Capítulo 3 – Olhares e Proximidade

O sol ainda estava alto, filtrando-se pelas árvores e desenhando sombras dançantes sobre a clareira, mas Hae-Sung estava atento a cada movimento de sua matilha. Cada alfa e cada ômega realizava tarefas com precisão, mas seus olhos voltavam com frequência para Do-Hyun. O alfa grande e orgulhoso ainda carregava o peso da submissão forçada, mas havia algo diferente hoje: uma atenção silenciosa, um respeito relutante e uma tensão que nenhum deles podia ignorar.

Hae-Sung caminhava entre os membros, observando o treino matinal e analisando cada gesto. Era parte do seu controle — conhecer a matilha era conhecer cada reação, cada fraqueza, cada oportunidade de afirmar seu domínio. E quando os olhos âmbar do ômega encontraram Do-Hyun, um arrepio percorreu a espinha do alfa, mesmo que ele tentasse disfarçar.

O alfa estava encostado a um tronco, braços cruzados, observando os outros enquanto mantinha postura firme. Mas Hae-Sung podia sentir a tensão nos ombros, o calor que se acumulava no peito, e a maneira como o olhar de Do-Hyun não se afastava do ômega nem por um instante. Era um jogo silencioso — olhares que queimavam, olhares que provocavam, olhares que desafiavam e desejavam.

“Você observa demais”, murmurou Hae-Sung, aproximando-se do alfa, a voz baixa e firme, carregada de comando. Do-Hyun tentou ignorar, mas a presença do ômega era esmagadora, cada passo marcado, cada gesto calculado para chamar sua atenção e testar seus limites.

“Eu apenas… observo”, respondeu Do-Hyun, a voz firme, mas os músculos ainda tremendo sob a tensão do dia anterior. Ele queria parecer indiferente, mas cada fibra de seu corpo contradizia as palavras.

Hae-Sung sorriu levemente, deslizando os dedos pelo braço do alfa de forma casual — ou quase casual, mas o toque era suficiente para provocar arrepios. “Interessante… você não consegue esconder nada de mim”, murmurou. “Tudo que você sente, mesmo sem admitir, eu sei.”

O alfa tentou se afastar, mas o toque era sutil e insistente, como uma teia invisível que o mantinha preso. A tensão entre eles crescia com cada segundo que passava, misturando raiva, desafio e desejo. Hae-Sung estava aprendendo cada reação do corpo do alfa, cada contração involuntária, cada respiração pesada que escapava contra a vontade.

Enquanto a manhã avançava, Hae-Sung decidiu testar ainda mais limites. Guiou Do-Hyun até o centro da clareira, cercando-o com uma aura de comando que parecia pressionar o próprio ar ao redor.

“Fique aqui. Observar é bom, mas você também deve aprender a ser guiado”, disse, a voz firme, cada palavra um comando. Do-Hyun respirou fundo, sentindo a própria respiração acelerar. Obedecer ainda não era fácil, mas ele sentia cada vez mais prazer na proximidade do ômega.

Hae-Sung caminhou lentamente ao redor do alfa, tocando levemente o ombro, a lateral do pescoço, os músculos tensos das costas, tudo de forma estratégica. Cada toque era calculado para provocar desejo e submissão sem ceder ao físico completo, mantendo o alfa sempre em alerta, sempre excitado e sempre consciente de quem realmente comandava.

“Olhe para mim quando falar”, ordenou Hae-Sung, aproximando-se do rosto do alfa. Os olhos âmbar perfuravam os castanhos escuros, buscando reação, buscando a verdade que Do-Hyun ainda se recusava a admitir.

“Sim… ômega”, respondeu o alfa, a voz firme, mas a tensão em seu corpo denunciava a entrega involuntária.

Hae-Sung sorriu, satisfeito. Cada gesto, cada palavra, cada toque estava formando uma teia de controle e desejo, e o alfa grande e orgulhoso estava caindo nela, lentamente, quase sem perceber.

“Você acha que é forte, que pode resistir a tudo… mas aqui, sob meu olhar e meu toque, você aprende que a força física não importa. O que importa é obedecer, é sentir, é aceitar”, murmurou Hae-Sung, a voz baixa e carregada de promessa.

Do-Hyun respirou fundo, fechando os olhos por um instante, sentindo cada toque, cada comando, cada olhada do ômega penetrar fundo em sua mente e corpo. O orgulho ainda estava lá, mas misturado com uma excitação incontrolável e um desejo que ele tentava negar.

A matilha observava silenciosa, ciente de que o alfa mais resistente estava sendo moldado não apenas pelo físico, mas pelo psicológico, e que a tensão entre Hae-Sung e Do-Hyun estava prestes a explodir.

E, enquanto o sol iluminava lentamente a clareira, Hae-Sung percebeu que aquele jogo de olhares e proximidade estava apenas começando. Cada movimento, cada toque, cada comando minucioso aproximava o alfa da submissão completa, e Hae-Sung sabia que a paciência e o controle seriam suas armas mais poderosas.

