[Capitulo 20]

(Narrador)

Sem reação Verônica segue sua irmã e o misterioso homem pelo shoping. Porém o choque que Verônica teve ao ver sua irmã ao beijos e amassos com amante, era pouco ao que estava por vir.

Sua perseguição a leva em frente a entrada de um motel, bastante frequentado na cidade. Onde Mary e seu amante entram. Enquanto vê essa cena Verônica fica no meio da rua parada.

(Visão Narrativa Verônica)

Mesmo vendo não acreditava. Como a Mary pode fazer isso?!

E pensar que, Andrios e ela estavam se dando bem depois que sai do caminho deles. Tudo mentira, como fui boba, abri mão do homem que amava acredintado ser o melhor, mas....

Abaixo minha cabeça, Lagrimas descem pelo meu rosto, enquanto meus punhos fecham. Em minha mente passavam varias imagens do meu pesadelo, mas ele não trazia mais medo, agora ele alimentava meu odio e revolta.

Mais uma vez o destino me pregou uma peça, e eu cai certinho como um pato. Tudo meu sacrificio foi perdido, estamos todos condenados!

(Narrador)

Verônica corre o maximo que suas pernas podem e deixa para trás a sacolinha de papel que estava com a blusa.

A raiva e a revolta, de ter abrido mão em vão, do amor que sentia por Andrios, para garantir a segurança de todos a controlava. Não demora muito, e logo ela se transforma em sua forma de loba e sai correndo ferozmente com destino a sua casa.

(Visão Narrativa Veronica)

Depois de varios minuto correndo finalmente chego em casa. Assim que chego de frente ao portãozinho de madeira volto para minha forma humana, mas mesmo assim rosnava de raiva.

Passo pelo portãozinho e pela porta com total brutalidade, em seguida entro em casa em passos rapidos. O odio tinha me cegado tanto que se quer comprimentei meu pai em minha frente, subo os degraus da escada rapidamente e entro no meu quarto.

A noite avança, mas a raiva não passa. Olho para o ceu com olhos bem sérios. Derrepente a porta se abre, olho para trás e vejo a Mary entrar.

- Acordada ate essa hora Verônica? - ela tira seu casaco e o guarada no seu guarda-roupa, em seguida olha para mim e analisa a expressão de poucos amigo que minha cara tinha - o que foi? Que cara e essa?

Essas palavras são o suficientes para acenderem minha furia.

- Voce perdeu a cabeça?! Sabe o que você fez sua Desgraçada?

- Como?! Você me chamou de que?!!!

- Como você pode trair Andrios, em plena vespera de casamento?

- Eu não sei do que está falando - Mary cresce os olhos e se faz de desentendida.

- Não se faça de santinha, vi você traindo Andrios com outro! Eu segui você pelo Shoping, depois ate o motel!

Mary muda sua expressão, ela lança um olhar mortal para mim, em seguida ela vai até a porta do quarto e a fecha, para nosso pai não ouvir nossa briga.

- Sim... eu trai, e daí qual é o problema nisso?!

- Qual o problema?! Você sabe muito bem que Nick, pediu que a Noiva para seu filho fosse virgem, ou não teria acordo. E você sua egoista, virou as costas para todos nós. Você não so traiu Andrios, mas a todos de Auravaine! Sabe o que vai acontecer...

- Eu sei! Mas isso não me importa, quero viver minha vida do jeito que eu quiser!

- Como pode dizer isso?!!!

- Hora, não se faça de santinha! A culpa disso tudo e sua! Se não fosse por você, teriamos um Alfa par nos proteger, se não fosse por você não teria casamento arranjado, se não fosse por você eu teria liberdade de escolher com quem eu quero ficar! Se não fosse por você isso não estaria acontecendo! Você verônica é tão irresponsavel quanto eu!

Não posso acreditar nisso que estou ouvindo, nunca pensei que a Mary esfregaria isso na minha cara, eu era só uma criança irresponsavel, como ela pode me culpar?

Não aguento as palavras dela, e em lagrima levanto minha mão e bato no rosto dela. Em seguida Abro a porta do nosso quarto, desço as escadas soluçando. Abro a porta que leva para o porão, onde resolvo passar a noite.

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