha, diz, Pâmela , vamos deixar a Biatriz se preparar para o almoço, me diga o que fez nesses dias que esteve na casa de sua avó mocinha
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Atualizado até capítulo 66
Comments
Edmeia Calmerio
tomara que elas só dão bem...será muito bom Pedro ..ser feliz parece que ele sofreu muito .
2023-09-28
0
liana
Ansiosa pelos próximos capítulos
2023-01-25
3