Capítulo 6

Felipe

     Eu estava em casa depois um dia puxado na boca e quando eu chego em casa a Lele tá se pegando com o Calebe no sofá e Carlinhos jogado no sofá ao lado jogando vídeo game. Minha paciência estava acabando com o Calebe.

- Que Porra é essa Leticia? - eu perguntei assim que entrei e ela pulou do colo dele.

- Pô cara, desculpa aí essa menina não para - ele falou coçando a cabeça e vindo me cumprimentar.

- Enfia essa mal no seu... bolço - eu falei olhando pra ele de cara feia é ele se afastou - Eu não quero saber de tu agarrando minha irmã assim em qualquer lugar não hein mano, se não tu já sabe - eu da lei tirando o fuzil das costas.

    Quando eu ia subindo as escadas meu celular começou a tocar, olhei o identificador de chamada e era a Fabi. O que será que ela quer uma hora dessas comigo? Eu larguei o fuzil na cama assim que entrei no quarto e sentei no cama atendente o celular.

Chamada On:

eu: Alô?

Fabi: Oi Felipe eu preciso que faça um favor unge te pra mim.

eu: Qual favor Fabi?

Fabi: Preciso que você busque uma amiga minha de frente ao condomínio Bella Vida no Leblon!

eu: E porque eu faria isso?

Fabi: Porque ela tem um negocio muito importante pra te contar.

eu: E quem é a patricinha? Porque tem que ser patricinha pra morar no Leblon.

Fabi: Olha por favor ela é a Fernanda vocês já se... pegaram uma vez. Ela precisa muito de você. Por favor

eu: Tá eu busco a patricinha. Fiquei curioso pra saber o que ela quer comigo.

Chamada Off:

    Depois que eu tomei um banho eu fui no quarto coloquei uma calça jeans escura e uma camisa preta, desce as escadas correndo passei pela sala peguei a carteira e a chave do carro e fui correndo pro carro.

    Dirigi mas ou menos um dez minutos até encontrar o tal condomínio, já no portão de entrada sentada na calçada tava uma menina com a cabeça apoiada nos joelhos e algumas malas ao seu redor. Parei meu Jaguar e olhei pra ela e chamei o nome que Fabi me falou.

- Fernanda?! - eu perguntei meio receoso mas a garota me olhou meio confusa e eu lembrei que era a mina abusada que eu peguei no aniversário do muleque lá em casa.

- Eu sou o Felipe, a Fabi pediu pra eu te buscar e te levar até minha casa por que você tinha alguma coisa pra me contar - eu falei a fitando, ela parou e me encarou fiquei meio sem jeito por ela está me encarando tanto.

- Eu conheço você? - ela perguntou depois de um tempo.

- uhmm, sim e não - eu falei e ela me olhou confusa - Só tivemos uma noite divertida uma vez! - eu expliquei dando de ombros.

- Eu não sei se quero ir com você - ela falou ficando de pé e me encarando com petulância.

- Tudo bem mas vou logo avisando que aqui a noite é perigoso e que eu não vou voltar pra te buscar, então você tem duas opções ou fica aqui correndo o risco de ser assaltada e até estuprada ou vem comigo e me conta o porque de eu ter me despencado da Rocinha até aqui - eu falei e dei um sorrisinho inocente pra ela.

    Ela revirou os olhos e entrou no carro batendo a porta com mas força do que era necessário.

- Primeira regra - eu falei ligando o carro - Não maltrate o meu carro.

- A quer dizer que não pode bater a porta do seu carrinho com força - ela perguntou com ar de irônica e puxou o sinto com tanta força que eu quase puxei o cabelo dela pra causar nela a mesma dor que ela estava causando no meu Jaguar - Mil desculpas.

    Eu revirei os olhos com aquela seninha dela já vi que essa aí é do tipo que dá trabalho. Dirigi rápido pela rua perto da orla e a Fernanda ficou o caminho todo em silêncio, até que eu passei por um quebra mola e o carro deu um sacudida.

- Da pra você ir mas devagar? - ela peguei ou com a voz fraca - eu estou ficando enjoada.

- Não posso dirigir devagar - eu falei tirando um pouco da atenção da estrada pra olhar na cara dela - Você tá verde, tá tudo bem? - ela apenas balançou a cabeça em negativo.

- Eu acho que vou vomitar - ela falou e eu estacionei o carro rápido e ela saiu feito um furacão vomitando em uma lícita que estava perto.

- Você tá bem? - eu perguntei pra ela, ela não falou nada apenas esperou um pouco e sentou no meio fio.

- Passou, foi só um enjoo passageiro - ela falou levantando e indo pro carro de novo, eu não entendi nada apenas entrei no carro rápido já que tinha um carro da polícia se aproximando.

    O resto do caminho fomos em silêncio e em menos de quinze minutos estávamos dentro do morro, eu fui ainda mas rápido eu queria saber o que ela tinha pra me contar mas ela disse que só quando chegasse e ela pudesse tomar um banho. Concordei com todas as objeções dela afinal de contas a curiosidade estava me consumindo. Maldita curiosidade.

- Chegamos! - eu falei descendo do carro e abrindo a porta e ela parou olhando a casa de boca aberta e eu não pude evitar - O que foi? Esperava um barraco? - eu perguntei a olhando com uma sobrancelha arqueada.

