Capítulo 12

Tono, com um sorriso cruel, imediatamente chamou o segurança e o trouxe para Zai, que ainda estava de pé como uma árvore robusta, sem nenhum traço de ansiedade.

Zai queria ver Tono satisfeito antes de lhe dar uma lição.

"Peguem ele e batam nele, mas não o matem. Se necessário, quebrem seus braços e pernas para que ele não possa mais roubar e vagar por aqui."

Os dois seguranças, que não sabiam quem Zai realmente era, apenas seguiram as ordens de Tono.

"Sim, senhor...", disse um dos seguranças chamado Gilang, que imediatamente se aproximou de Zai e ergueu o cassetete que costumava carregar na cintura. Ele estava prestes a atingir Zai.

Mas Zai disse: "Se você continuar com isso, saberá que tomou a decisão errada".

Por cinco segundos, o cassetete pairou no ar, Gilang o segurando enquanto pensava. Então ele olhou para as roupas que Zai estava vestindo. "Não há dúvida, todas as suas roupas são de marca", pensou. Mas ele se agarrou à sua conclusão inicial: que a pessoa à sua frente era um ladrão.

Gilang golpeou com o cassetete em direção a Zai. Mas Zai sorriu e acenou com a mão esquerda, agarrando o cassetete.

Com seu corpo pequeno, Zai segurou o cassetete, fazendo com que todos prendessem a respiração em descrença.

Então Zai chutou a barriga de Gilang. E Bamm!!

O corpo de Gilang se curvou e ele caiu, segurando a barriga que doía muito.

Tono não conseguia acreditar e analisou o corpo de Zai novamente. Os movimentos de Zai eram como os de um artista marcial habilidoso.

Enquanto isso, o Zai que ele conhecia não conseguia fazer nada.

O outro segurança não teve coragem de avançar. Ele então chamou seu comandante, Joni, que estava no posto principal.

Zai caminhou em direção a Tono com passos leves, parando a apenas três metros de distância. "Por que os seguranças têm que lutar comigo? Por que você não faz isso sozinho?", disse Zai para Tono.

Tono imediatamente deu dois passos para trás depois de ver o olhar de Zai, que parecia destruir seu espírito. Como o olhar de uma águia olhando para um pintinho como presa.

Ele se sentiu pequeno diante de Zai. Não importava o que tivesse acontecido, mas ele definitivamente sentiu medo.

Mas ele não podia fugir. Isso arruinaria sua reputação como filho de um dos acionistas deste Shopping Galeria.

Tono também era habilidoso em artes marciais. Ele costumava participar de competições de Taekwondo e, embora sempre perdesse para seus oponentes, seu espírito era bastante treinado.

Tono imediatamente fechou o punho. Então ele deu um soco no rosto de Zai, que estava a apenas três passos de distância. Zai desviou para o lado quando o soco passou por seu rosto. Zai imediatamente usou seu punho para atingir a garganta de Tono.

Craaack...! A mandíbula de Tono se moveu um pouco. Felizmente, Zai não usou toda a sua força. Se ele tivesse, a cabeça de Tono poderia ter se partido como um tijolo atingido por um artista marcial.

O movimento durou apenas alguns segundos, e os outros não prestaram muita atenção. Eles apenas acreditavam que o jovem seria espancado por Tono.

Mas o que aconteceu não foi o que eles esperavam. Tono teve que recuar, atingido na garganta, fazendo com que sentisse dor ali. E ele teve dificuldade para falar, então ele se sentou no chão segurando o pescoço dolorido.

Julfikar estava andando enquanto segurava sua barriga dolorida. Por alguma razão, sua barriga de repente começou a doer e ele teve que se aliviar em um lugar escondido, fazendo-o se atrasar para encontrar seu jovem chefe.

Amaldiçoando sua barriga, ele continuou andando até encontrar uma multidão de visitantes.

"O que está acontecendo aqui? Por que estão todos reunidos?", Julfikar então ordenou que as pessoas se dispersassem. E ele encontrou os seguranças ali. Mas eles não estavam fazendo nada. "Ei, seguranças...! O que vocês estão fazendo? Por que não dispersam a multidão? Vocês estão recebendo salário à toa?", disse ele aos seguranças.

Os seguranças se aproximaram e disseram: "É o seguinte, chefe. O senhorito Tono nos ordenou que prendêssemos um ladrão. Então, estamos aqui com o Gilang para prendê-lo. Mas o Gilang foi espancado pelo ladrão. E o senhorito Tono também foi atingido por ele. Todos aqui são testemunhas."

"Sim... podemos testemunhar."

Tono sorriu maliciosamente. "Este é o poder da autoridade", pensou.

Joni chegou correndo como um policial indiano que chega depois que o inimigo já foi derrotado. "Onde está o ladrão?", ele perguntou aos seguranças do Shopping Galeria.

Os seguranças então apontaram para Zai, que estava sorrindo. Joni então olhou na direção que os seguranças estavam apontando.

Depois de ter certeza de que era o grande chefe, ele se aproximou com passos largos, curvou-se e disse: "Chefe...!" Quando essa palavra saiu, seus queixos quase caíram de surpresa. Eles estavam prestes a repreender um chefe.

Julfikar, que entendia por que Joni estava se curvando, imediatamente recobrou seus sentidos e dispersou a multidão de visitantes.

Depois que todos se dispersaram, Julfikar se aproximou e disse: "Sinto muito, chefe, pelo erro de nossos membros. Eles foram desrespeitosos com você. Eu vou lidar com este problema."

"Mas este problema com essa pessoa não é da nossa alçada. Chefe, por favor, diga-nos o que fazer com essa pessoa", disse ele, apontando para Tono.

"Tragam-no para a sua sala", ordenou Zai.

Joni imediatamente agarrou o braço de Tono e o algemou com as algemas que ele sempre carregava consigo. Então ele forçou Tono a andar.

"Você vai se arrepender de me tratar assim, Zai. Meu pai é o chefe de um dos hotéis aqui. Vou mandar ele te punir", ele gritou, mas Zai não se importou e continuou andando com Julfikar ao seu lado.

Este Tono não sabia quem Julfikar realmente era. Se ele soubesse, ele não ousaria ameaçar Zai.

Ele continuou se debatendo, querendo se libertar, mas Joni o segurava com força. "Fique quieto se quiser sobreviver, ou vou calar a sua boca", disse ele, ameaçando Tono, que obedeceu.

Ao chegarem na sala de Julfikar, Zai sentou-se na cadeira de Julfikar e Julfikar ficou de pé ao lado dele.

"Chame seu pai aqui. Quero vê-lo", disse Zai friamente.

Tono imediatamente enfiou a mão no bolso e pegou o celular, procurando o contato do pai. Ele imediatamente ligou. Mas depois de tentar várias vezes, ele ainda não obteve resposta.