No Lugar Da Minha Irmã (Livro Em Revisão)

[capítulo 17]

(Narrador)

No dia seguinte, verônica acorda bem melhor, ela ja não sentia mas tanta dor pelo corpo, também já conseguia levantar da cama e andar.

Enquanto seu exterior melhorava, seu interior só piorou depois do pesadelo. Para ela aquilo não foi apenas um pesadelo, mas sim um aviso.

Muita coisa estava em jogo no casamento entre Andrios e Mary, dentre essas coisas a segurança do Clã Tsadê e da cidade Auravaine.

(Visão narrativa Veronica)

Depois de um breve banho quente, volto para cama e me sento. As imagens sustadoras da Mary zumbi que vi, as lapides e principalmente o que ela disse pra mim.... Não saem da minha cabeça.

"Você é uma desgraça Veronica! Desde que nasceu você é isso!"

Eu sou a culpada da desgraça de todos, é isso? A culpa é minha? O que eu preciso fazer para evitar? São perguntas que não param de passar pela minha cabeça.

Passo minhas mãos atrás do meu pescoço, sinto o colar que Andrios me deu. Levo minhas mão suavemente para frente, e pego a pedra vemelha do colar em forma de meia lua. Logo vem uma das frases da Mary morta viva em minha memoria:

" se tivesse feito o que devia ser feito, Eles ainda estariam vivos!!!"

É isso?! Meu desejo por Andrios é a causadora da desgraça de todos? Para que todos fiquem bem... Tenho que abrir mão.....

Aperto o colar forte, e uma lagrima desce pelo meu rosto.

(Narrador)

Verônica passa novamente suas mãos atrás do pescoço e tira o colar. Em seguida ela levanta-se da cama e vai ate a mesinha da sua cabeceira, ela abre uma das gavetas e sem reação alguma joga o colar de forma aleatoria.

Ela trinca os dentes e mais uma lágrima rola pelo seu rosto, quando ela fecha a gaveta. Para ela era muito dificil encerrar tudo assim, mas era necessario.

(Visão narrativa Verônica)

Doi! Doi muito! Se eu tivesse acabado com isso antes não estaria tão mal assim, mais uma vez a culpa e minha. Eu sabia desde o começo que era um amor proibido, ninguém me enganou quanto a isso.

Como eu queria ser uma vampira no lugar de uma loba, pelo menos teria um coração que não sentiria nada, dor, tristeza, raiva ou amor.

Preciso ser forte, e fazer o que tem que ser feito. Pelo meu Clã! Por Auravaine! Mesmo que signifique abrir mão do que sinto.

(Narrador)

Olhar pela janela, e ver a bela paissagem dâ forças a Verônica de soltar a gaveta, que segurava firmemente.

Ela enxuga suas lágrimas com seu antebraço ainda enfaixado. Em seguida ela olha para o espelho e vê seu reflexo. Seus olhos estavam vermelhos e seus labios tremiam.

Ao se Ver assim, Verônica coloca uma das suas mãos no rosto, ela usa o dedo polegar e o indicador para forçar um sorriso em seus labios.

Mesmo rígidos, ela consegue fazer isso, mas apesar do sorriso na boca seus olhos mostravam ao contrario, eles não paravam de escorrer lagrimas que desciam pelo rosto de sua pele clara.