Capítulo 12

Felipe

    Desde o dia em que por impulso eu falei que amava a Nanda ela passou a me evitar e isso só me dava a certeza de que eu a amava muito, ouvi ela falar que eu era especial me fez ver que a vontade de protege-lá a vontade de estar junto com ela não era apenas por obrigação mas era também por que eu a amo mas do que já amei qualquer outra mulher.

- ...Felipe! Felipe? - o Pedro falou sentado na cadeira a minha frente.

- Oi cara, desculpa aí tava com a cabeça na lua! - eu falei era ele sorriu.

- Tava pensando no que? Ou em quem? - ele perguntou e eu baixei a cabeça sorrindo.

- Na Nanda mano! - eu falei e ele me olhou surpreso - Eu só posso estar ficando louco,mas que eu estou amando aquela marreta eu tô. - Eu falei e ele colocou o boné pra trás.

- Ganhei! - ele gritou e eu o alheia sem entender nada - Ganhei a aposta! - ele gritou de novo e eu fiquei ainda mas confuso.

- Que aposta? Do que você está falando? - eu perguntei e ele me olhou rindo como se eu fosse o Tirulipa.

- Eu apostei que você ia se apaixonar pela Nanda é o Isaac apostou que não, então eu ganhei! - ele falou colocando o cigarro na boca e as acendendo.

- Então vocês gostam de apostar? - eu perguntei e ele assentiu e depois de alho confuso - Que tal apostarem qual dos dois fica mas tempo acordado na ronda de hoje a noite? - eu perguntei e ele levantou da cadeira em um pulo.

- Não faz isso cara! Por favor mano isso é sacanagem! - ele falou e foi a minha vez de ri da cara dele.

- Não tem volta, a ronda de hoje a noite é por conta de você e Isaac! - eu falei e ele saiu bolado.

    Eu fiquei ali sentado pensando em como eu ia fazer pra conquistar a Nanda até que lembrei que hoje ia ser a primeira ultrassonografia dela, olhei no relógio e já eram 8:00 da manhã ela já deve ter saído de casa. Peguei a carteira e a chave da moto e fui direto pro postinho que tinha perto de casa cheguei lá ela estava sentada com a Fabi e o Isaac esperando pra ser atendida.

- Vocês não deveriam fazer os exames aqui no postinho! - eu falei sentando ao lado da Nanda é ela se afastou um pouco.

- E onde mas iríamos fazer esses exames? Dinheiro pra pagar um particular nois não tem! - o Isaac falou fazendo toque comigo.

- Vai lá e avisa pra recepcionista que não vamos mas fazer os exames aqui! - eu falei me levantando - eu paga todos os exames das duas no hospital lá do Leblon - falei pro Isaac que assentiu e foi falar com a recepcionista.

- Realmente não precisa Felipe! - a Nanda falou e a Fabi concordou.

- É mesmo Lipe, podemos fazer os exames aqui no postinho! - a Fabi falou e e eu neguei com a cabeça.

- Claro que não, meu filho e meu sobrinho vão ter o melhor atendimento desde a barriga das mães! - eu falei e pisquei pra Nanda que baixou a cabeça envergonhada.+

     Depois que o Isaac falou com a recepcionista eu fui até em cada deixei a moto lá e peguei o meu carro pra levar o pessoal, eu mandei eles esperarem na pracinha enquanto isso. Quando chegamos ao hospital Nanda olhou ao redor como se lembrasse de alguma coisa que a incomodou.

- Aconteceu alguma coisa? - eu perguntei e ela negou.

- Não aconteceu nada! Só lembrei que foi neste mesmo hospital que eu fiz o exame e descobri que estava grávida - ela falou e eu passei um braço em volta do ombro dela que se afastou de mim.

- Porque estava fazendo isso? - eu perguntei enquanto esperávamos a médica atender a Faby pra depois atender a Nanda

- Isso o que? - ela perguntou figurado não estender minha pergunta.

- Isso de se afastar quando toco em você! - eu falei e ela baixou a cabeça.

- Eu não sei! - ela falou e me olhou triste - Eu só não posso fazer isso, por favor entendi o meu lado.

- Eu tento mas realmente não consigo entender o que aconteceu pra você ficar tão distante de repente. - eu falei e ela respirou fundo.

- Pergunta pro Isaac o que aconteceu no dia em que tivemos aquela conversa, pergunta a ele o que aconteceu na praça! - ela falou e se levantou indo de encontro a Fabi que tinha acabado de entrar na sala.

