Realizações

Ficamos no restaurante por mais um tempo conversando coisas aleatórias eu jantei e ele insistiu em me levar embora até que aceitei e depois fez muita chantagem para eu ficar com ele porém eu não cedi e depois de muita luta ele me deixou em casa, acordo com meu celular tocando desesperadamente, atendo sem olhar o numero da tela.

- Olá, bom dia - falo com voz de sono.

- Bom dia, falo com a senhorita Ana? Me chamo Rita e estou falando do hospital que a senhora realizou entrevista ontem.

Arregalo os olhos.

- Sim, eu mesma - olho a hora e são exatas sete horas da manhã, limpo a garganta - Como posso ajudar?

- A senhorita foi contratada para trabalhar conosco teria a possibilidade de comparecer aqui para podermos acertar as documentações?

- Claro em uma hora estarei ai, obrigada.

- Eu quem agradeço, estou em seu aguardo.

Levanto da cama em um pulo e vou direto para o banheiro, faço minha higiene, tomo um banho e lavo os cabelos pois estavam precisando de cuidados, termino vou direto vestir uma roupa, escolho um vestido preto tubinho com um salto alto e um terninho por cima, coloco algumas joias delicadas e deixo meu cabelo secar natural para ter um pouco mais de volume, faço uma maquiagem básica só para tirar o amassado de sono, pego minha bolsa e desço para a cozinha, encontro Fred e Alissa.

- Bom dia meus amores - dou um beijo nos dois e pego uma xicara para tomar café.

- Bom Dia senhora - Alissa responde - Onde vai nessa panca em plenas sete horas da manhã?

- Bom dia, esta linda Ana - Fred fala me observando - Se eu tivesse nascido mulher queria esse corpo amiga.

Sorrio e me sento ao lado deles com uma fatia de pão na mão e o café na outra.

- Vou assinar os papeis do meu novo emprego - falo sorrindo.

Os dois começam a comemorar no mesmo momento em que falei, com dancinhas e gritinhos.

- Parabéns amiga - Alissa fala e me abraça - Onde?

- Parabéns Ana, arrasou na entrevista ontem, estou muito feliz por você - Fred fala sorrindo.

- No Hospital amiga, esqueci o nome, aquele que você me indicou Fred - olho para ele tomando o café.

- A nossa Ana que ótimo, é o Hospital Sº M, sabe Alissa?

Alissa me encara e já caindo a ficha dela.

- Não acredito Ana, você vai trabalhar pro Miguel o gato do restaurante?

- Sim - reviro os olhos - mas é só trabalho, fiz a entrevista com ele ontem.

- E como foi?

- Normal, um pouco intimidadora - sorrio - mas normal.

- Que bom amiga, o importante é que deu certo, estou muito feliz por você.

- Eu também estou e muito nervosa - sorrio

- Vai dar tudo certo - eles falam juntos.

- Vai sim.

Termino de comer, pego minhas coisas e vou com o carro de Alissa para o Hospital, coloco no app de localização e vou conforme vai me guiando, após um percurso longo cheguei ao local estacionei e sai do carro, fui direto a recepção do hotel e informei o nome da mulher que havia me ligado, logo subi o elevador para um andar antes do que havia ido no dia da entrevista, sai do elevador e ela já estava me aguardando para me levar até a sala, ficamos uma meia hora conversando e ela me pediu alguns documentos, tirei uma foto para crachá e para liberar a entrada no hospital, fiz cadastro de digital e por fim esclarecemos salários.

- Ana provavelmente já saiba qual sua vaga no hospital - Rita fala me olhando

- Na verdade não sei, nem salario nem horários nada, minha conversa com o senhor daquele dia, acho que se chama Miguel certo? - Finjo não saber -  Foi bem breve.

Ela me encara e ergue as sobrancelhas.

- Bom a vaga é para direção da fisioterapia no hospital, hoje temos alguns fisioterapeutas mas nenhum capaz de coordenar ou ser líder, então ele a contratou para liderar a equipe, o salário base é de 10 mil libras, e o horário seria somente no período da manhã e os plantões que vc se disponibilizar a fazer que são pagos a parte.

Eu escuto o que ela fala, porém tento não deixar transparecer o quão brava estou, como assim LIDER, puta que pariu, eu não sei se consigo fazer isso estou me tremendo toda e claro que o salario é ótimo e o horário melhor ainda, mas LIDER de pessoas que nem conheço como vou liderar se eu não tenho certeza de nada, estou me tremendo toda.