🐺🌙

A clareira estava silenciosa, exceto pelo som da respiração de Do-Hyun, ainda tensa e pesada, e pelo sussurro firme de Hae-Sung que parecia envolver o ar. O alfa estava parado, ereto, tentando manter postura, mas cada fibra do corpo denunciava o efeito que o ômega tinha sobre ele. O simples toque, o olhar penetrante e os comandos silenciosos já provocavam uma mistura de frustração e excitação impossível de ignorar.

“Ajoelhe-se”, ordenou Hae-Sung, a voz baixa e hipnotizante, carregada de comando absoluto. Do-Hyun hesitou, mordendo o lábio, mas a pressão invisível da presença do ômega o fez obedecer. Cada movimento era um lembrete de quem realmente estava no controle — e cada hesitação apenas aumentava a tensão entre eles.

Hae-Sung aproximou-se lentamente, deixando o cheiro de seu corpo envolver o alfa, fazendo-o estremecer. Seus dedos deslizaram pelo pescoço e ombros de Do-Hyun, tocando suavemente, mas com firmeza, guiando cada músculo e cada reação. O alfa sentiu arrepios percorrerem a espinha, uma mistura intensa de resistência e desejo que ele não conseguia negar.

“Respire fundo. Sinta meu controle”, sussurrou Hae-Sung, passando a mão pela lateral do tronco do alfa. “Cada reação sua me pertence.”

Do-Hyun respirou profundamente, tentando se concentrar, mas o toque do ômega era como eletricidade sobre a pele. O coração acelerou, os músculos responderam involuntariamente, e mesmo com toda a raiva e orgulho tentando manter firmeza, a submissão começava a emergir de forma lenta e irresistível.

Hae-Sung desceu um braço pelo peito do alfa, pressionando levemente, sentindo cada reação, cada tensão, cada arrepio que percorria a pele de Do-Hyun. Cada gesto era calculado para provocar desejo e submissão sem permitir que o alfa perdesse completamente o controle, mantendo o jogo de poder e prazer em equilíbrio perfeito.

“Você sente isso, não sente?”, murmurou Hae-Sung perto do ouvido do alfa. “A tensão, o calor, o desejo… tudo porque você sabe que não pode me resistir completamente.”

O alfa fechou os olhos, respirando pesadamente, tentando negar, tentando manter postura, mas cada toque e cada comando do ômega penetrava mais fundo, ativando sensações que ele não podia controlar.

“Agora olhe para mim”, ordenou Hae-Sung, erguendo suavemente o queixo de Do-Hyun. O olhar âmbar fixou-se nos castanhos escuros, queimando, sondando, dominando. O alfa sentiu uma pressão no peito, uma mistura de raiva e prazer, sabendo que cada reação sua estava sendo registrada, estudada e controlada.

Hae-Sung aproximou-se ainda mais, o calor do corpo encostando levemente no alfa. Passou as mãos pelas costas largas de Do-Hyun, traçando linhas suaves, provocando arrepios e contrações involuntárias. Cada toque era uma promessa, cada sussurro, um comando silencioso que desafiava a resistência do alfa.

“Você vai aprender… que obedecer não é fraqueza, é poder. O poder de sentir, de experimentar algo que resistência nenhuma consegue impedir”, murmurou Hae-Sung, deslizando a mão pela lateral do pescoço de Do-Hyun, provocando um arrepio profundo que fez o alfa tremer levemente.

O alfa respirou fundo, o corpo reagindo automaticamente, mas a mente ainda lutando contra a submissão. Hae-Sung sorriu levemente, satisfeito com a reação. Ele passou os dedos pelos ombros e pelos músculos tensos, pressionando de forma calculada, mantendo o equilíbrio entre prazer e controle, entre dor e desejo.

“Isso… assim está melhor”, disse Hae-Sung, baixando a voz até quase um sussurro. Cada palavra penetrava na mente do alfa como comando silencioso. O suor escorria pelo corpo de Do-Hyun, os músculos ainda tensos, mas cada toque do ômega fazia com que a entrega se tornasse mais intensa, mais inevitável.

Enquanto o sol continuava a aquecer a clareira, Hae-Sung deixou que o alfa permanecesse ajoelhado, respirando pesadamente, sentindo o controle absoluto do ômega sobre seu corpo e mente. Cada toque, cada comando, cada olhar reforçava a dinâmica estabelecida: o alfa era grande e forte, mas sob Hae-Sung, estava aprendendo a se render, lentamente, quase sem perceber.

A tensão entre eles crescia a cada instante, e Hae-Sung sabia que aquele era apenas o início. O alfa mais resistente da matilha estava começando a experimentar o prazer da submissão, e a dinâmica entre os dois estava se tornando um jogo perigoso de dominação, desejo e entrega inevitável.

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