[capítulo 14]

(Narrador)

Por essa ninguém esperava. Por que Andrios está atacando Verônica, sem mais nem menos? Mas será mesmo que, ela e o real alvo dos seus dentes afiados?

(Visão Narrativa Verônica)

Me joguei no chão na tentativa de me proteger de Andrios, que vinha em minha direção completamente descontrolado e feroz.

Seus dentes afiados me assustavam, fecho os olhos enquanto grito de pavor, como estivesse vendo o mais assustador filme de terror.

Demora um pouco, mas consigo abrir meus olhos lentamente, meu coração saltava muito a ponto de pensar que sairia pela minha boca. Passo minhas mãos pelo meu corpo procurando algum rastro de mordida, mas não tinha nada.

Mesmo assim ouvia Andrios rosna furiosamente. Levanto do chão e olho para o lado, e vejo ele em cima, de mais um homem de terno escuro, que pertencia ao grupo de pessoas que Andrios tanto se incomodava.

Ele esta com sua pata gigante sobre o peito do homem, que tenta se soltar de todas as formas. Meus olhos crescem ao ver que o homem tinha presas enormes na boca. Era um vampiro.

Andrios não queria me atacar. Ele estava tantando me proteger de um ataque corvade e sorrateiro de um maldito vampiro.

Assustada ao em ver as presas, me afasto rapidamente encostando na parede do beco, mesmo assim não parava de tentar me afastar.

Sem delicadesa ou piedade, Andrios crava seus dentes na pele do vampiro, que começa a se debater de dor. Em seguida ele o arremeça quase para o fim do beco.

Uma enorme nevoa tomava conta do lugar. E de dentro dela saem mais quatro pessoas, justamente o resto do grupo, os dois homens de terno escuro e duas mulheres um de vestido branco e a outra de vestido vermelho. Todos eles com presas a mostra.

Andrios volta para sua forma de homem, e encara o grupo a sua frente. Eram cinco contra um, mas Andrios parece confiante.

- São vampiros?!!! - grito para Andrios.

- Sim - Andrios fala tranquilamente, mas no seus olhos tinham ódio e fúria.

- O que eles querem?

- Você.

Sem falar nada os vampiros abrem as bocas,  e correm em minha direção rapidamente. Andrios volta para sua forma de lobo e impede que uma das vampiras encostem em mim. Ele a morde na perna dela em seguida a joga contra a parede com violência.

- Eu vou ajudar! - me levanto e tento chamar a loba que há dentro de mim, mas ela não vem. Derrepente sinto minha cabeça girar e acabo caindo no chão completamente tonta - O que há de errado comigo?

- Você perdeu uma quantidade considerável de sangue, sendo assim você não tem energia o suficiente para se transformar! - Ele explica enquando luta com os outros vampiros.

- Eu vou... Tentar de novo - sinto minhas pernas completamente bambas, sem forças para levantar, então uso a parede como a poio. Enquanto tento me transformar.

- Você não ouviu o que eu disse! Se tentar de novo, vai apagar de vez!

(Narrador)

Aproveitando a distração de Andrios, os vampiros o atacam, e conseguem afasta-lo de Verônica. Em quanto isso as duas vampiras vão em direção dela, para sugar o sangue.

Veronica consegue se transformar em sua forma de loba, mas a transformação não dura mais que 5 segundos, ela volta a sua forma humana e cai ao chão desmaiada.

- vejam só o que temos aqui - diz a vampira usando vestido vermelho enquanto segurava Verônica completamente desacordada por trás.

- tão apetitosa - diz a de vestido branco, com um sorriso malicioso no rosto. Em seguida pega o braço de veronica que ainda sangrava e dá uma lambida para provar o sangue.

Enquanto isso Andrios se via cercado, pelos três vampiros homens que não o deixavam passar.

- Verônica!!! - Grita Andrios, ao ver que as vampiras se preparavam para morder o pescoço da Verônica para tirar o resto de sangue que restava nela.

- Não adianta lobo, você fracassou. Agora veja ela morrer - fala um dos vampiros, em seguida da um garagalhada malefica.

Andrios volta para sua forma de homem, e cai de joelhos no chão.

- Que foi? se redeu também lobo? - zombava outro vampiros, e com ele os outros dois que o cercavam.

Porém, eles mal sabiam a cara furiosa que Andrios tinha no rosto. Seus olhos não eram mais cor de mel, era vermelhos como sangue. Ele se levanta, e tira o terno e a camisa deixando a mostra as tatuagens que aos poucos começam ficar vermelhas como seus olhos.

Os vampiros então param de zombar e olhar, assustados os olhos e as marcas na pele dele.

- Impossivel... Você é... Você... É...

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