  O que aconteceu com ela naquele dia? O Isaac vai ter que me contar o que aconteceu. Repassei aquele dia na cabeça tentando encontrar alguma resposta quando alguém me chamou.

- Felipe! - Nanda me chamou.

- Oi! - eu falei procurando encontra - la pela sala meio desnorteado.

- Vamos! a mediação está esperando! - ela falou e eu assenti a seguindo até a sala.

     Viramos a esquadrão no corredor e paramos de frente a um porta com um placa escrito "Dr: Brenda Gandra.", e entramos era uma sala toda branca com uma cortina preta na janela e uma cabine com uma cama e vários aparelhos que eu não sei pra que serve e uma mesinha com alguns papéis e carimbos.

- Podem se sentar! - ela falou apontando pras duas cadeiras a frente.

- Então Fernanda Monttanari! Com quantos meses a senhorita está? - ela perguntou enquanto sentávamos.

- Bom eu não sei exatamente com quantos meses eu estou mas eu acho que estou com dois pra três meses! - a Nanda falou colocando a bolça da lado da cadeira.

- Então vamos te dar essa certeza hoje! Tudo bem? - ela perguntou e Nanda concordou.

- Eu posso ficar na sala durante a ultra? - eu perguntei e a médica concordou.

     Fomos até a cama com os tais aparelhos e a Nanda deitou e a médica levantou a vestido dela até os seios, ainda bem que rala estava com um shorts por baixo, ela posso um gel na barriga quase imperceptível se não fosse por uma leve elevação abaixo do umbigo e depois ligou o aparelho que fez um bip antes de acender uma luz azul, a médica apagou as luzes da sala e fechou a cortina da janela. Ela passou o aparelho por toda a elevação da barriga da Nanda.

- Ali é o bebê de vocês! - ela falou apontando pra uma massa cinza no visor.

- Ali? - a Nanda perguntou apontando pra massa no visor.

- Nem parece um bebê! - eu falei olhando pra médica.

- É porque ela ainda está com dois meses, então o bebê não está formado direitinho mas daqui a um mês ele já vai estar do tamanho de uma bola de ping-pong e aí vai dar pra ver até o sexo. - a médica falou mexendo no computador.

- Mas tá tudo bem? - Nanda perguntou enquanto a médica limpava todo o gel da barriga dela.

- Esta tudo perfeito, ele parece estar se desenvolvendo bem! - a médica falou indo tirar uns papeis que saiam da impressora.

- E que papéis são esses? - eu perguntei me sentando ao lado da Nanda de novo.

- Essa é a primeira foto do seu filho ou filha! - ela falou e me entregou os papeisinhos com o desenho da massa cinza que futuramente seria o meu filho ou filha.

     Depois que a médica fez várias perguntas e passou algumas vitaminas pra Nanda tomar nos voltamos pra casa e eu resolve ir perguntar pro Isaac sobre o negocio que a Nanda me falou.

- Isaac posso falar com você rapidinho?  - eu perguntei entrando na cozinha onde estavam Nanda é Fabi preparando um almoça rápido pra gente.

- Claro mano! - ele falou e me seguiu até a laje.

- Eu queria te perguntar, o que aconteceu na praça com Nanda no dia em que chegou a mercadoria do Norte? - eu perguntei e ele parou pra pensar.

- A mano foi só bobeira! - ele falou e ajeitou o boné.

- Eu quero que você fale o que aconteceu! - eu falei e ele assentiu.

- Bom eu tava fazendo a ronda quando vi a Verônica se aproximando da Nanda, e eu lembrei que uma vez ela tinha implicado com ela logo no primeiro dia dela aqui no morro... - ele falou e eu o interrompi.

- E porque você não me contou que aquela pura tava implicando com a Nanda? - eu perguntei eu perguntei e eu perguntei e ele deu de ombros.

- Não achei que ela fosse fazer isso de novo... Mas aí quando eu me aproximei pelas costas da Verônica ouvi ela ameaça à Nanda...- eu o interrompi de novo só que agora com ódio.

- Ela ameaçou a Nanda? O que ela falou pra Nanda? - eu perguntei eu ele olhou pro chão.

- Ela tava falando que se a Nanda não se afastasse de você ela iria fazer alguma maldade! - ele falou ela é meu sangue ferveu.

    Não pensei duas vezes passei pela sala como uma bala pegando o meu fuzil e as chaves da moto, fui até a garagem peguei minha kawasaki e acelerei subindo o morro. Fui bater na porta da Verônica.

