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Através Dos Seus Olhos (+18)

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Cap 17 A cara da Luma. (Bonus)

Anya Swan

Rony foge quando os seguranças se aproximam.

— A garota. Levantem a garota — O senhor fala assim que os seguranças se aproximam.

— Anya? — Leandro se aproxima atordoado

— Eu estou bem. — Falo sendo levantada pelos seguranças.

Seguro em um dos braços de Leandro que estão rígidos eu havia me arranhado por conta do vestido fino, mas eu não fiz nenhum alarme no momento.

— Droga! Falo olhando para o vestido completamente sujo e rasgado na ponta.

— Você está bem? — O senhor se aproxima preocupado, ele abre a carteira tirando uma quantia. — Isso é pelo vestido.

— Não precisa. — Falo

Leandro segura minha mão e sobe se guiando pelo meu braço me trazendo para mais perto dele pelo ombro.

— A sua... — ele olha para minha mão e continua. — Namorada, me ajudou em um assalto.

Sou Geovane Botelho Ele fala estendendo a mão para Leandro, percebendo que não teve retorno ele baixa colocando-a em seu bolso.

— Se todos estão todos bem, não á mais o que fazer aqui. Vamos Anya. — Leandro fala com cara de poucos amigos me puxando.

— Você é louca Anya se envolver em assalto. — Ele fala me arrastando — Esta machucada? — Ele pergunta

— Estou bem, entretanto julgo ser impossível assistir ao concerto nesse estado.— Falo

Ele suspira e entra no carro carrancudo

— Volte para casa. — Ele fala irritado ao motorista.

— Me desculpe eu não conseguir pensar direito se tratava de um senhor, ele estava apanhando. — Falo me justificando

Tento segurar a sua mão e ele puxa para longe.

Então eu me encolho no canto do carro e sigo em silêncio, percebo que minha bolsa esta aberta e checo se esta tudo na bolsa e vejo que o meu celular foi roubado.

Mas não digo nada para não piorar a situação.

Leandro Capetelli

Voltamos em silêncio, eu estava com raiva, como uma pessoa normal reage a um assalto que nem é com ela.

O medo que eu senti de que algo acontecesse com ela ligou um alerta na minha cabeça eu estava gostando muito dela.

Quando ouço o tal homem, senti ciumes de Anya, ela falou que se tratava de um senhorzinho, mas a voz dele era de um homem beirando aos 55 anos e tive certeza quando ele se identificou, já que eu sei quem é Giovane Botelho um político excêntrico que até pouco tempo se envolvia em escândalos com put*s.

Entramos em casa e ouço Renata fala espantada.

— O que aconteceu com você. — Ela fala alarmada

— xiii... Não foi nada está tudo bem.— Anya fala baixinho quase que inaudível, certamente esperando que Renata lesse seus lábios.

— Renata pegue a caixa de primeiros socorros.— Falo e ela vai rapidamente.

— Você se machucou? — Anya pergunta vindo checar.

— Eu não, mas você sim. — Falo

— Está aqui senhor. — Renata fala voltando com a caixa.

Eu esperei que Anya a pegasse e cuidasse de si mesma, porém ela não o fez ficou com a cabeça escorada no meu ombro.

— Onde se machucou? — Pergunto

Ela leva minha mão até sua perna e sobe minha mão devagar me fazendo parar em seu joelho me indicando o local machucado.

Ela me entrega o medicamento e o algodão e eu passo delicadamente e assopro quando ela faz um gemido fino de dor, em seguida coloco o curativo.

— Obrigada! — Ela fala

— Teve mais algum lugar. — Pergunto.

— Bem aqui, se você der um beijo logo vai ficar bom. — Ela fala colocando meu dedo indicado nos seus labios.

Eu dou um sorriso e a beijo.

— Vou até à cozinha beber água e já volto. — Ela levanta espero um pouco e a sigo.

— O machucado foi feio. — Renata fala assim que ela entra e eu paro no caminho.

— Eu vou lavar aqui na área de serviço você me dar uma toalha? — Ela pede.

Em seguida percebo que ela refaz o curativo, eu não me senti triste ou incomodado, pelo contrário. Eu me impressiono cada dia mais com a grandeza do seu coração, Anya nunca faz com que eu me sinta diminuído ou incapaz de fazer algo, e não vejo isso como uma pessoa que age pisando em ovos em relação a mim e sim com o imenso cuidado que ela tem de me fazer sentir confortável.

Volto para a sala e espero ela voltar.

Geovane Botelho

— Quem é a garota do assalto? — Pergunto a um dos meus homens

— O homem que ela acompanhava é o senhor Leandro Capetelli.

— O que ficou cego? — Pergunto

— Isso mesmo senhor. — Ele responde.

— Quero saber sobre ela, quem é ela? — Pergunto.

— Tenho um primo que trabalha como segurança do Capetelli, vou me informar senhor.

— Ótimo. — Falo e ele se retira.

Ela se parece demais com minha filha Luma, que morreu no mesmo acidente que minha esposa a 3 anos atrás e essa semelhança me deixou tocado.

...continua.

N/A : Capitulo curtinho um bônus para vocês, amanha é domingo não sei se poderei escrever capitulo para vocês, mas na segunda estou de volta.