[Capítulo 9]

(Narrador)

Era a primeira vez que Andrios e Verônica estavam tão proximos. E isso vazia o caração dela disparar, ao olhar cada detalhe do rosto dele, em seguida olhar devolta para seus olhos cor de mel.

(Visão Narrativa Verônica)

Está tão próxima dele, deixa minha mente tão confusa. Ele pede só perdão, mas ao olhar para dentro de seus olhos, não consigo pensar se quer em negar, mesmo que ele pedisse o mundo não seria capaz de negar.

......Já basta preciso lutar contra isso. Tenho que parar de alimentar essa paixão sem sentido!......

(Narrador)

Veronica balança a cabeça negativamente, e vira as costas para Andrios.

Em sua mente ela tentava matar de todas as formas possíveis, a paixão que sentia por Andrios. Para isso ela focava muito, na lembrança da primeira vez que eles se encontraram.

( Visão Narrativa Verônica)

Em minha cabeça passo e repasso, as palavras grosseiras que ele disse para mim na floresta. Ao fezer isso consegui alimentar um ódio por ele, que conseguiu sufocar a paixão que antes tomava conta de mim.

- Você me tratou mal, foi grosseiro comigo. E espera que eu o perdoe? E não pense, que se vestir de cordeiro vai mudar o que penso!

- Não quero me vestir de cordeiro Verônica, só quero fazer o certo. Eu errei, mas sou homem o suficiente para admitir E não fugir disso.

Aos poucos, o ódio que tanto alimentei começa a sumir, abrindo a porta novamente para a paixão sair. Mesmo assim, sou orgulhosa de mais para me virar e aceitar as desculpas dele.

(Narrador)

Andrios percebe que para alcançar o perdão da Verônica, só precisava de um pequeno empurrão. Então ele usa uma carta na manga, para em fim amolecer de vez o coração dela.

Ele tira do terno uma pequena caixa branca, e coloca no parapeito ao lado dela.

(Vesão Narrativa Verônica)

Sinto algo tocar de leve no meu braço, olho para o lado e vejo uma pequena caixa branca.

- O que é isso? - seguro a caixa, mas não olho para Andrios, com medo daqueles belos olhos me hipnotizarem e me fazerem seder.

- É um presente - meus olhos encontram os dele, Andrios nota que estou hesitando em abrir a caixinha em minha mão - Vamos, pode abrir é seu.

Olho para a caixinha e abro lentamente. Meus olhos crescem, ao ver um colar feito de prata puro, com uma pedra vermelha em formato de meia lua.

- Não acredito... lindo! - meus olhos vão do colar para ele.

- Posso coloca-lo se você quiser - Ele sorrir educadamente.

(Narrador)

Verônica entrega o colar para Andrios, em seguida vira de costas e coloca de lado seus longos cabelos da cor do sol.

Andrios vem por trás dela, e rosto dele fica bem próximo ao seu pescoço, Veronica sente sua pele arrepiar com a respiração quente de Andrios.

Ele toca sua pele, fazendo ela sentir uma enorme corrente elétrica passar pela sua espinha, quase arrancando um gemido bem baixo dela.

(Versão Narrativa Verônica)

Foram alguns segundos, por alguns segundo me senti no céu ao sentir suas mão grandes e fortes tocarem minha pele.

- Pronto - diz ele, enquanto tira suas mãos de mim, me trazendo de volta a terra.

Me viro para ele, exibindo o colar em meu pescoço. Andrios fixa seus olhos em mim, e abre um sorriso de satisfação.

- Ele ficou lindo em você - O elogio dele fazem minhas bochechas queimarem, e me faz abrir um sorriso sem graça - E com esse sorriso, ficou ainda melhor.

- Obrigada.

- Por nada.

Ele começa a dar alguns passos lentos para ir embora da varanda. Enquanto isso coloco, a mão no colar e aos poucos ela escorrega para meu peito, então sinto meu coração pulsar de forma descontrolada.

- Espere! - Andrios para, e olha para mim - está perdoado.

Ele abre um meio sorriso discreto e vai embora.

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