Capítulo 14

A manhã cumprimentava a todos, alguns acordando imediatamente, enquanto outros, como o nosso protagonista, relutavam em sair da cama. O relógio marcava oito horas e vinte e nove minutos.

Zai acordou e fez alguns exercícios leves para aquecer e alongar os músculos rígidos após uma longa noite de sono.

Depois, tomou banho e se vestiu. Ligou para o chefe de cozinha do restaurante no Sky Pavillion e pediu que lhe levassem o café da manhã.

Enquanto esperava, Zai ligou para Handoko. "Sr. Han...! E o caso do Julian? Já foi resolvido?", perguntou diretamente, sem rodeios, assim que a ligação foi atendida.

"Sim, chefe. Ele está na delegacia sendo interrogado. Há provas suficientes para torná-lo suspeito... Ah, mais uma coisa. Já tenho alguns candidatos para a vaga de assistente pessoal, conforme solicitado. O senhor teria tempo para avaliá-los?"

Zai havia pedido a Handoko que encontrasse um assistente pessoal para gerenciar os bens adquiridos do Jalal pelo sistema e todos os seus novos ativos.

"Certo... organize tudo para esta tarde. Seguirei seu cronograma", disse ele antes de desligar.

"Mostrar status", pensou Zai.

(Ding...)

Nome completo: Zaidul Akbar

Nível: 1 (100)

Charme: 3

Força: 5

Velocidade: 5

Inteligência: 5

Habilidades: Artes Marciais Ancestrais (Ativo), Medicina Suprema (Ativo), Habilidade de Piloto Supremo (Ativo), Habilidade em Todos os Jogos (Ativo)

Fundos: Rp 79.200.000

Loja: Acessível.

Inventário: Todos os itens essenciais do anfitrião

Zai assentiu satisfeito. A campainha tocou.

Ele abriu a porta. Uma bela mulher em uniforme de garçonete estava lá com seu café da manhã. "Pode entrar", disse Zai com um leve sorriso.

A bela garçonete hesitou por um momento antes de entrar, empurrando o carrinho de comida e organizando tudo na mesa de jantar.

"É muita comida, não consigo comer tudo isso sozinho. Faça-me companhia", disse ele sem olhar para a garçonete. Zai sentou-se, pegou uma colher e a levou à boca, já cheia de comida. Então, ele olhou para a bela garçonete e disse enquanto mastigava: "Pedirei permissão mais tarde, caso alguém a repreenda. Sente-se...!"

A bela garçonete estava um pouco envergonhada, mas puxou uma cadeira e sentou-se. O nervosismo era evidente em seu rosto.

"Há quanto tempo você trabalha no restaurante Sacia Fome?"

"Só alguns dias, senhor", respondeu ela suavemente, pegando um copo para beber.

"Hmm... você não está na faculdade?" ele perguntou novamente.

"Ainda não. Mas vou me inscrever agora que consegui um emprego", respondeu a bela garçonete.

Sem perceber, Zai e a bela garçonete terminaram de comer.

Antes que a garçonete fosse embora, Zai pediu seu número do WhatsApp e eles trocaram contatos.

"O que devo fazer agora? Estou perdido. Tenho muito dinheiro, mas não tenho trabalho. Sentado, fico inquieto; em pé, fico sem saída. Sistema, não há nenhuma tarefa para mim?"

(Ding....... Analisando tarefas..... tarefa encontrada)

(Inscreva-se na universidade. Prazo de inscrição: um dia...)

Sim/Não

(A penalidade será a perda de um olho)

"Essa punição é um pouco radical, não é, Sistema?", disse Zai, cobrindo os olhos com as mãos.

(Se eu não fizer isso, o anfitrião ficará preguiçoso e quando alcançará seu objetivo de impactar o mundo?)

Zai suspirou profundamente. "Você tem razão, Sistema. Se eu continuar assim... Obrigado por me lembrar. Preciso olhar para o futuro brilhante que me aguarda."

(Isso aí, anfitrião!)

Hmm... Zai abriu a internet para procurar a universidade certa para ele.

"É esta", disse ele, e então pediu ao sistema: "Sistema, prepare meus documentos para a faculdade. Você sabe que eu só estudei até o ensino fundamental, e mesmo assim não me formei. Então, há muitas coisas que eu não entendo."

(Fique tranquilo, anfitrião. Os dados estarão prontos quando você chegar à universidade.)

"Certo, Sistema. Juntos, vamos impactar o mundo", disse Zai, vestindo roupas adequadas e descendo pelo elevador privativo que o levava diretamente ao seu estacionamento.

"Hmm, se eu levar este carro, vai causar um rebuliço. Preciso manter a discrição até que eu tenha uma base sólida. Para que ninguém me incomode."

Zai pediu um mototáxi pelo aplicativo e esperou. Cerca de dez minutos depois, o mototáxi chegou e era o mesmo motorista que o havia levado para Citra-Land.

"Você é o mesmo motorista de antes, não é? Você também usa este aplicativo?"

"Sim... atendo online e offline. Para onde vamos?", perguntou o senhor.

"Hmm... Leve-me à concessionária. Quero comprar uma moto do Sr. Yadi." Zai sabia pelo aplicativo que o nome do mototaxista era Sutaryadi.

"Certo... Vou procurar a concessionária mais próxima", disse Yadi, acelerando a moto.

Dez minutos depois, eles chegaram em frente à concessionária Honda. "Muito obrigado, Sr. Yadi", disse Zai, dando um tapinha no ombro esquerdo do homem enquanto lhe entregava duzentas e doze mil rúpias. "Isso é para seus filhos e para a corrida. Não recuse esta bênção", disse ele.

Zai sabia pela análise do sistema que o Sr. Yadi estava com problemas financeiros, sua esposa estava doente e seu filho estava sempre pedindo leite.

Os olhos do Sr. Yadi se encheram de lágrimas de emoção. "Que sua gentileza seja recompensada", disse o Sr. Yadi, abençoando Zai.

Zai sorriu. Ele sentia uma sensação de paz interior ao poder ajudar os outros com suas habilidades, embora o dinheiro que ele desse fosse, na verdade, do sistema.

O Sr. Yadi voltou para casa cheio de entusiasmo, mas não antes de passar em um supermercado para comprar leite e em uma farmácia para comprar remédios.

Enquanto isso, Zai entrou na concessionária e começou a olhar as motos. Uma mulher se aproximou e perguntou: "Posso ajudá-lo, senhor?", perguntou ela, entregando-lhe um folheto com modelos de motos. "Por favor, veja qual você gosta", disse ela antes de se calar, aguardando a resposta de Zai.

"Posso escolher esta aqui?", disse Zai, apontando para a moto mais barata entre as opções mais acessíveis da loja.

A vendedora se inclinou para ver o que Zai estava apontando. Suas sobrancelhas se ergueram ligeiramente. Então, ela examinou suas roupas, dos pés à cabeça.

"'Parece rico, mas por que escolher a mais barata?'", pensou ela, incrédula.

"Esta aqui, senhor?", perguntou ela novamente, apontando para onde Zai havia apontado antes.

"Sim... tem algo errado?", Zai perguntou de volta.

"Não...", respondeu ela rapidamente. "'Acha que é rico, mas é só fachada'", murmurou ela, afastando-se de Zai e chamando um colega que havia acabado de começar a trabalhar naquele dia.