A MARCA DA OBEDIÊNCIA

A MARCA DA OBEDIÊNCIA

Capítulo 1 – A Chegada do Alfa

O vento frio da madrugada cortava a floresta, carregando o cheiro de terra úmida e folhas amassadas. Jin Hae-Sung caminhava sozinho, cada passo medido, cada respiração calma. Sua matilha dormia em silêncio nos acampamentos espalhados pelo território, mas ele permanecia vigilante. Como ômega dominante, ele era o poder que mantinha todos os alfas e ômegas na linha, e a sensação de controle absoluto corria em suas veias como adrenalina pura.

Ao chegar à clareira central, o luar refletia nos olhos âmbar de Hae-Sung, fazendo-os brilhar com intensidade predatória. Ele podia sentir cada membro da matilha ao redor: os alfas dormindo, o coração pulsando em ritmo acelerado, alguns inquietos em seus sonhos, mas todos sabiam — ninguém ousaria desobedecer ao seu comando.

Foi então que o mensageiro chegou, um jovem alfa com expressão tensa, carregando correntes e uma presença que denunciava respeito e medo.

“Ômega Hae-Sung… ele chegou”, disse, a voz quase falhando ao mencionar o nome do recém-chegado.

Hae-Sung ergueu uma sobrancelha, curioso. Ele já havia ouvido falar do alfa que vinha de outra matilha — Lee Do-Hyun. Um gigante, conhecido por sua força e resistência. Um alfa que ninguém conseguia subjugar com facilidade. O tipo de alfa que Hae-Sung adorava testar.

A clareira ficou em silêncio quando os passos pesados de Do-Hyun se aproximaram. A luz da lua refletia em seus músculos definidos, cada movimento mostrando poder e orgulho. O olhar de Do-Hyun era desafiador, os olhos castanho-escuros queimando com resistência e uma chama silenciosa de ódio — mas também, Hae-Sung percebeu, de curiosidade.

“Então… este é o meu novo escravo”, murmurou Hae-Sung, a voz baixa e firme, carregada de autoridade. Cada palavra era uma ordem disfarçada, uma promessa de dor e prazer que ainda não haviam sido explorados.

Do-Hyun engoliu em seco, tentando manter postura firme. “Não sou… escravo de ninguém”, respondeu, a voz profunda tremendo levemente, apesar da arrogância contida.

Hae-Sung deu um passo à frente, diminuindo a distância entre eles. Podia sentir o cheiro do alfa — uma mistura de resistência, masculinidade e desejo contido. A tensão no ar era quase palpável. “Não se engane. Aqui, eu decido quem comanda, e você não tem escolha”, disse Hae-Sung, cada sílaba pesada com promessa de controle absoluto.

O silêncio que se seguiu foi cortante. Do-Hyun respirava profundamente, cada músculo do corpo tenso, pronto para reagir. Mas Hae-Sung não recuava; ao contrário, avançava, testando limites, observando cada reação, cada contração involuntária dos músculos do alfa.

“Encoste-se à luz da lua”, ordenou Hae-Sung, a voz firme e baixa, carregada de comando. Do-Hyun hesitou, mas os olhos âmbar de Hae-Sung não permitiam recusa. Um frio percorreu sua espinha enquanto ele obedecia, relutante.

Hae-Sung circulou o alfa lentamente, como um predador inspecionando sua presa, os dedos deslizando levemente sobre a pele nua do pescoço de Do-Hyun, provocando arrepios que ele tentava disfarçar. Cada toque era uma mistura de teste, provocação e promessa.

“Interessante… você resiste, mas não consegue negar que sente”, murmurou Hae-Sung, a voz sussurrando como seda sobre a pele do alfa.

Do-Hyun sentiu a respiração acelerar. Não era apenas medo ou raiva, era algo que ele não podia controlar. O toque do ômega ativava sensações que ele nunca tinha experimentado, e isso o enfurecia — e excitava ao mesmo tempo. Ele tentou recuar, mas Hae-Sung segurou firmemente seu braço, guiando-o de volta.

“Você vai aprender, Do-Hyun… que resistência só aumenta o prazer da obediência”, disse Hae-Sung, o tom firme mas carregado de promessa. O alfa engoliu em seco, o corpo respondendo mesmo contra sua vontade.

Os demais membros da matilha observavam em silêncio, cientes de que aquela interação não era apenas um teste de submissão, mas o início de algo que transformaria completamente a dinâmica do poder dentro da matilha. O silêncio da noite parecia amplificar cada toque, cada olhar, cada comando.

Enquanto a lua brilhava sobre eles, Hae-Sung percebeu algo que o fez sorrir levemente. Do-Hyun não era apenas um alfa orgulhoso e resistente… ele era uma promessa de desafio e desejo, e Hae-Sung adorava desafios. A primeira noite de comando e teste tinha apenas começado, mas já estava claro: entre eles, o jogo de poder e desejo havia começado.

E assim, sob a luz fria da lua, a matilha observava silenciosa, sabendo que o alfa mais poderoso havia finalmente encontrado seu verdadeiro mestre — e a tensão entre eles só cresceria.

