A procura do melhor

Chegamos na outra clinica e essa é um pouco menor que a anterior, porém não deixa de ser bonita, respiro fundo já curada da conversa passada, desço do carro e entro no local vou até a moça da recepção e essa parece mais simpática ao menos.

- Olá Bom dia, me chamo Ana Whynter e vim para uma entrevista.

- Bom dia, Ana, tudo bem? - Ela sorri e eu faço o mesmo - Vou informar a senhora Ruth de que está aqui, só um segundo.

- Obrigada - meu interior ficou mais calmo após saber que é uma mulher.

- Vamos lá, vou te acompanhar até a sala dela - Ela fala e sai andando - É a nova fisioterapeuta?

- Eu espero ser após a entrevista - Sorrio e acompanho ela.

- Que bom, desejo boa sorte para a senhorita - Ela para em frete a uma sala, eu agradeço pela sorte e entro na sala, me deparo com uma senhora morena, do cabelo afro, linda e bem vestida, com uma macacão alaranjado e cheio de formas geométricas, sobre ele um jaleco branco escrito Dr. Ruth Rodrigues.

- Bom Dia Ana, sinta-se a vontade - Ela me aponta a cadeira

- Bom dia Ruth- me sento de frente a ela

Ela se senta e sorri para mim.

- Tudo bem?

- Sim, com certeza, um pouco nervosa mas bem.

- Fique tranquila, vamos lá, o que te trouxe para Londres?

- Bom, eu vim a procura de novas experiências dentro delas, realizações pessoais e de carreira.

- Muito bom, e como conhece a clinica?

- Na verdade não conheço, cheguei a 4 dias no país e o funcionário das minhas amigas me ajudou com algumas entrevistas.

- A você é a amiga de Alissa e Beatriz ? - ela sorri mostrando todos os dentes branquinhos

- Sim, eu mesma - Sorrio também

- Ouvi falar muito bem de você querida, vi que suas notas na faculdade eram ótimas uma aluna muito esforçada.

- Sempre tentei dar o meu melhor - Sorrio

- Com certeza conseguiu, bom Ana, hoje na clinica estamos precisando de um fisioterapeuta que atenda saúde da mulher, estamos com uma profissional somente porém ela não está conseguindo atender a todos.

- É uma área que muito me atrai, e com certeza eu gostaria bastante de trabalhar.

- Muito bom saber disso Ana, e me diga, aquela pergunta clássica, o que me faria contratar você e não outra pessoa?

- Bom como a senhora mesmo citou eu sempre me esforcei e batalhei para ter o melhor naquilo que faço, e meus pacientes não são diferentes, minha diferença para outro profissional é o amor pela minha profissão e o desejo de entregar sempre o melhor de mim para todos aqueles que me procuram.

Ela sorri e me olha

- Muito boa sua resposta, bom Ana sem mais delongas, eu adorei nossa conversa você é uma menina jovem e tem potencial, irei fazer mais algumas entrevistas hoje e amanhã daremos um retorno.

- Muito obrigada pela oportunidade Senhora Carmem, de ter vindo já uma realização.

Agradeço, me levanto e me despeço saindo da sala, vou até a recepção e dou tchau para a recepcionista me dirijo até o carro e entro, cogito por um segundo não ir na ultima entrevista, porém eu respiro e vou, mostro o endereço para o senhor e ele fala que fica a meia hora de onde estamos  e seguimos rumo ao hospital, pego meu celular e mando mensagem no grupo das meninas

"Estou exausta porém feliz, não sei se vai dar certo"

"Se não der um emprego, pelo menos um jantar eu consegui kkkk"

Espero e vejo elas digitando.

" Como assim ? - Alissa"

" Piranha deu em cima do chefe antes de ser seu chefe? - Bia"

" kkkkkkkkkkkkkkk com certeza, meu chefe deu em cima de mim sem antes ser, mas me garantiu um jantar"

"kkkkkkkkkkkkkkkk melhor que nada amiga - Bia"

"  Com certeza - Alissa"

" Vai dar certo amiga respira e vai para o ultimo estamos torcendo por vc - Alissa"

Após alguns minutos andando chegamos no hospital, respiro fundo e o motorista me olha com cara de relaxa.

- O senhor pode me esperar so mais este momento? Depois prometo te deixar ir.

- Claro senhora irei estacionar o carro.

- Obrigada.

Desço e vou em direção a recepção do hospital, chego e me apresento como nas outras, me direcionam a um elevador e subo até o ultimo andar a moça afirmou que assim que abrisse as portas era só me dirigir a ultima sala pois estavam sem alguém para me acompanhar no momento, faço o que ela pede e assim que as portas abrem dou de cara com um corredor diferente do hospital, vou até a ultima porta e bato ouvindo uma voz que solicita que entre, faço o que pede e assim que olho dou de cara com Miguel.

- Fala sério - Olho para a cara dele e ele está tão lindo sentado na cadeira me olhando, com uma calça preta afivelada em um cinto marrom meio de couro e uma camisa branca, preciso dizer que estava com a corrente amostra como sempre e eu queria muito que não estivesse seria mais fácil de ignorar, o cabelo preto bem penteado e a barba esta para ser feita porem nada deixa ele menos atraente.

- Para uma entrevista de emprego, sua entrada foi péssima - ele me encara do mesmo jeito que eu o encarei a 5 segundos atrás.

- Estava muito bom para ser verdade - Ando em direção a poltrona em frente a ele e ergo a sobrancelha, ele faz sinal para eu sentar e me sento olhando para ele.

- O que, vai dizer que não está feliz em me ver? - ele me analisa.

- Não, ainda mais para uma entrevista de emprego em um HOSPITAL, você é dono de mais o que, posso saber para eu não mandar meu currículo?

- Com certeza, você ficaria desempregada - ele sorri - Eu já podia te dispensar sabia?

- Até parece - Olho para ele - Antônio se pareceu bem interessado no meu trabalho, huuuuum e Ruth também - Faço cara de cínica.

- Então por que está aqui? - Ele fala estressado.

- Por que eu não sabia que você estaria aqui? Bufo e me levanto - Mas obrigada, já estou satisfeita com a sua entrevista.

Vou indo em direção a porta e quando vou abrir ela, sinto ele me puxar e me virar contra a parede, muito perto mas assim muito perto mesmo, ele olha para o teto e depois abaixa o olhar para mim que olho para baixo, o tesão no ar não da para ser descrito, porem a vontade de arrancar a roupa um do outro era nítida.

- Por que tem que ser tão difícil uma coisa simples com você?

- Por que se fosse fácil não teria graça - Sorrio de lado e olho para ele - Da para me soltar agora?

Ele ignora minha pergunta e permanece muito perto e olhando para mim.

- Vamos fazer a entrevista, afinal veio aqui para isso não foi?

- Ok, foi, mas eu não quero mais, nunca alguém desistiu de fazer a entrevista?

Ele vai me levando até a poltrona novamente, pega a minha bolsa e coloca sobre a mesa, me sento na mesma e ele da a volta se sentando na cadeira de frente para mim.

- Já desistiram claro, mas não dentro da sala.

- Ok, Miguel, faça as perguntas e acabamos com isso.

Ele me olha com vontade de sorrir de mim e olha meu currículo.

- Bom senhorita Ana, o que te trouxe para este país? - Ele se recosta na cadeira e me olha.

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