[Renascimento] Volte, com certeza viverei bem

[Renascimento] Volte, com certeza viverei bem

Capítulo 1

A luz do sol da manhã iluminava o pequeno quarto, criando uma atmosfera calorosa e animada de uma manhã cedo. Um garoto de 15 anos ainda estava deitado na cama; de repente, ele acordou e gritou.

— Ah... — António arfou, suor escorrendo por seu rosto. Ao abrir os olhos, um espaço familiar surgiu diante dele. António olhou ao redor confuso e exclamou de repente. —Isso... isso não é o quarto em que eu costumava morar? Não... eu... eu devo estar morto, certo? Ele para por um momento, lembrando sua tragetória...

António ingressou no mundo do entretenimento aos 18 anos. Naquela época, ele era muito talentoso, com um rosto bonito e muitas habilidades. Conquistou os corações do público assim que estreou e, em apenas 4 anos, atingiu o auge de sua carreira.

No entanto, em um encontro casual com o presidente da empresa de entretenimento, KJ, que também era o empresário de António, ele se apaixonou por ele. António abandonou sua carreira e se entregou a esse caso de amor, mesmo que isso manchasse sua vida pessoal imaculada. O resultado foi um amor que não passava de engano.

As coisas não teriam acontecido se António não tivesse ouvido acidentalmente uma conversa entre o presidente e sua secretária. O presidente estava sentado em sua mesa, e a secretária perguntou.

— Presidente, quanto tempo você vai brincar com António desta vez?

Ele respondeu indiferente.

— Não por muito tempo, assim que eu ficar entediado, vou embora. Afinal, eu não tenho interesse em um viciado.

A secretária sorriu e disse.

— Viciado! Ha... não foi você quem o fez assim?

O presidente a olhou e disse calmamente.

— E daí? Eu só estava temporariamente interessado, foi por isso que o apoiei. Mas quem sabia que ele ficaria arrogante com um pouco de apoio e até teria um 'relacionamento' intenso comigo, ele é realmente tolo.

Ouvindo essa conversa, António ficou chocado e fugiu rapidamente daquele lugar, correndo até o telhado. No telhado, havia um espelho descartado que ninguém usava. António olhou para si mesmo e percebeu quando se tornou tão quebrado e perdido assim. Agora, ele só queria voltar para seu pai, mas como poderia? Apenas porque se entregou a esse caso de amor imprudente, ele até virou as costas para sua família. António ficou em cima da grade do telhado, lágrimas escorrendo por seu rosto enquanto soluçava.

— Eu me arrependo, mas agora é tarde demais, haha... por 6 anos, eu te amei tanto, mas você viu isso como uma piada... haha... eu estou realmente louco, eu nem posso voltar para casa, há algum lugar que vai me aceitar agora? Se... se eu pudesse viver de novo, tenho certeza de que não seria assim, eu seria...

Antes que pudesse terminar a frase, António fechou os olhos e saltou lentamente, encerrando sua vida com apenas 28 anos.

De volta ao presente, os gritos altos de António fizeram seu pai se assustar na cozinha e correr para o quarto do filho. Ele abriu a porta e se aproximou, preocupado, perguntando.

— António, o que há de errado? Por que você gritou de repente? Por que está suando assim? Teve um pesadelo? —

António viu seu pai, que o amava tanto, bem na sua frente e não conseguiu conter as lágrimas. Ele abraçou seu pai e disse.

— Pai... sinto tanto a sua falta... me desculpe...

Vendo seu filho chorando, embora sem entender o que ele estava dizendo, seu pai não pôde deixar de se entristecer e o confortou, dizendo.

— Pequeno António, não chore mais, o papai está aqui, certo? Pare de chorar, teve um pesadelo?

Nesse momento, António soltou seu pai e olhou para o quarto à sua frente, perguntando.

— Pai... por que estou aqui? Eu não virei as costas para você?

Vendo seu filho fazendo uma pergunta tão estranha, Pedro riu alto, bagunçou seus cabelos e disse.

— Você ainda está meio adormecido? Que absurdo é esse que você está falando?

António ficou surpreso e perguntou mais.

— Então... onde estou?

Pedro riu e disse.

— Você está ficando bobo? Isso é a nossa casa, claro.— Nada teria acontecido se António não tivesse visto acidentalmente um calendário na parede; ele ficou surpreso.

— Isso... este é o ano 2010?

Pedro olhou para o relógio em sua mesa de estudo e disse.

— Pare de brincar, meu filho. Hoje é domingo, então você pode continuar dormindo. Eu vou assar e fazer bebidas. A loja abrirá em breve.

Depois de dizer isso, Pedro saiu do quarto e fechou a porta. António ainda estava sentado lá, perplexo, pensando consigo mesmo. "O que está acontecendo? Será que renasci? É impossível, como isso poderia acontecer? É absurdo..."

Pensar demais estava se tornando irritante, então António foi para o banheiro. Neste momento, ele não pôde deixar de acreditar. Olhando para o espelho, era verdade. Este era seu rosto quando tinha 15 anos. António arregalou os olhos de surpresa, incapaz de acreditar. Ele tinha sido ressuscitado. Uma sensação avassaladora de alegria o envolveu. Se o céu lhe desse uma chance de viver novamente, ele a agarraria com força, para não repetir os erros de sua vida anterior.

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Comments

Soraia Mondragom

Soraia Mondragom

História interessante, começando ler agora

2023-11-24

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