🐺🌙

O silêncio da clareira não era mais apenas paz — era tensão carregada, quase elétrica. Jin Hae-Sung observava cada respiração de Do-Hyun, cada contração muscular involuntária, cada gesto de resistência que denunciava desejo. Ele podia sentir a força bruta do alfa, mas também a vulnerabilidade contida, e isso o provocava de uma forma que palavras não conseguiam descrever.

“Vire-se”, ordenou Hae-Sung, firme, a voz baixa e hipnotizante. Do-Hyun obedeceu, relutante, sentindo cada músculo tremer com a tensão do comando. Seus olhos não se desviavam dos do ômega, e Hae-Sung percebeu o brilho de desafio misturado à curiosidade — exatamente como ele esperava.

Com passos lentos, Hae-Sung se aproximou por trás, deixando um rastro de calor invisível sobre as costas largas do alfa. Ele passou as mãos sobre os ombros de Do-Hyun, pressionando suavemente, guiando sem machucar, mas deixando claro que o controle era dele. Do-Hyun sentiu arrepios percorrerem seu corpo, uma mistura de raiva e excitação que ele não podia negar.

“Você sente isso, não é?” murmurou Hae-Sung, o hálito quente próximo ao ouvido do alfa. “Essa tensão… essa resistência… é o que me diz que você vai aprender a obedecer. E vai gostar disso.”

Do-Hyun endureceu os punhos, tentando manter postura firme. “Eu… não preciso… obedecer a ninguém”, disse, a voz rouca, mas o corpo traía suas palavras. Cada toque de Hae-Sung fazia a pele se arrepiar, o coração bater mais rápido, e o calor interno se espalhar pelo corpo como fogo.

Hae-Sung sorriu levemente, satisfeitos com a reação. Ele deslizou os dedos pela lateral do pescoço do alfa, provocando arrepios. “Ah, mas você já está obedecendo… apenas sem perceber.”

A proximidade aumentava a tensão. Hae-Sung aproveitou a oportunidade para testar limites: segurou o queixo de Do-Hyun e levantou o rosto dele, forçando o olhar do alfa a encontrar o seu. “Olhe para mim, Do-Hyun. Quero ver a verdade nos seus olhos. Quero ver se você vai resistir ou se entregará.”

Do-Hyun sentiu a pressão e o comando, mas também uma estranha segurança. O ômega não estava apenas exigindo obediência; ele estava controlando de forma magistral, provocando prazer e medo simultaneamente. E isso o confundia.

“Você é grande… forte… orgulhoso… mas aqui, sob minha presença, tudo isso conta menos do que pensa”, sussurrou Hae-Sung, descendo a mão pelo braço do alfa, tocando músculos tensos que respondiam involuntariamente ao toque.

O alfa respirou fundo, tentando resistir, mas a presença do ômega era esmagadora. Cada comando, cada toque, cada olhar penetrante fazia com que o corpo reagisse, traindo a mente que queria lutar contra a submissão.

Hae-Sung então se aproximou ainda mais, tão próximo que podia sentir o calor do corpo do alfa contra o seu. Passou as mãos pelas costas largas de Do-Hyun, pressionando, explorando, marcando mentalmente cada reação. Ele sabia exatamente onde tocar para provocar tensão sem quebrar a resistência, prazer sem consentimento explícito ainda.

“Você vai aprender, Do-Hyun… que obedecer pode ser mais intenso do que resistir”, murmurou, a voz baixa, quase um rosnado de predador. E então, com um movimento firme, guiou o alfa até o tronco de uma árvore, fazendo-o encostar-se. O corpo do alfa pressionava contra a madeira, os músculos tensos, e Hae-Sung explorava cada reação.

O toque do ômega se tornou mais insistente, passando pelas costas, pelos ombros e pelo pescoço, provocando arrepios que Do-Hyun tentava controlar. Mas a resistência estava diminuindo; cada comando e toque de Hae-Sung penetrava na mente e no corpo do alfa, deixando-o confuso, excitado e ainda irritado com sua própria vulnerabilidade.

“Você sente, não sente?” perguntou Hae-Sung, quase como um sussurro. “O que eu faço com você… e o que você sente… mesmo lutando…”

Do-Hyun não conseguiu responder. A força física do alfa ainda existia, mas sua mente e corpo estavam sendo dominados pelo toque, pelo comando, pelo olhar do ômega. Cada respiração compartilhada, cada toque sutil no músculo tenso ou no pescoço, criava uma mistura perigosa de prazer, medo e submissão que só Hae-Sung sabia manipular.

A lua brilhava intensamente acima, testemunha silenciosa do que acontecia na clareira. O alfa resistente estava sendo moldado, marcado pelo comando do ômega, e Hae-Sung sabia que aquela noite era apenas o começo. Do-Hyun ainda lutava, mas a entrega já começava a se formar, lenta e inevitável.

Hae-Sung deu um passo atrás, avaliando o trabalho feito. Ele sorriu levemente, satisfeito: o alfa mais forte da matilha estava começando a aprender o gosto da obediência, e aquele jogo de poder e desejo estava apenas começando.

E, enquanto o vento frio continuava a soprar, a matilha inteira dormia, sem perceber que a dinâmica de poder havia mudado para sempre — sob a dominação do ômega, e com o alfa mais resistente prestes a se render ao que sentia.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!