- Só não achava que era tão grande, no dia da festa ela era bem menor - ela falou e depois estalou a língua - De ser porque estava lotado.

     Eu fiquei a encarando e ela entrou olhando ao redor a Lele estava no sofá assistindo o seu filme preferida pela milésima vez e Calebe dormindo com a cabeça em seu colo, ela olhou a Fernanda de cima a baixo e seus olhos pousaram na mala e ela me olhou com uma sobrancelha arqueada, eu apenas balancei a cabeça em negativo e depois olhei para os meus pés. Levei a Fernanda até o meu quarto e é a deixei pra que tomasse um banho e logo depois ela me contaria o porque de eu ter que ir busca - lá no Leblon.

- Quem é ela? - minha irmã perguntou assim que apareci  na sala - Ela parece muito mal.

- Eu ainda não a conheço direito, eu dormi com ela no dia da festa e a Fabi mandou eu ir busca - lá e eu fui mas não sei quem ela é exatamente. - eu falei sentando no sofá ao lado dela.

- Ela vai morar aqui? - minha irmã perguntou.

- Não, claro que não! - eu falei, eu não coloco nenhuma mina pra morar comigo.

- Eu espero que você esteja falando a verdade - minha irmã falou me olhando desconfiada.

- Eu vou ver se ela terminou de tomar banho - eu falei me levantando e indo a unir as escadas.

    Eu fui até a Porra do quarto e bate, ela não atendeu então eu ouvi como se fosse ela chorando e quando eu abri a porta ela estava deitada no chão com a cabeça apoiada nos joelhos.

- Tá tudo bem? - eu perguntei parando a alguns senti metros dela.

- Tá sim! - ela falou se levantando do chão e indo até a cama - Eu preciso te contar uma coisa! - ela falou limpando as lágrimas do rosto e me olhando séria.

- O que? - eu perguntei sem consegui segurar a curiosidade por mas tempo.

- Olha eu não te conheço e você não me conhece então você tem todo o direito de não aceitar o que eu vou te contar e até mesmo dúvida - ela falou e eu já fiquei meio tenso mil coisas passou pela minha cabeça.

- Mas você nem me falou o que é, porque eu iria duvidar ou não acreditar? - eu perguntei e ela me fitou e depois baixou a cabeça.

- Bom, a última única vez que nos vimos foi em uma festa nesta mesma casa e eu acabei indo pra cama com você. - ela falou e eu assenti - Só que depois daquele dia... Bom... digamos que aconteceu algumas coisas comigo.

- Para de enrolar e conta logo! - eu falei já não conseguindo mas segurar a curiosidade e ela apenas assentiu e levantou da cama.

- Eu... eu tô grávida! - choque passou por mim e depois de uns dez minutos digerindo aquilo eu fiquei desconfiado de que esse filho pode ser de outro.

- Como posso ter certeza de que esse filho é meu? - eu perguntei me levantando e ela me olhou chocada, acho que ela não esperava que eu fosse realmente duvidar.

- Porque quando você me arrastou pra sua cama naquela noite eu ainda era virgem! - ela falou com calma mas eu pude perceber que ela estava nervosa - E...e no dia seguinte...Você me tratou feito uma garota de programa e eu fiquei me sentindo um lixo, nesse mês eu não sai pra lugar algum só ficava em casa me sentindo a garota mas idiota e podre do mundo! - ela falou eu eu a encarei vendo se tinha algum sinal de mentira no que ela estava falando.

- Eu preciso pensar, filho é uma coisa que eu não estou preparado pra ter. - eu falei mas pra mim do que pra ela.

- Eu queria te perguntar se eu posso passar essa noite aqui? Amanhã eu vou pra casa da Fabi e da Luuh, e você não precisa se preocupar com a criança.

- Você vai morar aqui! - eu falei eu falei a encarando - Eu não vou deixar a mãe do meu único filho morar em qualquer lugar.

- Eu não quero incomodar ninguém, eu percebi que sua irmã não gostou de mim. - ela falou e e eu revirei os olhos.

- Minha irmã só tava de birra. - eu falei levantando da cama - Agora eu vou lá embaixo contar pra ela a novidade é você pode fazer o que quiser menos abrir aquele armário. - eu falei aquele ponta do pra um armário escondido no canto do quarto.

- E o que tem lá? - ela perguntou e eu parei na porta a encarando.

- Armas! - eu respondi e desce antes que ela pudesse falar mas alguma coisa.

    Realmente por essa eu não esperava, e agora o que eu faço? Eu vou ter um filho com uma mina que eu não conheço conheço. Cheguei na ponta da escada e minha irmã estava assistindo a um filme, eu apenas respirei fundo e fui até ela sentando em seu lado. Aí vem bomba.

VOTEM E COMENTE  

Mais populares

Comments

Nay 🦋

Nay 🦋

Essa cena tá hilária na minha cabeça

2023-12-31

0

Vera Lucia Gomes da Silva

Vera Lucia Gomes da Silva

Eita!

2023-11-18

1

Maria Jose de Oliveira Freitas da Silva

Maria Jose de Oliveira Freitas da Silva

vai ter babado forte

2023-01-22

1

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!