- Ana - Rita fala me trazendo de volta.

- Oi, me desculpe, estou um pouco nervosa é o meu sonho tudo isso e eu estou um tanto quanto feliz porém com medo, se me permite dizer - Olho para ela.

- Fique tranquila, Senhor Miguel erra poucas vezes, tenho certeza que sabe o que está fazendo e sabe que a senhorita é capaz.

Olho para ela e sorrio, porem meu rosto entrega meu nervosismo.

- Bom esperamos que sim - sorrio nervosa - Ele está aqui?

- Sim, ele pediu para que quando acabássemos a leva-se até lá para ele te apresentar o hospital.

- Ok.

Termino de assinar alguns papéis e logo ela me guia até a sala de Miguel, entro e ela sai encostando a porta, olho para a cara dele furiosa, ele pelo contrario vem até mim sorrindo e me analisando de cima em baixo dentro do vestido apertado ele segura meu rosto para me beijar, coloco a mão no peito dele e ele fica me olhando sem entender.

- Você é louco só pode.

- O que foi, não tem ninguém aqui, não foi esse o combinado? - ele me olha sem entender nada.

- Miguel você me contratou para liderança e não cogitou me informar sobre isso? Você tem noção do quão diferente isso vai ser da minha profissão anterior?

- Ata é isso - ele me olha - Ana se eu fiz é por que sei que consegue, fique tranquila você vai se sair bem e se não conseguir a gente conversa depois.

- MIGUEL isso é loucura, você fez isso só por que sou eu né? Pelo nosso maldito "casinho" faço aspas com os dedos - ando de um lado para o outro e me sento na poltrona um pouco perdida.

- Obvio que não - ele fala um tanto alto, me fazendo se assustar e olhar para ele - Eu não estou envolvendo trabalho e nosso "casinho" como você insiste em chamar, contratei por que fiz uma pesquisa, você foi a melhor residente, tirou as melhores notas, seu antigo trabalho não queria que você saísse entre outros pontos que eu soube que não precisam ser ditos diante destes, pare de me tratar como um idiota que não sou, agora se não quer a vaga diga que procuro outra pessoa - vejo o quão irritado ele está.

Olho para ele, respiro fundo.

- Me desculpe, estou levando as coisas de uma forma ruim - me levanto e cruzo os braços - Eu so estou com medo de não conseguir e agi de maneira errada.

Vejo ele se desarmar e vir até mim, segura meu rosto e beija de maneira mais bruta do que da ultima vez acho que pela raiva que fiz ele sentir, ele invade minha boca com sua língua e eu deixo fazendo o mesmo com ele, a como eu senti falta daquele beijo e daquele toque, eu não sabia disso até que ele me tocou e que senti seu cheiro, ficamos nos beijando por um tempo até que ele para e olha para baixo, seu membro está duro e pronto, sorrio de lado.

- Você me deixa furioso e louco ao mesmo tempo, queria te foder agora, aqui nessa mesa.

- Com certeza seria muito bom - mordo o lábio inferior dele - mas a gente não pode, por que você precisa me mostrar o hospital - passo a mão sobre a calça dele e aperto seu membro duro.

E pronto foi o ponto final, ele me coloca sobre a mesa ergue meu vestido, tira seu membro de dentro da calça que já estava explodindo passa a mão pela minha nuca e agarra meus cabelos, a outra mão vai para meu seio e tira eles para fora do vestido, sua respiração está forte e cheia de desejo ele morde a ponta do meu mamilo o chupa e passa a língua e eu já estou toda molhada pedindo por favor para ele entrar em mim, ele desce sua mão e puxa minha calcinha para o lado, enquanto brinca com meu peito ele mete bem devagar eu solto um gemido de satisfação, ele puxa meu cabelo me fazendo olhar para ele, enquanto ele mete em mim e o rosto dele cheio de prazer me faz chegar cada vez mais próximo do êxtase, ele percebe ergue minha perna em seu ombro e estimula meu clitóris enquanto mete com força, ele começa a gemer e eu também.

- Você está quase lá não esta - ele fala perto da minha boca me olhando dentro dos olhos, me empurrando com força e a cada estocada eu sinto ele mais fundo em mim.

Só consigo fazer que sim com a cabeça e começo a sentir meus dedos formigarem e ir descendo pela minha perna e vou gozar.