- Felipe o que faz aqui? - a mãe da Verônica dona Amália falou quando abriu a porta e me viu ali parado.

- Sua filha tá em casa? - eu perguntei e ele negou.

- Não! ela disse que ia da uma volta na praça. - ela disse e eu fui até a moto - O que ela aprontou? - dona Amália perguntou.

- Eu não queria fazer isso com ela mas ela não me deu escolha! Ela ameaçou a vida do meu filho. - eu falei e dona Amália colocou a mão na boca de surpresa.

     Eu acelerei em direção a praça principal antes que ela entrasse no meu campo de visão já dava pra ouvir as risadas altas dela. Parei a moto ao lado de onde ela estava com duas amigas rodeadas de garotos.

- Verônica! - eu chamei e ela veio até a mim.

- Oi meu amor, pensei que tinha esquecido de mim! - ela falou passando os braços ao redor da minha cintura.

- Nunca! Quem disse que eu vou esquecer da minha fiel! - eu falei e os olhos dela brilharam.

- Eu sou sua fiel? - ela perguntou e eu engoli a seco assentindo.

- Vamo da uma volta comigo! - eu falei e ela assentiu subindo  na garupa da minha moto.

    Dei duas voltas no morro com ela e a levei pra parte de trás do galpão pra uma casinha que havia lá e todos sabiam o que fazíamos naquela casinha, quando ela viu pra onde eu estava a levando começou a ficar assustada e não quis descer da moto.

- Pra que tu me trouxe aqui? - ela perguntou quando a empurrei pra dentro da casinha ou confessionário como costumávamos chamar.

- Você não gosta de ameaçar as pessoas? Que tal você também ser ameaçada? - eu falei tirando o fuzil das costas e colocando em cima da mesa.

    Coloquei ela sentada e a amarrei na cadeira e cortei todo o cabelo dela, enquanto isso ela não parava de chorar a sorte dela é que eu não a matei o que era a minha vontade, mas eu promete a minha irmã que não mataria mas ninguém.

- Agora escuta aqui! - eu falei a fazendo olhar para mim - Da próxima vez que eu souber que você está ameaçando a Fernanda ou qualquer pessoa desse morro eu te mato! Entendeu? - eu e ela assentiu.

     Soltei ela que foi correndo e chorando colocando a mão no cabelo que agora não estava mas lá, e eu voltei pra casa lá todos estavam almoçando na sala fui na cozinha coloquei meu almoço e eu voltei pra sala.

- Foi aonde Felipe? - a Nanda perguntou quando sentei a mesa com eles.

- Fui resolver um probleminha aí nada de mais! - eu falei e olhei pro Isaac que já sabia o que tinha acontecido.

    Depois do almoço fomos assistir uns filmes de terror que o Calebe comprou e deixou lá em casa. O resto do dia foi tranquilo até a Lele aparecer.

- Felipe porque você deu punição pra Verônica? - ela perguntou e todos na sala me olharam.

- Ela fez besteira! - eu respondi olhando pro meu prato.

- O que você fez com ela? - a Nanda perguntou surpresa.

- Ele cortou os cabelos dela menor que o do Isaac! - Lele respondeu e eu levantei da mesa eu fui pro meu quarto sendo seguido pela Nanda.

- Porque fez isso com ela? - ela perguntou entrando no quarto.

- Ela te ameaçou! - eu falei tirando a camisa.

- Não precisava fazer aquilo com ela! - ela falou... com medo?

- Você está com medo de mim? - eu perguntei e ela olhou pro chão.

- Eu... Acho melhor eu dormir no quarto do Carlinhos hoje! - ela falou e saiu do quarto.

     Quando ela saiu do quarto eu joguei o abajur na parede de ódio, eu só faço merda, quando eu só tento acertar eu erro. Eu acho que dessa vez ela não vai querer ficar comigo eu vi medo nos olhos dela, ela ficou com medo de mim.

VOTEM E COMENTE  

Mais populares

Comments

Janete Dos Santos

Janete Dos Santos

ele deveria ter dado umas portadas nela

2024-01-09

1

Tânia Campos

Tânia Campos

Achei foi pouco o que ele fez,
Não se deixa pontas soltas,.
Tem que cortar o mal pela raiz.

2023-12-07

1

Tânia Campos

Tânia Campos

Ele foi até bonzinho,
Só cortou os cabelos,
Bandido mesmo,
Corta cabelo, expõe em praça, levando madeirada,

2023-12-07

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!