"Sente-se. O que você gostaria de beber, Ai?"
"Deixe-me fazer isso, Zai", respondeu Ai, levantando-se imediatamente e perguntando: "Para onde fica a cozinha?"
"Por ali", apontou Zai, pegando o controle remoto e ligando a TV. Em seguida, ele pegou um controle e ligou o PlayStation 5 que estava ali, sentando-se para esperar Ai, que estava preparando as bebidas.
"Sistema, compre a habilidade de jogar videogame para mim."
(Habilidade de jogar videogame detectada. O anfitrião deseja ativá-la imediatamente?)
"Sim. Vá em frente, sistema."
(Compra da habilidade de jogar videogame no valor de quinhentos mil rúpias, que serão deduzidos automaticamente dos fundos... O processo de instalação levará dois segundos) pausa de dois segundos...
(Ativação da habilidade de jogar videogame concluída. Bom jogo, anfitrião)
"Obrigado, sistema, você é o melhor", elogiou Zai. No entanto, não havia recompensa para ele.
(Aprenda a elogiar com sinceridade, sem esperar nada em troca), disse o sistema em um tom monótono.
Essas palavras fizeram Zai dar um sorriso amargo. Felizmente, Aisya chegou na hora certa, restaurando seu bom humor.
"O que aconteceu com seu rosto? Você parecia chateado agora pouco!", perguntou Aisya, curiosa.
"Não é nada... esqueça. Você sabe jogar videogame?", perguntou Zai, mudando de assunto.
Ai entendeu, então não tocou mais no assunto. "Vamos jogar um jogo de corrida", ela respondeu.
"Tudo bem... vou procurar um", com a inteligência aprimorada pelo sistema, Zai agora parecia mais inteligente, embora nunca tivesse tido educação formal além do ensino médio.
"O que você faz além de trabalhar, Ai?", ele perguntou enquanto selecionava o carro com o qual jogaria.
"Ainda estou na faculdade, mas no último semestre. Só trabalho para ajudar meu pai com o que ele não tem tempo de fazer", ela respondeu, também escolhendo um carro esporte vermelho. "E você?", Ai perguntou de volta.
"Como eu disse, sou apenas um desempregado na favela", ele respondeu, mas Ai sabia que era mentira. Afinal, como alguém comum poderia estar no Sky Pavillion e, ainda por cima, nesta casa enorme que nem mesmo seu pai ou avô poderiam comprar? Não era por falta de dinheiro, mas porque o proprietário não queria vendê-la. Mas Ai não se preocupou em pensar nisso. Quando chegasse a hora, Zai contaria a ela por vontade própria, pelo menos era o que passava pela cabeça de Aisya. Embora não fosse totalmente preciso, era quase a verdade.
Três... dois... um... Vai....
Ai pisou fundo no acelerador na reta, atingindo a velocidade máxima. Mas na primeira curva, ela foi ultrapassada pelo carro de Zai, que era igualmente rápido. Como um jogador profissional, ele era muito habilidoso no jogo.
Às 16h50, eles finalmente pararam de jogar, com os olhos semicerrados e bocejando sem parar. "Chega por hoje, Ai, seus olhos já estão quase fechando", disse Zai.
Aisya imediatamente adormeceu no sofá. Zai se levantou e olhou para aquela beleza por um momento antes de cobri-la com um cobertor. Depois disso, ele foi ao banheiro lavar o rosto e tomar banho, sem se esquecer de escovar os dentes.
Aisya sorriu. Ela não esperava ser deixada apenas com um cobertor. Afinal, se Zai tentasse algo com ela, ela não resistiria. Ela gostava dele desde o primeiro encontro. E agora, sua admiração por Zai só aumentava, não apenas por ele não se aproveitar das mulheres, mas por protegê-la daquela maneira.
Se ele fosse um maníaco sexual, Aisya já teria sido vítima. Felizmente, Zai não era um maníaco sexual, ele ainda era inocente.
Zai não fazia ideia do que se passava na cabeça de Aisya...
Ele foi para a cozinha preparar miojo com ovo frito. Afinal, era a única coisa que ele costumava fazer na cabana quando tinha dinheiro para comprar comida.
Era uma vida muito triste, perder os pais, ter que viver sozinho, sem dinheiro e sem família para ajudá-lo.
"Mãe, pai, agora Zai tem muito dinheiro, não passo mais necessidades como antes. Se vocês estivessem aqui, veriam que nenhuma bênção é impossível." Ele disse, enxugando as lágrimas que brotaram de seus olhos.
Depois de colocar a comida na mesa, Zai se aproximou de Aisya e a acordou.
Aisya, fingindo estar dormindo, esfregou os olhos e bocejou. Então, ela fingiu ter esquecido por que havia adormecido no sofá. "Oh, não! Tenho que ir para a faculdade às 7h30." Ela olhou para o relógio na parede, que marcava 6h45. "Preciso ir agora", disse ela, levantando-se e correndo em direção à porta.
No entanto, Zai segurou sua mão. "Coma alguma coisa primeiro. Eu preparei algo para comermos, bem... na verdade, é só miojo com ovo, porque eu não sei cozinhar muito bem", disse ele, com um sorriso tímido.
As bochechas de Aisya ficaram vermelhas quando Zai segurou sua pequena mão novamente. Parecia que algo especial havia tocado seu coração. "Tudo bem, mas deixe-me tomar banho primeiro. Não posso comer com esse cheiro todo", disse ela, levantando o braço e aproximando-o do nariz.
"Não se preocupe com isso, coma primeiro. Se você tomar banho agora, o miojo vai ficar empapado", disse Zai.
"Tudo bem, se você insiste", respondeu Aisya com um sorriso gentil.
Eles se sentaram frente a frente. E Zai perguntou sobre o incidente daquela manhã no banheiro.
"Quem era aquele cara que tentou te estuprar? Vou dar uma lição nele", disse ele, fingindo-se de forte na frente dela, com uma expressão de raiva para parecer corajoso.
"Aquele porco velho é o gerente do Hotel Citra Raya no Sky Pavillion. Eu não acredito que ele tenha conseguido entrar no banheiro feminino. Parece que algo estava errado. Ele não poderia saber que eu estava lá e trazer uma corda para me amarrar sem um plano. Alguém deve ter colaborado com ele." Aisya contou sobre a tragédia que quase lhe custou a virgindade.
"Vou te ajudar. Conheço alguns seguranças de lá. Vou pedir para eles verificarem as filmagens das câmeras de segurança."
Aisya olhou para o relógio novamente. "Já são sete horas, preciso ir para casa", disse ela, levantando-se. "Obrigada pela comida", acrescentou, enquanto acariciava a barriga, que, na verdade, ainda estava lisa, sem nenhum sinal de inchaço.
"Quer que eu te leve?"
"Não precisa... eu posso ir sozinha", disse ela, acenando um adeus para Zai da porta...
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Atualizado até capítulo 298
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