Capítulo 13

Tono estava furioso por dentro. Ele amaldiçoava Zai e Joni por terem ousado bater nele. "Esperem só até meu pai chegar. Vou quebrar as pernas de vocês!", ele repetia para si mesmo.

Mas Tono também amaldiçoava seu pai por não atender suas ligações. Ele chegou a pensar que não poderia ser seu filho.

"O que foi, Ton, por que você me liga sem parar? Estou esperando um cliente importante, estou ocupado", respondeu seu pai do outro lado da linha.

"Dane-se, você é meu pai ou não? Dando mais importância para outras pessoas", ele pensou, mas não ousou dizer em voz alta. "Pai, me ajuda, fui espancado por três pessoas no seu território", disse ele.

"O que você está dizendo? Quem ousaria bater em você? Diga-me onde você está agora, eu vou até aí."

Tono imediatamente enviou sua localização. Dez minutos depois, seu pai chegou apressado. O pai de Tono foi visto batendo na porta. E Joni abriu.

Jalal olhou em volta e encontrou seu filho machucado por ter sido espancado. Com as mãos acorrentadas.

Ele então olhou para Joni. "Você ousa levantar a mão para o meu filho, seu mero chefe de segurança? Você quer ser demitido e preso?", ele gritou na cara de Joni.

"Ehem..." Julfikar pigarreou.

"Cale-se", ele apontou para Julfikar e então voltou seu rosto para Joni. Mas um momento depois ele virou o rosto novamente para Julfikar, que estava de pé. "O que você está fazendo aqui, Jul?", ele perguntou depois de reconhecer o rosto de Julfikar.

"Estou aqui por causa do Chefe", disse Julfikar, gesticulando com a mão na direção de Zai, que estava sentado na cadeira.

"Chefe..." Jamil murmurou ao ouvi-lo. Então ele perguntou novamente: "Que chefe? E o que aconteceu com meu filho? Você sabe, não sabe!?"

"Seu filho passou dos limites. Você não lhe ensinou modos em casa? Ele acusou o chefe de ser um ladrão. E reuniu uma multidão para linchá-lo. Você acha que ele vai escapar desse problema apenas apanhando?", respondeu Julfikar, com escárnio.

Ouvindo isso, a raiva de Jalal se intensificou e ele rugiu: "É verdade o que o Sr. Julfikar disse, Ton...? Plaaaak...! Responda, não fique em silêncio!" Jalal deu um tapa no rosto de Tono e o repreendeu.

"Eu- eu..."

Plaaaak...! Outro tapa ecoou na sala. "Não há como eu enfrentar o chefe do Sky Pavillion. Eu seria apenas um bode expiatório. E Julfikar não mentiria." Seus pensamentos corriam. Então Jalal caiu de joelhos e disse: "Chefe. Eu errei em educá-lo, vou puni-lo por você, Chefe."

Zai olhou para a bela vista noturna decorada com luzes de rua e o trânsito congestionado. Então ele olhou para o relógio - faltavam apenas dez minutos para o banquete.

Então ele girou a cadeira e se revelou para Jalal, que ainda estava ajoelhado, e disse: "Vou comprar suas ações do Sky Pavillion. Não quero mais ver seu filho nesta cidade a partir de amanhã. Então, se você quiser que ele viva, quebre um dos braços dele. E saia desta cidade imediatamente. Caso contrário, você não vai gostar de saber do que sou capaz de fazer com sua família".

Então Zai voltou seu olhar para Tono. Jalal viu aquele olhar e imediatamente puxou Tono para se ajoelhar também, dizendo: "Obrigado por sua gentileza, Jovem Mestre", respondeu Jalal, pressionando a cabeça de Tono para baixo.

"Também vou vender todos os meus bens valiosos para você, chefe", disse Jalal novamente. Ele pensou rapidamente em salvar sua vida, sua família e seus bens.

"Sr. Jul... verifique rapidamente quanto valem todos os bens do Sr. Jalal para que eu possa comprá-los", disse Zai.

Julfikar, eficientemente e sem dizer uma palavra, abriu seu laptop e verificou todos os bens de Jalal.

"Todos os ativos, incluindo as ações, somam cerca de quinhentos bilhões", disse Jul, tendo concluído sua tarefa rapidamente.

"Sistema. Você pode comprar todos os bens de Jalal?", ele perguntou em pensamento.

(Sim, mestre. Mas esses bens pertencem ao sistema, não ao senhor.) Respondeu o sistema, em seu tom usual.

"Tudo bem. Compre tudo por trezentos bilhões", ele ordenou ao sistema.

(Todos os bens serão adquiridos em breve.)

Ding Dong. Jalal recebeu uma notificação em seu telefone.

"Verifique. Acabei de fazer a transferência."

Jalal pegou o telefone imediatamente e verificou a notificação. Ele ficou chocado ao descobrir que todos os seus bens foram comprados por um preço abaixo do mercado, mas ele não podia reclamar.

"Obrigado mais uma vez, chefe", disse Jalal, embora estivesse irritado por ter seus bens comprados por um preço tão baixo, mas ele ainda assim pegou a mão de Tono, soltou as correntes, fazendo Tono sorrir de alegria. Mas, no momento seguinte, Jalal torceu o braço de Tono e o quebrou.

Aaaaaaaaah...! O grito de Tono ecoou pela sala enquanto ele desmaiava, incapaz de suportar a dor.

"Cumpri suas ordens. E vou sair desta cidade o mais rápido possível", disse Jalal, carregando Tono para fora e voltando correndo para casa para se preparar para desaparecer.

Jalal sabia que não era apenas uma ameaça de um jovem. Era uma ameaça de alguém poderoso...

Depois que Tono e seu pai partiram, Joni pediu licença para retornar ao seu posto.

Enquanto isso, Julfikar permaneceu em silêncio, chocado que seu jovem chefe não tivesse hesitado em gastar trezentos bilhões. Eram bilhões, não dezenas, mas pensando bem, provavelmente era apenas uma pequena quantia para ele. Jul balançou a cabeça, pensativo.

"O que foi, Sr. Jul?"

"Nada, chefe... É melhor irmos para a reunião", disse Jul, mudando de assunto.

"Lidere o caminho", disse Zai, levantando-se.

"Mande alguém seguir Jalal e sua família. Quero ter certeza de que eles deixarão a cidade", ele ordenou.

Ao ouvir isso, Julfikar pegou seu telefone imediatamente e ligou para um contato na área de inteligência.

"Sim... vou enviar o endereço deles, e podemos discutir o pagamento depois", disse Jul ao telefone. Não importava quem ele estava chamando.

Não aconteceu muita coisa na reunião do conselho de administração, apenas uma breve apresentação e um jantar. Fora isso, apenas elogios e bajulação que Zai não queria ouvir. Ele sabia que era tudo falsidade.