Capítulo 20

Felipe

    Já tem três dias que estou nesse maldito hospital e eu já estava de saco cheio de toda manhã o médico vim e colocar aquele monte de aparelhos em mim só pra depois fazer aquela cara de traquinas e dizer "Ele está se recuperando bem e logo vai ter alta", mais nunca me da alta realmente. Desde o dia em que eu cheguei nesse hospital que a Nanda não sai daqui, a Lele sempre trás comida e trouxe uma mochila com roupas pra ela e pra mim, alguns dos mulekes já vieram aqui pra me ver e tals e o Isaac e o Pedro já ligaram fazendo trama querendo saber se é ou tava vivo e tudo mais.

- Você precisa para de reclamar toda vez que o médico vim te examinar! - Nanda falou me tirando de meus pensamentos.

- Se ele parace de colocar aqueles aparelhos em mim! - eu retruquei.

- Ele está vindo... comporte-se! - ela alertou e eu fiz cara feia.

- Bom dia! - ele falou aparecendo na minha frente do nada.

- Bom dia! - eu e Nanda falamos juntos.

    O doutor Robson e uma enfermeira trocou o curativo e e ele colocou aqueles aparelhos e anotava tudo em um papel, examinou mais umas coisinhas e pediu pra enfermeira ir na farmácia do próprio hospital e trazer uns remédios com o nome estranho.

- Bom... o ferimento está cicatrizando sem problemas e não a indícios de inflamação ou algo do tipo e também não houve rejeição por parte do seu corpo do sangue doado! - ele falou e eu assenti mesmo sem entender nada - Você terá alta ainda hoje!

- Serinho mesmo?! - eu perguntei animado.

- Não vejo problemas em você ir pra casa... - a enfermeira chegou com os tais remédios - Você só terá que seguir umas indicações... Por exemplo nada de esforços e também terá que trocar o curativo até o ferimento estar completamente cicatrizado, e terá que tomar esse remédios nos horários certos!

- Te garanto que ele vai fazer tudo certinho. - Nanda falou pegando a mochila encima da poltrona.

- Pode deixar doutor! Vou fazer tudinho certo! - eu falei e o chamei - Até porque ela vai me obrigar. - sussurrei essa última parte e ele riu baixo.

- Agora tá de segredos com ele? - Nanda perguntou fingindo estar revoltada.

- O segredo é com ele mais é você que eu amo! - eu falei com voz manhosa e ela sorriu.

- Bom eu vou indo qualquer coisa é só vim aqui que eu estarei a disposição! - médico falou e nos dia pedimos dele.

     Fui até o banheiro que tinha ali e troquei aquela roupa que estava cheirando a hospital logo em seguida Nanda fez o mesmo e arrumamos tudo antes de ir embora. Claro aibda doía afinal foi um tiro mais mesmo assim eu já conseguia andar mesmo com dificuldade, na porta do hospital o Calebe me esperava com o carro e pegou a mala colocando no fundo e depois me ajudou a entrar no banco traseiro e Nanda sentou ao meu lado e fomos pra casa.

     Quando chegamos em casa fomos direto pro quarto queria tomar um banho e tirar todo o cheiro de hospital de mim. Tomei um banho longo com direito a cantar música do Projota e tudo mais, vesti uma bermuda jeans branca e uma camisa Oklei cinza com uma caveira do Coringa na frente, logo depois foi a vez da Nanda tomar o banho dela e quabdo saiu só de toalha eu até esqueci da dor no peito.+

- Então amor eu já recebi alta! - eu falei indo até ela que procurava uma roupa.

- Eu sei! - ela falou indo até a gaveta.

- Você me prometeu... - a abracei por trás - Que faria tudo que eu quisesse.

- Eu promete... - ela parou de falar quando me sentiu tirar a toalha dela.

- Você vai cumprir? - eu falei beijando seu pescoço.

- Vou... mais não hoje só quando vice estiver completamente curado! - ela falou se afastando.

- Porque? - perguntei revoltado.

- Por que eu não quero que se machuque mais ainda e também o médico disse pra você descansar. - ela falou e foi pro banheiro com um ar vitorioso.

   Fiquei deitado na cama o resto do dia sendo servido pela Nanda e foi bom porque passamos a tarde toda assistindo filme agarradinhos.

(...)

     Já se passaram um mês desde o dia em que tive alta do hospital o ferimento cicatrizou, eu já voltei a trabalhar, a Nanda fez o que prometeu e caramba foi ótimo, o Isaac me ligou avisando que iriam ter que ficar mais tempo la e já estou tendo problemas sem meu braços direito e esquerdo aqui. A Nanda está ficando cada vez mais linda e aqui barriga dela já estar enorme pareceu até que cresceu da noite pro dia já que aqui te pouco tempo ela não tinha barriga nenhuma mais também já eatava na hora já que ela já estar com quase seis meses.

