Felicidade crescente/ raiva total

Com a notícia do casamento de Valéria e Miguel, Carlos praticamente enlouqueceu. Começou a mandar bilhetes ameaçando o casal que não chegaram a desconfiar do amigo que se mostrava feliz com o casamento dele.

Tentavam entender de onde vinham as ameaças, mas não tinham inimigos, então não chegaram a uma conclusão. Deram seguimento aos planos do casamente e um pouco tempo a dada já estava definida.

CASAMENTO DE MIGUEL E VALÉRIA

No dia do casamento, Carlos esteve a ponto de sequestrar Valéria, mas na hora desistiu. Não sabia o que fazer mas sentia o ódio crescer dentro de si, queria ver o amigo na pior e ainda sonhava que um dia Valéria poderia vir parar em seus braços

Na festa bebeu como louco, queria esquecer o que estava acontecendo.

Miguel: Venha cá me da um abraço amigo. Até agora você não me cumprimentou, logo hoje que é o dia mais feliz da minha vida. Disse se aproximando de Carlos que tentava conter a vontade de avançar sobre o amigo e o matar com as próprias mãos naquele momento, mas ainda teve sangue frio para abraça-lo.

Carlos: Espero que vocês sejam muito felizes, que Deus os abençoei. Falou erguendo uma taça de champanhe.

Miguel: Deus te ouça Carlos. Quero lhe dizer meu amigo, que você e Valéria são pessoas essenciais a minha vida. Quero que seja feliz como estou sendo hoje.

Carlos: Vocês também são para mim. Mentiu.

Miguel: Já está na hora de você se apaixonar e formar uma família também.. diz sorrindo. Vai ver como é bom se sentir apaixonado.

Carlos: quem sabe um dia, por agora não está nos meus planos casar .

Miguel: Daqui a pouco estamos partindo para a lua de mel. Não desapareça, antes de ir quero me despedir de você.

Carlos: Vou estar aqui. Falou virando a bebida de uma só vez na boca.

Miguel se afastou e Carlos tornou-se sombrio.

Carlos: Você vai me pagar muito caro, amigo.

Após sair da festa, Carlos foi para a construtora onde quebrou a sala de Miguel.

Carlos: Você vai derramar muitas lágrimas Miguel, vou te fazer sofre...

Ninguém descobriu que foi Carlos que destruiu a sala de Miguel.

O desejo de vingança de Carlos crescia mesmo Miguel nunca ter feito nada contra ele.

PASSAGEM DE TEMPO

O tempo passou. Miguel e Valéria constituíram uma grande família baseado no amor, compreensão e companheirismo. O lar era cheio de amor e felicidade. Tinham três filhos: Guilherme de onze, Alice de nove e Daniel de seis anos. Daniel era o mais agitado, adorava aprontar, que acabou quebrando um braço tendo que fazer cirurgia devido a gravidade do ferimento. Ficou muito feliz quando a mãe coloriu o gesso. Ele era o filho que mais gostava de ficar com ela em seu atelier, rabiscando papeis e ficando tudo sujo de tinta.

Miguel passou a estranhar Carlos, pois o amigo já não frequentava mais a sua casa, parecia evita-lo no trabalho. Tentava entender o que acontecia, achava que conhecia bem Carlos pois eram amigos desde crianças e acreditava que não existia segredo entre os dois. Seus pensamentos foram quebrados com a chegada dos filhos e da esposa. Daniel estava eufórico.

Daniel: papai vamos ao parque. Chamou o menino.

Miguel: Claro que vamos. Diz abraçando o filho. Sabia o quantos os filhos gostavam de ir ao parque, especialmente o caçula. Daniel se jogou em seus braços dando um abraço apertado e beijando sua face.