- Vou gozar Miguel - falo em um sussurro

Ele sorri e soca mais fundo e forte, chegando ao êxtase junto comigo, ele sai de mim para gozar fora já que estava sem preservativo, minhas pernas estão moles ele me abraça segurando seu membro, me beija e sorri.

- Agora podemos conhecer o hospital - ele me encara e beija meu pescoço.

- Agora teremos que esperar uns minutos até eu me recompor - Sorrio

- Vou me limpar senhorita -  Ele deixa ali sentada e vai até o banheiro em sua sala, arrumo minha calcinha, desço da mesa e paro em frente ao espelho que tem na sala dele, arrumo meu vestido, tentando não deixar transparecer que acabei de ser comida magnificamente, pego uma escova na minha bolsa e passo no cabelo, voltando ele para o lugar dele, vejo Miguel parar atrás de mim e me olhar pelo espelho.

- Ainda bem que não vem trabalhar vestida assim todos os dias - ele beija meu pescoço e eu sorrio.

- Por que? Não iria aguentar me ver? - Me viro e passo os braços ao redor do seu pescoço.

- Por que eu não aguentaria ninguém te olhando, você está muito linda - Ele me olha.

- Sabe que isso não faz parte do acordo né - olho erguendo as sobrancelhas.

- Falei que ia tentar seguir e não que seguiria - Ele me encara meio bravo

Só olho para ele e fico quieta em relação a isso, acho que teremos problemas.

- Vamos fazer o tour, já estamos demorando de mais - sorrio e saio pegando minha bolsa e guardando a escova.

Ele percebeu o silencio porém não quis questionar, somente abriu a porta e saímos da sala, descemos o elevador e ele tudo o que aconteceu na sala deixou de existir em 5 minutos, pois ele entrou no seu espirito profissional e eu no meu, ele foi me explicando algumas coisas e eu prestando atenção nele, confesso que ele a cada segundo estava mais lindo e minha vontade de atacar ele estava sendo controlada, primeiro fomos aos setores e ele foi me apresentando a cada um deles me falando como funcionava e tudo o que estava a seu alcance de me explicar, logo chamou um dos médicos que eram coordenadores do hospital que era lindo por sinal e me cumprimentou com um beijo no rosto e me encarou de cima em baixo, fazendo Miguel ficar um pouco desconfortável visivelmente, fui questionando o médico sobre algumas coisas e ele ia me respondendo até que estávamos nos dando super bem e Miguel permaneceu calado após isso, no fim o médico ficou eu me despedi e segui com Miguel para uma sala de reunião entramos e me deparei com umas 10 pessoas, Miguel estava com um tom ríspido que quase não o reconheci.

- Bom dia - ele disse.

- Bom dia Senhor - o pessoal respondeu em único e bom som.

- Esta é Ana Whynter, será a nova líder de vocês, ja sabem como funciona as boas vindas então sejam gentis e façam ela se sentir em casa.

- Bom dia - Digo enquanto todos me olham - É um prazer estar aqui com vocês irei trabalhar para ser o melhor que precisarem e talvez o pior para alguns, teremos nosso momento para nos conhecermos, porém saibam que estou a disposição para qualquer coisa.

Alguns sorriram e concordaram outras já me olharam com cara de bosta o que me fez ficar um pouco incomodada, assim todos seguiram para seus trabalhos com uma reunião na próxima segunda em que eu irei começar, assim que todos saíram Miguel fechou a porta e veio até mim com o mesmo tom de vos ríspido de antes.

- O que achou?

-Do hospital? Maravilhoso, pessoal muito colaborativo e um ambiente ótimo para trabalhar.

- Que bom Ana - ele me encara - Aparentemente irá se dar muito bem com seus colegas de trabalho.

- Miguel - olho com cara de brava para ele - pode parar, mal acabei de chegar e você já está com ciúmes? Isso não vai dar certo, vamos ter que parar com essa brincadeira já que vc não está sabendo jogar.

- Acho que é o melhor a se fazer - ele me olha - Eu não sei brincar e prefiro não me arriscar, tenha um ótimo dia e é ótimo te ter na nossa equipe.

Ele sai andando e eu fico ali sem entender nada do que estava acontecendo, respiro fundo e saio do hospital entro no carro e vou embora, confusa e com raiva, que idiota meu Deus, como consegue ser tão incoerente, respiro fundo e falo para mim mesma.

- Foi melhor assim Ana.

Ligo o carro e saio em direção a casa.

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