Observando Zai por trás da cortina da parede, ela sentia pena do homem que ela considerava seu chefe, pois ele detinha 50% das ações da empresa onde trabalhava. Ela queria convidar Zai para entrar, mas temia as fofocas que esquentariam seus ouvidos mais tarde, já que ainda havia empregadas domésticas cuidando de sua filha.
Após entrar em seu quarto, Juli, enquanto colocava sua filha de cinco anos para dormir, ainda conseguia sentir o toque de Zai. O jovem que estava começando a despertar seu coração. Ela corou ao se lembrar, mas seus desejos biológicos às vezes eram incontroláveis, embora até agora ela tivesse conseguido resistir a se relacionar com outro homem...
"Você sabe, os gritos de Nona Aisya ecoando no quarto do chefe... foi muito, muito... difícil de explicar", disse Taufik.
"Como você sabe, Fik?", perguntou Rahman, ainda jogando FF. "Não me diga que você estava espionando o chefe. Vou contar a ele para que você aprenda a lição!", disse Rahman, brincando, porque o homem o estava interrompendo de seu jogo.
"Não, Man, eu os ouvi brincando de médico e paciente, brincando de dar injeção...", ele se esquivou.
"Tudo bem... Não vamos mais falar sobre isso. Se o chefe ouvir, você vai ficar 'crack'...", disse Rahman, gesticulando com a mão em seu pescoço, fazendo Taufik se encolher de medo. Embora tivesse praticado artes marciais durante seu treinamento de segurança, ele não podia confiar apenas em suas habilidades para enfrentar alguém no poder.
Aisya se vestiu novamente e deixou Zai, exausto, na cama após sua sessão de exercícios noturnos.
Ela se recompôs para voltar para casa, pois também tinha medo de ser pega por seu pai. Seria um escândalo para toda a vizinhança...
Com passos lentos, ainda sentindo uma dor na coxa, Aisya voltou para sua casa. Como a distância não era grande, ela chegou rapidamente. Aisya entrou direto em seu quarto e se jogou na cama. Ela sorriu com sua própria travessura.
Enquanto isso, Rahman e Taufik apenas sorriram ironicamente ao ver o andar desajeitado de Aisya.
"Pergunte ao chefe mais tarde qual tônico ele usa", disse Rahman a Taufik, que imediatamente bateu no ombro de Rahman.
"Você acha que sou louco o suficiente para perguntar sobre isso?", ele respondeu, irritado com a ideia absurda de Rahman.
"Não estou forçando. Só estou lhe dando uma ideia. Você sabe que não dura muito tempo quando está com uma mulher normal", disse Rahman, provocando Taufik, que se levantou e se afastou de Rahman.
"Ei, não fique de mau humor", disse Rahman, rindo...
O sol mais uma vez iluminava a terra, espreitando pelas frestas da cortina.
Zai acordou sentindo-se revigorado. "Sinto que minha força aumentou. Será por causa da técnica do Dragão Absorvendo o Sol?", ele se perguntou. Então ele se levantou e começou a treinar os movimentos da técnica do Dragão Absorvendo o Sol enquanto canalizava uma pequena quantidade de energia para suas mãos. Ele notou uma ondulação de energia se formando em seus punhos, uma força capaz de destruir.
Depois disso, ele tomou banho e se vestiu. Ele tinha que ir para o Pavilhão Sky antes de ir para a faculdade...
Às 08h09, Zai estava pronto para sair quando viu o Sr. Rahman na porta com duas mulheres.
"Chefe, essas são as duas mulheres que você pediu."
"Hmm... entrem, por favor. Vamos conversar lá dentro. Sr. Rahman, junte-se a nós, para que possamos conversar mais confortavelmente", disse Zai, e todos eles entraram juntos e se sentaram no sofá da sala de estar.
"Então, onde vocês duas trabalharam antes?", ele perguntou às duas mulheres.
"Meu nome é Diah, senhor. Estou há dois anos sem trabalhar como empregada doméstica porque estava criando minha filha, que agora tem dois anos", respondeu Diah honestamente.
Zai então olhou para a outra mulher.
"Meu nome é Yenny, senhor. Até ontem, eu trabalhava na casa de uma família chinesa, mas a casa deles era um pouco longe da minha, e eu tinha que dormir lá. Então, eu estava procurando um emprego mais perto de casa e, por coincidência, a esposa do Sr. Rahman é minha amiga, senhor. Ele me contou que o marido dela estava procurando uma nova empregada doméstica, então pedi ajuda ao Sr. Rahman, e aqui estamos nós. Não é, Sr. Rahman?", Yenny pediu a confirmação de Rahman.
"Sim, senhor...!", respondeu Rahman, apoiando-a.
Zai parecia estar pensando, mas na verdade ele estava olhando para a tela azul que aparecia diante de seus olhos, analisando as duas mulheres. Não encontrando nada de errado com elas, Zai imediatamente decidiu contratá-las.
"Quanto vocês ganhavam em seus empregos anteriores? Posso pagar adiantado para que vocês possam começar a trabalhar amanhã aqui em casa", perguntou Zai, já se preparando para transferir o dinheiro.
Depois de resolver a questão do salário, os três saíram da casa. Zai olhou para o relógio em seu celular. Já eram 09h20.
Ele então procurou o número de Aisya e ligou para ela. Após dois toques, ele ouviu sua voz do outro lado da linha.
"Como você está, Ai? Ainda está doendo?"
"Sim, ainda está dolorido, Zai, mesmo sendo a segunda vez. Mas ainda assim, quando algo daquele tamanho entra, vai doer, né?", Aisya suspirou.
"Então você não vai conseguir ir para a faculdade?"
"Parece que não hoje, Zai. Preciso descansar bastante", disse ela, com tristeza na voz.
"Tudo bem... Vou procurar um remédio forte para você! Tchau, tchau", Zai a consolou e desligou o telefone.
Zai entrou em seu carro e partiu com um rugido pelo trânsito, rápido como uma flecha.
No estacionamento da Faculdade Lambung Mangkurat, Zai desceu do carro e caminhou em direção à sua sala de aula. "Parece que estou atrasado", pensou ele, mas continuou andando e bateu na porta.
Após três batidas, a porta se abriu.
"Você é um aluno novo?", perguntou a figura com uma voz suave. Não era uma mulher, mas um homem, embora parecesse meio louco 😁😁.
"Sim, Professor...", respondeu Zai.
Todos riram, cobrindo a boca, ao ouvir o novo aluno chamá-lo de "Professor".
"Pode me chamar de Sis Maya, não de Professor!", respondeu a figura com uma voz doce, colocando a mão no ombro de Zai por um breve momento. "Como você é novo aqui, vou relevar desta vez. Mas se nos encontrarmos lá fora e você não me chamar de Sis Maya, vou esmagar seus ovos", disse a figura, a voz doce desaparecendo, substituída pelo tom áspero de um bandido, enquanto apertava o ombro esquerdo de Zai.
"Desculpe, Sis Maya...", Zai sorriu, encantando as mulheres presentes.
"Sem charme, por favor. Apresente-se e encontre um lugar vago", disse Sis Maya, voltando para sua mesa.
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Atualizado até capítulo 298
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