04

DIANA

Já de volta ao trabalho estou a limpar o último banheiro da casa, o do quarto do Sr Henrique.

Falta poucas horas para o jantar e está quase tudo pronto, depois irei verificar com Maria, se ela precisa de ajuda na cozinha.

Não sei porque mas minha mente me leva a cena de nossos corpos colados.

Tento parar com meus devaneios que só vão me prejudicar, mas é mais forte que eu, porque a mente de uma garota de dezoito anos não para de fantasiar?!

Estou de joelhos limpando e me sento ao chão.

Meus dias não tem sido fáceis e penso em minha atual condição: Como pude ficar só. Sem família, sem um lar.

A cada dia que passa tento de diversas maneiras ser forte, mas desde que minha família se foi, que o mundo parece desmoronar. Meus olhos ficam marejados.

Fico distraída com meus pensamentos ali sozinha no chão do banheiro. Enquanto estou ali escuto um barulho do outro lado da porta e isso me assusta.

Que enrascada!

HENRIQUE

Chego em minha casa já jogando meu paletó encima da cama, tiro os sapatos e começo a tirar minha blusa, mais um dia cheio no trabalho.

Fico apenas com a calça e sem camisa me dirijo para o meu banheiro.

Necessito de um banho relaxante e demorado pra aplacar meu desejo, não é normal para um homem de vinte sete anos ficar excitado o dia todo ao pensar em uma mulher, meu plano era esquecer Diana mas minha mente perturbada me ignorou.

Abro a porta do meu banheiro e de repente dou de cara com Diana.

"Drog@, sozinha aqui no meu quarto. Isso não e nada bom."

DIANA

Alguns minutos se passam, ouço a porta se abrindo. "Ai Não. Porque fui deixar esse local por último na limpeza."

Levanto assustada sentindo meu corpo trêmulo, isso só pode ser um pesadelo. Em um dia dois momentos de constrangimento, com certeza agora serei demitida sem piedade.

Meu corpo congela, perco completamente a voz, oque eu poderia falar?!

Nada me preparou para a visão que estava tendo, o Dr Henrique sem camisa com seu abdômen exposto mas não para por aí, tem os seus braços musculosos, os mesmo braços que me agarraram evitando a minha queda mais cedo. "Ai meu paizinho... me ferrei."

Ele me olha fixamente e não diz nada, só fica ali parado na porta me encarando. Nem posso correr para a saída pois está bloqueada a porta por ele que ficou parado igual estátua.

Só me resta aguardar;

— Eu estava limpando e já terminei Sr Henrique. Pode ficar a vontade, estou de saída.

Ao terminar de falar, Ele nada diz. Ah! só fica ali me olhando.

Vou ser posta no olho da rua com certeza.

De repente ele da passos lentos em minha direção sem interromper o contato com o meu olhar.

Enquanto eu fico com meu corpo trêmulo, é

impossível conter minhas emoções.

Vejo quando seu contato visual é quebrado ele me olha de cima a baixo, e depois Ele respira fundo e volta a me olhar nos olhos.

"Oque está acontecendo?"

Eu não entendo bem o motivo e apenas abaixo as vistas, pois realmente não sei o que fazer.

— Porquê me evita olhar nos olhos, está com medo de mim? (pergunta ele)

Estou... mas não vou dizer isso em voz alta. Não mesmo.

Estou olhando para as minhas mãos sem ter coragem de levantar o rosto falo.

— Eu... Tenho que te pedir desculpas doutor Henrique, por hoje mais cedo não sabia que estava acompanhando e não quero que tenha queixas de mim. Situações assim não irão se repetir eu prometo.

Mesmo estando completamente tensa, divago por alguns instantes lembrando-me dele, é impossível não recordar da sua enorme mão em minha

cintura e daquele olhar que me queimou todinha.

Para a minha surpresa ele coloca a ponta de seus dedos no meu queixo erguendo e me fazendo levantar a cabeça para olhá-lo. "Que Merda."

— Sua timidez é encantadora.

Ah! não! Devo estar vermelha igual um tomate; Minha pele aquece de tanta vergonha.

— E-eu. Sinto muito.

— Por?

— Por mais uma situação de constrangimento, eu não vou comentar nada.. eu juro que sou discreta e não saio de fofocas por aí. O senhor pode ficar tranquilo que n-não irá me ver frequentemente, irei ser invisível a partir de hoje.

Não posso perder meu emprego. Meu coração esta martelando igual tamborins, torcendo para que o Doutor Henrique tenha piedade de mim.

— Impossível não notar você Diana.

Minhas esperanças foram jogadas no ralo. Ele vai me demitir. Oque eu vou fazer?

HENRIQUE

Não sou homem de me arriscar mas algo em Diana me faz querer parar de pensar nas consequências e me jogar fundo nessa atração.

Assim que os meus dedos tocam o seu queixo sinto sua pele quente e pensamentos impuros invadem a minha mente, que droga não resisti e fico admirando sua beleza.

Estou rendido igual um cão as pés dessa menina, e oque mais me assusta e pensar que posso estar jogando minha carreira e reputação pela janela fora ao fazer oque desejo com ela. Ser processado por assédio não está em meus planos.

Ela fala:

— E-eu. Sinto muito.

— Por?

Eu curioso levanto uma das sobrancelhas.

Visivelmente constrangida ela diz:

— Por mais uma situação de constrangimento, eu não vou comentar nada.. eu juro que sou discreta e não saio de fofocas por aí. O senhor pode ficar tranquilo que n-não irá me ver frequentemente, irei ser invisível a partir de hoje.

Oque eu menos quero e evitar sua presença, sinto minha pele queimando de excitação, sem conseguir desviar o meu olhar do dela.

Ela continua me olhando com seu charme que me derrete todo, meu amiguinho de baixo fica acordado e posso sentir meu autocontrole se esvaindo de meu corpo. Merd@! Quero beija-la.

— Impossível não notar você Diana.

Me aproximo mais de seu ouvido e sussurando digo:

— Não precisa se preocupar, na verdade até gosto de vê-la.

Me afasto com um sorriso nos lábios e vejo ela com o semblante de confusão mental, realmente ela não esperava essa resposta. Seus olhos arregalados me deixam com um ar divertido e com muito esforço vou para o lado dando-lhe passagem.

Diana recolhe rapidamente os itens de limpeza e sai igual relâmpago dali de dentro.

Essa brincadeira pode me render muitas consequências mas não resisti, agora sozinho tiro as últimas peças de roupas e entro no box, deixando a água fria apagar o incêndio que se alastrou pelo meu corpo.

Ainda bem que Diana estava tão assustada que não notou meu volume crescente na calça.

Olho para baixo e vejo que nem a água fria está adiantando. Bost@!

— Ah! Diana oque você fez comigo!

Em toda minha vida eu fui a tentação das mulheres, mas hoje fui rendido por uma tentação chamada: Diana.

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Comments

Marcia Cristina

Marcia Cristina

começando a ler

2024-02-07

2

Luiza Paiva

Luiza Paiva

amiguinho do dr , Henrique ficou acordado ,nem banho frio , resolveu 🤣🤣🤣🤣🤣🤣

2023-09-24

10

Maria das Gracas da Silva Gomes Graca Gomes

Maria das Gracas da Silva Gomes Graca Gomes

É o amor

2023-08-31

0

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