    Esses dias estavamos a noite assistindo e ela disse que o bebê estava mexendo pela primeira vez, quando coloquei a mão no lado esquerdo da sua barriga e ela senti minha menininha chutando eu realmente quase chorei... não vou parar de mentir eu chorei que nem criança e ainda brinquei dizendo que ela será a nova Marta, depois desse dia ela não parou mais de chutar a noite piora e a Nanda ficamos quase a noite toda acordada.

- Vamos no baile? - a Lele perguntou invadindo o meu quarto.

- Sei não! Já chamou a Nanda? - eu perguntei e ela revirou os olhos.

- Ja pedi a sua patroa e ela disse que tava afim de ir! - ri com a cara que ela fez.

- Então vamo! - eu falei e sai do quarto.

   Já eram 8:30h da noite e as meninas já estavam se arrumando fui no quarto e Nanda estava passando o cabelo da Lele.

- Posso ficar aqui? - eu perguntei na porta.

- Pode se quizer ouvir conversa de mulher - Nanda falou me encarando com a prancha na mão.

- Não obrigado! - eu falei saindo e entendendo qual era a tal conversa que ela iam ter e eu não estava nem um pouco afim de escutar.

    Fui até o quarto do Carlinhos e ele estava brincando de carrinho sozinho, entrei e sentei ao lado dele e peguei um carrinho vermelho passando por ele.

- Você já é grande pra bicar de carrinho não acha? - ele perguntou parando de mexer nos carros.

- E você também já ele sra grande! - eu retruquei largando o carrinho.

- Não estou brincando de carrinho eu tô arrumando eles! - ele falou colocando eles na estante azul que havia em seu quarto.

- Claro! Mais eles já estavam arrumados - eu falei e ele me olhou de esguelha.

- Qual é! Tá fazendo o que aqui? - ele perguntou e eu não estendi - Enjôo de bancar o papai?

    Não esrava entendendo o porque dele estar assim já que eu sempre dei atenção atenção a ele.

- Não tô te entendendo Carlos! - eu falei parando a sua frente.

- Fala sério! Qual foi foi a última vez que fomos jogar bola juntos? Ou até mesmo a última vez que fomos na praia só nois dois? Admita que você dá mais atenção a sua mulher do que a mim eu até Lele! - ele falou e eu me senti injustiçado.

- Eu sempre te dei atenção... Se eu não estou indo jogar bola contigo ou indo pra praia é porque eu tô cheio de coisa pra fazer e não tô tendo tempo! - eu falei e ele baixou a cabeça chorando.

- Eu só quero meu irmão de volta... Você não é mais o Felipe agora você é o Grego ou o novo papai do morro... e eu? Ham? E eu como fico? - ele perguntou limpando o rosto.

- Eu ainda sou o Felipe... prometo me esforça mais pra gente da uns rolé por aí! - eu falei e o abraçei - Vamo no baile? - eu perguntei e ele concordou.

    Sai do quarto dele pra que é ele pudesse se arrumar e ele voltei pro meu quarto e é a Lele não estava mais lá, olhei ao redor e não vi a Nanda também então fui no armário peguei uma calça jeans escura e uma camisa branca da Tommy e fui até o banheiro tomei um banho me vesti passei um perfume e sai do banheiro, deixei o cabelo do jeito que tava bagunçado mesmo.

    Peguei meu fuzil e minha carteira e fui até até a sala onde encontrei a Nanda com um vestido branco justo até a cintura o que marcava bastante sua barriga enorme e rodado acima do joelho as costas do vestido era nu até acima do bumbum o cabelo solto e bem liso preto de lado com uma bolça del lado e um salto da cor da pele. Minha mulher estava linda e e eu fiz questão de observa cada detalhe do corpo dela, fui até ela é lhe dei um beijo longo que dizia que mais tarde teria mais e ela sorriu.

- Você está linda! - eu falei passando o braço pela sua cintura.

- Com essa barriga do tamanho de uma bola bola de basquete? Duvido! - ela falou passando passando a mão pelas minhas costas.

- Você consegue ficar linda e sexy mesmo com essa barriga linda! - eu sussurrei em seu ouvido.

- Obrigado! - ela falou e a Lele apareceu na escada.

- Vamo lago que o Calebe a esperando a gente na porta do baile! - ela falou passando pela gente feito o flash.

    Minha irmã também estava linda com um vestido justo e curto rosa e um salto enorme preto com uma bolça com penduricalhos e com o cabelo preso em um rabo de cavalo no topo da cabeça. Chegamos de frente o baile e dava pra ver que tava lotado, claro que como o dono do morro eu não fiquei em fila e nem com o povo eu fui direto pro camarote onde os muleke já se divertiam bebendo e se pegando com umas mina que sempre apareciam por lá.

Pelo visto a noite vai ser animada!

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