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Através Dos Seus Olhos (+18)

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Cap 05 Minha perdição cravada em seus olhos.

...Anya swan...

Leandro toca no meu rosto conforme Mariah pediu e noto seu desconforto.

— Já chega Mariah. Falo me levantando. — Vamos tomar um banho. A pego no braço a levando para o banheiro.

Eu deixei Leandro lá sentado e se quer tive coragem de olhar para trás.

Ela toma banho brincamos um pouco jantamos e ela dorme depois de uma seção longa de histórias.

Desço e vou para o Jardim, sento na espreguiçadeira da piscina.

Pego-me pensando no Ícaro o pai da minha filha eu o amei muito, mas fomos vítima do destino.

Quando nos conhecemos eu tinha 17 anos no meu último ano de escola ele era um funcionário novo da escola e acabou sendo o meu professor, ele era novo 21 anos na época.

Eu vi ali um homem doce, inteligente e diferente de todos que eu havia conhecido, foi inevitável não me apaixonar por ele.

Ele lutou contra minhas jogadas e charme, afinal eu era sua aluna isso seria um escândalo e foi!

Fomos descobertos e ele seria expulso da escola, e responderia judicialmente por eu ser menor de idade eu não queria isso para ele e ele não queria me largar, foi quando agir errado e de forma imprudente.

Eu fiz ele acreditar que eu tinha outro eu só não imaginei que ele faria o que fez com a própria vida.

Era queria salvá-lo e o matei.

Eu era uma adolescente eu agir de forma precipitada sem pensar nas outras consequências.

— Anya, é você está aí? Acordo dos meus pensamentos quando ouço Leandro me chamar, ele pergunta como se tivesse muitas opções de pessoas na casa.

Ele procura a espreguiçadeira com a bengala, e ele a desmonta após localizar e sentar.

— Oi?! Falo ainda com a voz partida, era impossível lembra do Ícaro e não chorar.

— Estava chorando? Ele pergunta juntando as sobrancelhas.

— Não, foi o nariz que congestionou por conta do tempo frio. Minto afinal ele não via mesmo.

— Preciso conversa com você. Ele fala e eu já sabia o que ele diria.

— Vamos esquecer o que aconteceu hoje. Falo me adiantando e ele faz uma expressão surpresa.

— Sim, vamos fazer isso pelo bem da Mariah. Ele fala.

— Claro. Respondo.

— Eu vou subir, estou cansada. Falo levantando

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...Leandro Capetelli...

— Se importa em me fazer companhia? Pergunto quando ouço ela levantando

— sem problemas, posso ficar. Ela fala.

Ela fica calada por um tempo.

— Gostaria de ver as estrelas. Ela pergunta quebrando o silêncio.

— Ver as estrelas? Pergunto confuso.

— Sim. Ela senta ao meu lado me surpreendendo com tanta aproximação.

— Como farei isso. Pergunto

— Veja através dos meus olhos. Ela fala pegando a minha mão e destaca meu dedo indicador.

— Qual o seu Signo? Ela pergunta

— Aries, porquê? Pergunto

Ela arrasta meu dedo no ar.

— Aqui está sua constelação, ela é bem fácil uma linha torta. Uma estrela bem aqui, grande e brilha muito, e em seguida logo a baixo temos mais três bem próximas umas das outras, sendo uma grande e duas menores.

Ela solta minha mão e ouço o som do seu sorriso

— Eu pensei que o tempo estivesse nublado. Falo sentido a frieza de uma noite que acabara em chuva.

Ela torna a rir.

— Você não precisa que o tempo esteja favorável para observar as estrelas, você as criou na sua mente. Ela fala despertando um sorriso nos meus lábios.

— Mas você? Você também não as viu. Falo

— Como não? Acabamos de fazer isso juntos. Ela fala e volta a tocar minha mão.

Ela era uma garota linda, por dentro e por fora e isso estava cada vez mais perigoso e cada vez mais difícil resistir.

— Eu não nasci cego eu já vi muitas estrelas na vida. Falo — Meu irmão gostava muito das estrelas, ele se formou em astrologia, tenho um telescópio na varanda do meu quarto. Falo

— Sério? Ela fala empolgada.

— Sim, pode ver quando quiser.

