Capítulo 10

Caminhando com uma vergonha que lhe queimava o rosto, Zai foi forçado a entrar no HAPPYMART, pegando absorventes e roupas rapidamente, sem muita escolha, e então entrou na fila para pagar.

Muitos sorriam para ele. Alguns cochichavam, sabe-se lá o quê, mas era evidente que estavam rindo e olhando para Zai.

Depois de uma longa espera, finalmente chegou a vez de Zai, que prontamente entregou os absorventes, as roupas íntimas femininas, a água, os lenços umedecidos e o cartão de débito. "Não fique só olhando", disse Zai, irritado com o caixa, e então acrescentou: "É para minha namorada que está no carro ali fora", apontando para o carro estacionado na frente.

"Aqui está o seu cartão e o recibo... Obrigado por comprar na nossa loja", disse a caixa, curvando-se com um sorriso doce.

Zai rapidamente pegou as coisas e acenou com a cabeça para a caixa.

Entrou no carro e entregou os produtos de higiene feminina...

O carro começou a balançar sozinho. Mas não eram as pessoas lá dentro que estavam se mexendo. Era a policial feminina trocando de roupa. "Obrigada por me ajudar, embora seja um pouco pequeno, mas tudo bem... é melhor do que nada", disse ela depois de abrir a porta e sair para encontrar Zai, que estava esperando pacientemente como um peixe fora d'água.

"Mas você fica mais bonita e mais * com roupas apertadas", disse Zai, olhando e analisando a condição da policial.

"Huh..." Ela suspirou, meio constrangida. "Não me chame de senhora o tempo todo. Eu não sou sua mãe, apenas me chame de MADINA", disse ela.

"Hahaha... Tudo bem. Na verdade, eu posso te ajudar com o problema da sua menstruação irregular", ofereceu Zai.

Ao ouvir isso, os olhos de Madina se arregalaram, incrédula com a audácia de Zai. "Você é ginecologista, por acaso?"

"Se você não acredita, não é problema meu. Só quero ajudar", disse ele, entrando no carro e dando partida, ouvindo o rugido satisfeito do motor.

Vrum... Vrum... enquanto ele pisava no acelerador.

"Se você quiser ficar aqui, não tem problema", disse Zai, começando a dirigir lentamente, mas foi interrompido por Madina, que bateu no vidro.

"Ei... Não seja ridículo. Não se pode deixar uma mulher bonita abandonada na rua", disse ela, abrindo a porta. Suas bochechas estavam vermelhas. "Vamos para minha casa", acrescentou.

Zai riu baixinho. Então se aproximou de Madina, seus rostos a centímetros de distância. O som de seus corações batendo forte podia ser ouvido. Ele quase a abraçou, mas então pegou o cinto de segurança e o colocou nela. Zai voltou para o seu lugar e pisou fundo no acelerador.

"Como pude esquecer o básico de dirigir?", pensou ele, surpreso consigo mesmo. Ele pensou que Zai tentaria algo inapropriado com ela...

Trinta minutos depois...

"Obrigada por consertar a fechadura da minha casa, senhor. Aqui está o seu pagamento", disse Madina, entregando-lhe duzentas rúpias.

"Sim, senhora. Com licença", respondeu o chaveiro, pegando o pagamento pelo seu trabalho.

"Eu já vou indo, estou todo suado", disse Zai, levantando-se.

Mas ele ouviu Madina chamando-o de volta. "Ei, espere... É verdade o que você disse antes? Você pode realmente me ajudar com o meu problema?" ela perguntou timidamente.

Zai assentiu com confiança e disse: "Vamos conversar lá dentro, se você quiser."

Depois que Zai explicou todos os seus requisitos e Madina concordou, eles entraram no quarto.

Zai olhou ao redor do quarto. As paredes eram cobertas por um papel de parede rosa com estampa de flores e vários pôsteres de artistas coreanos.

Ele também notou vários produtos de beleza femininos organizados na penteadeira. Seus olhos continuaram vagando até que pousaram em Madina, que estava tirando a roupa...

Madina sentou-se na beira da cama depois de pegar um cobertor e tirar a blusa, revelando as costas nuas e continuando com o short que Zai havia comprado.

Seu amigo logo reagiu. Se ele continuasse olhando, se arrependeria profundamente mais tarde. Ele precisava desesperadamente ajustar sua posição.

E Zai foi forçado a se ajustar discretamente, sem o conhecimento de Madina, que estava de costas para ele.

"Se você só quer ficar olhando para as minhas costas, não precisa inventar desculpas sobre me curar", disse Madina, impaciente por Zai começar o tratamento, mas sem sentir nenhum toque.

"Tudo bem... tudo bem... vamos começar. Me desculpe, vou precisar te tocar."

Zai fechou os olhos por um momento, buscando em sua memória as técnicas de massagem tradicionais que melhorariam a circulação sanguínea.

Encontrando-as, ele colocou as mãos sobre a pele macia e delicada dela. Era tão suave ao toque.

Enquanto canalizava uma leve energia quente de sua técnica do Dragão Devorador do Sol em suas mãos, a massagem percorreu cada centímetro de seu pescoço, costas e pernas. Fazendo Madina gemer involuntariamente de vez em quando. Apenas suas nádegas estavam fora dos limites, como ela havia pedido.

"Aaah..." Madina gemeu novamente quando a mão pervertida de Zai roçou em seu bumbum. "Você fez isso de propósito? Eu disse para não tocar aí... Aaah", ela disse, sua voz falhando quando Zai fez um movimento perigoso que ameaçou despertar seu desejo.

Madina xingou-o em seus pensamentos: "Isso não é tratar. É como se ele estivesse tentando se aproveitar de mim. Espere só até eu me vingar, Zai...!"

Zai não tinha ideia do que se passava na cabeça de Madina. Ele estava muito envolvido na sensação de seu toque. E ele sentiu seu corpo esquentar, como se houvesse algum tipo de energia fluindo para dentro dele, fazendo-o se sentir mais leve. "É possível que a técnica do Dragão Devorador do Sol possa me fortalecer apenas tocando uma mulher? Posso sentir isso, o fluxo de energia saindo da minha mão esquerda e entrando na minha mão direita é muito diferente", pensou Zai, confuso com a rotação de energia.

Enquanto isso, Madina adormeceu de exaustão, seu corpo relaxado pela estimulação sensorial. Ela não conseguia mais ficar brava, pois continuava sentindo uma sensação estranha tomando conta de seus sentidos.