— Eu tive um namorado que gostava de astrologia. Ela fala saudosa

— O pai da sua filha? Pergunto curioso

— Sim. Ele não estar mais por aqui, entende? Ela fala

— Sinto muito, o meu irmão também não esta mais por aqui. Falo

— Então eles devem ter se conhecido e estão agora contando as estrelas, e rindo de nos dois. Ela fala

— Você ainda o ama? Pergunto

— Ele foi meu primeiro e único namorado. Falo

— Não conheceu mais ninguém depois? Pergunto

— Ninguém que valesse a pena. Ela suspira.

— O que aconteceu com o seu irmão? Ela pergunta

— Acidente de carro, ele estava bêbado. Respondo com os punhos cerrados lembrando o que o levou a fazer tal besteira — O carro foi achado caiu do penhasco no mar, o corpo não, às vezes eu imagino que ele estar vivo perdido em algum lugar, mas já se passaram muitos anos então eu perco as esperanças a cada dia.

— O que diria se ele estivesse vivo e você o reencontrasse?

— Eu o abracaria e diria o quanto eu senti sua falta, e que tudo que fiz foi porque eu o amo.

— O que você fez? Ela pergunta confusa.

— Isso vai ficar para uma próxima conversa. Falo recuando

— Desculpe, fui invasiva. Ela fala

Não era exatamente esse o caso, mas, como eu diria a ela que eu crio a minha sobrinha e como eu trouxe a Mariah para essa casa. Aquela mulher não merecia criar a minha sobrinha esse era o meu pensamento. Eu nunca iria arriscar perder a Mariah mesmo que muitas vezes eu me arrependa do que fiz.

— Está tudo bem. Respondo

Ela fica em silêncio sentada do meu lado.

— Nossa! Vai chover. Ela fala

— Sente frio? Pergunto

— Sim, é melhor entrar. Ela fala

Eu sei que iria me arrepender disso mais eu não estava conseguido resistir a vontade de beijá-la.

Tateio a espreguiçadeira e encontro sua mão, eu queria ver seus olhos agora, conhecer suas expressões.

Guio-me até pelo seu braço sua pele está arrepiada pelo frio subo minhas mãos encontrado seu rosto e o trago para mim, com o dendo polegar acaricio seus lábios sinto sua respiração fica pesada e eu a beijo.

Fazia tempo que eu realmente não beijava alguém com tanta vontade, alguém que é dona de uma beleza que vai além do que os olhos poderiam ver.

— Devemos esquecer esse também? Ela fala assim de nós separamos do beijo.

— Desculpe, mas, é bem difici....

— Não precisa me explicar nada, vamos esquecer só mais um. Ela fala me impedindo de continuar.

— E se eu quisesse continuar, mas, assim da forma que esta, entre nós dois. Sugiro.

— E o que vai acontecer quando um de nós quiser parar? Ela pergunta

— Somo adultos vamos saber separar as coisas. Falo sem ter muita certeza do que estou falando

— Você não tinha tanta certeza agora pouco, você disse que não deveríamos fazer isso. Ela fala

— A única certeza que eu tenho agora é que eu quero te beijar mais. Falo e torno a tomar seus lábios

O telefone dela toca ela para o beijo bruscamente.

Espero ela falar porém, ela não fala nada.

— Aconteceu algo? Pergunto

— Não, foi apenas uma mensagem, eu vou subir, até amanhã.

...Anya swan...

Eu recebi uma mensagem do detetive, ele sempre me cobra mais e mais, e nunca me davam uma pista se quer.

Ligo para ele que atende prontamente.

Ligação on...

— Alguma novidade? Pergunto ansiosa

— Talvez eu tenha uma notícia gigantesca, o seu namorado não era quem diz ser, na próxima semana irei encontrar uma pessoa que vai me da informação sobre ele. Ele fala

— Esta falando sério?

— Sim, mas, vou precisar de mais dinheiro, é em outra cidade. Ele fala

Suspiro antes de responder

— vou transferir para você. Falo esperançosa.

— Fica na torcida Anya. Ele fala me encorajando

Ligação off..

Saio do meu quarto e vou até o quarto da Mariah eu estava tão apegada a ela que eu tinha medo que um dia eu tivesse que ir embora.

Chego na porta do quarto de Mariah e vejo Leandro sentado na poltrona ao lado da cama dela.

— Ela dorme tranquila. Ele fala baixo levantando e vindo na minha direção.

— Desculpe não sabia que você estava aqui. Falo

— Eu sabia que viria, estava te esperando. Ele sai do quarto e fecha a porta.

— O que o senhor quer? Pergunto